Renishaw TP200 probe system Guia de usuario

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Renishaw TP200 probe system Guia de usuario | Manualzz

Manual de Utilização

H-1000-5014-03-C

Apalpador TP200

© 1999 - 2006 Renishaw plc. Todos os direitos reservados

Este documento não pode ser copiado ou reproduzido no todo ou em parte, ou transmitido por qualquer outro modo ou por qualquer outro meio sem prévia autorização, por escrito, da Renishaw.

A publicação do material deste documento não implica em liberdade dos direitos de patente da Renishaw plc.

Isenção de responsabilidade

Foram feitos todos os esforços para assegurar que o conteúdo deste documento esteja livre de erros e omissões. Contudo, a Renishaw não oferece nenhuma garantia acerca do conteúdo deste documento e especifi camente isenta qualquer garantia sub-entendida. A Renishaw reserva no direito de alterar este documento e o produto aqui descrito sem obrigação de notifi car quaisquer pessoas destas mudanças.

Marcas registradas

O logotipo RENISHAW® e a logomarca do apalpador são marcas registradas da Renishaw plc no Reino Unido e outros países.

apply innovation é uma marca registada da Renishaw plc.

Todas as marcas e nomes de produtos utilizados neste documento são nomes comerciais, marcas comerciais, ou marcas registradas de seus respectivos proprietários.

Código Renishaw: H-1000-5014-03-C

Edição: 05 2006

Apalpador

TP200

Manual de Utilização

1

2

Prefácio

Declaração de Conformidade da CE

Os produtos TP200 e SCR200 foram fabricados em conformidade com o seguinte padrão:

BS EN 61326:1998/ Equipamento elétrico para controle de

A1:1998/A2:2001 medição e uso laboratorial – Requisitos

EMC.

Grau de imunidade de acordo com o

Anexo A – Locais industriais.

Nível de emissões conforme os limites da

Classe A (não doméstico).

e cumpre os requisitos da diretiva: -

89/336/EEC - Compatibilidade eletromagnética

O produto SCR200 foi fabricado adicionalmente em conformidade com a seguinte norma:-

EN 60825-1:1993/ Segurança de produtos laser.

A1:1997/A2:2001 Peça 1: Classifi cação de equipamento, requisitos e manual do utilizador.

e cumpre os requisitos da diretiva: -

73/23/EEC - Baixa tensão

A informação acima é um resumo das Declarações de Conformidade da CE completas. Cópias disponíveis, a pedido, à Renishaw.

3

Cuidados a observar com os produtos

O seu apalpador Renishaw e respectivos acessórios são instrumentos de precisão. Utilize os produtos e proceda à respectiva manutenção em conformidade com estas instruções, e conserve a embalagem para guardar os componentes sempre que estes não estejam em uso.

Garantia

A Renishaw plc garante os seus produtos desde que estes sejam instalados em conformidade com a documentação Renishaw respectiva. (É necessário o consentimento prévio da Renishaw quanto à utilização ou substituição de componentes de outras marcas tais como interfaces e cabeamentos). A não observância desta disposição pode invalidar a garantia Renishaw.

Patentes

Características do sistema TP200 e características de sistemas similares estão sujeitos as seguintes patentes e requerimentos de patentes.

EP 0142373

EP 0243766

EP 0293036

EP 0388993

EP 0392660

EP 0470234

EP 0501710

EP 0521703

EP 0544854

EP 0641427

EP 0740768

EP 0750171

EP 242747B

EP 279828B

EP 548328 B

EP 566719 B

JP 2,098,080

JP 2,510,804

JP 2,539,824

JP 2,545,082

JP 2,647,881

JP 3,004,050

JP 3,018,015

JP 3,101,322

JP 3,297,317

JP 3,294,269

JP 3,346,593

US 5,345,689

JP 505,622/1999

JP 507,145/1995

JP 507,918/1997

US 4651405

US 4769919

US 4813151

US 4817362

US 4916339

US 5,088,337

US 5,228,352

US 5,323,540

US 5,327,657

US 5,339,535

US 5,345,689

US 5,404,649

US 5,505,005

US 5,755,038

US 5,671,542

US 5,918,378

US 6012230

WO 97/35164

4

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Índice

Índice

1 Instruções de segurança ............................................................... 7

1.1 PI 200 - Instruções de segurança ........................................ 7

1.2 Cuidados com o produto ...................................................... 8

5

3 Descrição do produto .................................................................. 11

3.3 Interface PI 200 .................................................................. 14

3.4 Magazine de troca de pontas SCR200 .............................. 15

4 Especifi cações ............................................................................ 17

4.2 Forças de acionamento ...................................................... 20

4.3 Limites de fi m de curso ...................................................... 21

5 Procedimento de instalação – Apalpador TP200 ........................ 24

5.1 Montagem do apalpador no cabeçote da máquina ............ 24

5.2 Montagem da ponta no módulo ......................................... 26

5.3 Montagem do módulo para ponta no corpo do apalpador ...................................................................... 28

5.4 Reativação do apalpador ................................................... 28

6 Operação do apalpador TP200 ................................................... 29

6.3 Mudança manual do módulo da ponta ............................... 30

6

Índice

6.4 Operação com um cabeçote manual ................................. 30

6.5 Seleção do módulo da ponta ............................................. 31

6.7 Limites recomendados das pontas .................................... 32

6.8 Nível de acionamento ......................................................... 35

7 Procedimento de instalação – Magazine SCR200 ...................... 36

7.1 Montagem do magazine SCR200 na MMC (Máquina

Tridimensional) ................................................................... 36

7.2 Alinhamento do magazine SCR200 com os

Seixos da MMC .................................................................. 39

7.3 Referência do magazine SCR200 ...................................... 40

8 Operação do magazine SCR200 ................................................ 44

8.2 Colocação dos módulos no magazine ............................... 45

8.3 Indicadores de alimentação e de estado ........................... 46

8.4 Procedimento de troca de módulos para pontas................ 47

9.1 Corpo do apalpador e módulo TP200 ................................ 52

11 Acessórios................................................................................... 58

11.1 Pontas de alto desempenho ............................................... 58

11.2 Extensões e adaptadores .................................................. 58

11.3 Magazines para armazenamento dos módulos (manual) .. 58

12.1 Resumo dos códigos das peças ........................................ 59

Instruções de segurança

7

1.1 PI 200 - Instruções de segurança

A interface PI 200 deve ser conectada a um circuito de alimentação equipado com aterramento por meio de um cabo de alimentação de 3 vias.

Características elétricas:

Tensão de alimentação:

Freqüência:

Consumo:

Fusível:

Condições de operação:

85 V - 264 V

47 Hz - 63 Hz

10 W

1 A (T) HBC, 250 V

A Interface PI 200 foi desenvolvida para funcionar nas seguintes condições, as quais satisfazem (ou excedem) os requisitos da norma

BS EN 61010-1: 1993/A2: 1995.

Proteção por invólucro com classe de proteção:

IP30

Altitude máxima:

2000 m

Temperatura de funcionamento:

0 °C a 50 °C

Temperatura de armazenamento:

–10 °C a +70 °C

Umidade relativa máxima:

Categoria de instalação com sobretensão transiente:

80% até +31 °C, decrescendo linearmente até um máximo de 50% a +40 °C

II

Nível de poluição:

2

8

Instruções de segurança

1.2 Cuidados com o produto

O seu apalpador Renishaw e respectivos acessórios são instrumentos de precisão. Utilize e mantenha os produtos de acordo com as seguintes instruções.

Recomenda-se a utilização da embalagem original para armazenamento dos componentes, quando não estiverem em utilização

!

Aviso: O apalpador integra sensores de tensão de silício de elevada sensibilidade.

A queda ou choques violentos induzidos no apalpador podem provocar danos permanentes; o mesmo pode ser provocado pelo uso indevido dos componentes.

Introdução

9

2 Introdução

O sistema TP200 é um apalpador de ativação por contato com 13,5 mm de diâmetro, permitindo a rápida reconfi guração das pontas sem necessidade de recalibração. O sistema utiliza tecnologia de detecção eletrônica de tensão, para melhorar a exatidão da medição e a durabilidade operacional que podem ser obtidas em comparação com os apalpadores de contato de comutação kinematic.

O apalpador TP200 apresenta uma confi guração em duas partes, incluindo um corpo e um módulo removível para fi xação da ponta.

O módulo da ponta dispõe de diversas opções fi xas de força: ‘SF’

(força standard) ou ‘LF’ (força reduzida). Existe ainda o módulo ‘EO’

(deslocamento ampliado), que funciona com a mesma força do módulo ‘SF’, mas com um maior alcance de operação no eixo Z do apalpador.

O magazine (opcional) para troca de pontas SCR200 permite o armazenamento de pontas pré-calibradas e facilita a mudança automática das pontas controlada pelo programa de medição.

O apalpador e o magazine são alimentados através da interface

PI 200, a qual efetua o processamento do sinal e a comunicação com o controle da MMC.

10

Introdução

Apalpador

TP200

Módulo para pontas

TP200

Ponta

União

Kinematic

Magazine de troca de pontas SCR200

Interface

PI 200

Figura 1 – TP200-Sistema de apalpador de precisão com ativação por contato TP200

Descrição do produto

11

3.1 Apalpador

O corpo do apalpador TP200 aloja o sistema de detecção de tensão e de processamento eletrônico.

Quando a ponta entra em contato com a peça de trabalho, em um movimento de medição normal, a força aplicada à extremidade da ponta é transferida através do módulo da ponta e da união situada

à frente do corpo do sensor aos sensores de tensão de silício.

Uma defl exão da ponta de alguns mícrons é sufi ciente para ativar o apalpador. Os sinais provenientes do sensor são amplifi cados e processados através de um micro-circuito eletrônico híbrido. Os dados do sensor e os sinais de controle são transmitidos entre o apalpador e a interface PI 200 através de um par de condutores blindados, o que permite ao sistema TP200 ser compatível com a maior parte dos cabeçotes Renishaw e seus acessórios.

O corpo do apalpador TP200B utiliza a mesma tecnologia do sistema

TP200, mas foi concebido para uma maior tolerância às vibrações.

Deste modo, foi eliminado o problema da geração de disparos pelo

“ar”, provocados pelas vibrações transmitidas pela máquina CMM ou durante a utilização de pontas longas com elevadas velocidades de posicionamento.

Observação: A Renishaw não recomenda a utilização do sistema

TP200B com o módulo LF ou pontas inclinadas/estrela.

12

Descrição do produto

O módulo para ponta encontra-se localizado na frente do sensor através de uma união Kinematic com fi xação magnética. A união permite a remoção do módulo para ponta e a sua substituição, de modo que a ponta regresse a uma posição espacial com alta repetitividade, eliminando a necessidade de recalibração.

Furos de posicionamento da chave gancho

LEDs

Corpo do apalpador

Módulo para ponta

Anel deslizante

Ponta M2

Figura 2 – TP200 -Sistema de apalpador de precisão com ativação por contato TP200

Descrição do produto

13

O módulo para ponta efetua a fi xação de pontas M2 e dispõe de um fi m de curso nos eixos X, Y e +Z do apalpador. O fi m de curso no eixo -Z do apalpador é permitido através da separação do corpo do apalpador.

Estão disponíveis 3 módulos, com duas forças diferentes:

• O módulo SF (força standard) é adequado para a maior parte das aplicações.

• O módulo LF (força reduzida) é recomendado para utilização com pontas de esfera de baixa precisão ou em materiais delicados.

• O módulo EO (deslocamento ampliado) é recomendado para utilizações em que o aumento da velocidade da máquina CMM possa conduzir a distâncias de parada superiores à faixas de deslocamentos proporcionadas pelos módulos SF/LF. O módulo

EO apresenta um deslocamento adicional de 8 mm no eixo Z da sonda, para proteção contra danos ao corpo do apalpador em condições de deslocamento excessivo. A força é a mesma do módulo SF.

Este módulo aloja a outra metade correspondente da união

Kinematic de fi xação magnética (ver Figura 10), a qual assegura o posicionamento do apalpador com repetitividade. A união é composta por 3 pontos de contatos formados por ranhuras em V na parte traseira do módulo para ponta, assentada em 3 esferas localizadas na parte dianteira do corpo do apalpador. A 4ª ranhura em V e a esfera semi-embutida formam um dispositivo de alinhamento, para que o módulo tenha uma orientação única no eixo de rotação. O módulo e o eixo da ponta apresentam-se visivelmente desalinhados, se a união não se encontrar corretamente assentada.

14

Descrição do produto

O alinhamento manual é facilitado pelos símbolos de alinhamento (ver

Figura 10).

A tampa do módulo é formada por um anel deslizante (ver

Figura 2), o qual transfere o excesso de força para a corpo do sensor, se a distância de fi m de curso máximo do eixo Z for ultrapassada.

A interface PI 200 efetua a alimentação e o processamento dos sinais do apalpador TP200 e de até dois magazines de troca de pontas

SCR200. A interface PI 200 pode também controlar apalpadores de comutação Kinematic (TP2, TP20, TP6), além do apalpador TP200.

A interface PI 200 reconhece automaticamente o tipo de apalpador, determina o estado do apalpador e transmite os sinais de ativação do apalpador para o controle da MMC.

Quando é efetuada a mudança automática da ponta por meio do magazine de troca de pontas SCR200, a interface PI 200 inibe a ativação do apalpador e reativa o apalpador TP200, para compensar os efeitos da carga da nova ponta nos sensores de tensão. Em caso de fi m de curso ou erro, a interface PI 200 transmite os sinais para o controle da MMC para a interrupção do movimento da máquina

Durante os movimentos de posicionamento em alta velocidade

(deslocamento transversal rápido), é necessário reduzir a sensibilidade do apalpador, para impedir as ativações indesejadas provocadas pelas vibrações. O controle da MMC comuta automaticamente a interface PI 200 para um modo de baixa sensibilidade, de modo a impedir as ativações devido a vibrações, mas permitindo a emissão de ativações para parar o movimento da

MMC, em caso de uma colisão inesperada. Este modo é conhecido como “modo de amortecimento do apalpador” e é indicado por um

LED no painel de comando da interface PI 200.

Descrição do produto

15

Note que o apalpador não tem capacidade para registrar pontos com precisão, quando estiver selecionado o modo de amortecimento.

O fabricante da MMC efetua a confi guração da interface PI 200, não devendo ser necessário que o usuário efetue ajustes, exceto para acionar o botão de reativação, conforme explicado mais à frente neste manual.

3.4 Magazine de troca de pontas SCR200

O magazine SCR200 acomoda e protege até 6 módulos de ponta, permitindo a sua mudança automática. Os módulos são fi xados magneticamente nas posições, permitindo a montagem em qualquer posição e eliminando a necessidade de um posicionamento de alta exatidão. Não são necessários comandos especiais, pois a mudança das pontas requer apenas a programação de movimentos de posicionamento simples.

O magazine SCR200 dispõe ainda de um sistema de luz infravermelho e um sensor de efeito Hall, para detecção da presença do apalpador e para informar a interface PI 200 de que a mudança da ponta se encontra em curso. O modo de auto-teste efetua a verifi cação da luz infravermelho durante a alimentação do sistema.

O magazine está equipado com um mecanismo de fi m de curso, para reduzir a possibilidade de danos em caso de colisão. Quando o mecanismo é acionado, são emitidos sinais para o controle da MMC, para interrupção do seu movimento. O mecanismo de fi m de curso

é reativado automaticamente. Após uma colisão, o magazine deve regressar à sua posição de funcionamento normal, não devendo ser necessário qualquer nova referência.

16

Descrição do produto

Tampas

LEDs de alimentação e de estado

Sensor de efeito Hall

Interruptor de seleção de modo

Corpo do emissor/receptor de infravermelho

Figura 3 – Magazine de troca de pontas SCR200

Especifi cações

17

4 Especifi cações

Os seguintes dados são provenientes de um equipamento de ensaio de alta exatidão de medição e podem não representar o desempenho alcançado em uma MMC. Entre em contato com o fornecedor da

MMC e solicite informações sobre a precisão do seu sistema.

NOTAS: Testado com pontas em aço M2 Renishaw e pontas GF. velocidade de medição: 8 mm/s

Repetitividade e medições de formas bidimensionais XY (2D) conforme especifi cado nas normas de ensaio internas da Renishaw.

Medições de formas tridimensionais conforme norma ASME B89.4.1-

1997, relativas a medições ponto a ponto.

4.1.1

Repetitividade unidirecional (2

σ µm) (ver Figuras 4 e 5)

Comprimento (mm) Nível de acionamento

Tipo de ponta

A B 1 (µm) 2 (µm)

Reta

Reta

Reta

Reta

Estrela

Estrela

10

50

70

100

5

50

20

20

0,20

0,40

0,70

1,00

0,50

0,70

0,25

0,50

1,00

1,20

0,70

1,00

18

Especifi cações

A

Figura 4 – Comprimento da ponta recomendado (ponta reta)

A

B

Figura 5 – Comprimento da ponta recomendado (ponta em estrela)

Especifi cações

4.1.2

Desvio da medição de forma XY (2D) (ver Figuras 4 e 5)

Tipo de ponta

Reta

Reta

Reta

Reta

Estrela

Estrela

Comprimento (mm)

A

10

B

50

70

100

5

50

20

20

Nível de acionamento

1 (µm)

±0,40

±0,80

±0,90

±1,70

±1,00

±1,00

2 (µm)

±0,50

±0,90

±1,50

±2,00

±1,20

±1,20

4.1.3

Desvio da medição de forma XYZ (3D) (ver Figuras 4 e 5)

Tipo de ponta

Comprimento (mm) Nível de acionamento

Reta

A

10

B

1 (µm)

±0,65

2 (µm)

±0,90

Reta

Reta

Reta

Estrela

Estrela

50

70

100

5

50

20

20

±1,00

±2,00

±4,00

±1,50

±3,00

±1,40

±3,00

±5,50

±2,20

±4,00

19

20

Especifi cações

4.1.4

Repetitividade na troca de ponta

Mudança automática com magazine SCR200

Mudança manual

1,0 µm, máx.

2.0 µm, típico

4.2.1

Módulo apalpador com força padrão

Comprimento da ponta

20 mm com fi m de curso típico

50 mm com fi m de curso típico

50 mm com fi m de curso máximo

Eixo XY Força reduzida (g)

45

20

25

Eixo XY Força elevada (g)

70

40

50

Eixo Z+

(g)

490

490

1500

4.2.2

Módulo apalpador com força reduzida

Comprimento da ponta

20 mm com fi m de curso típico

50 mm com fi m de curso típico

50 mm com fi m de curso máximo

Eixo XY Força reduzida (g)

20

10

15

Eixo XY Força elevada (g)

30

15

25

Eixo Z+

(g)

160

160

450

Especifi cações

21

Eixo XY

±14°

Eixo Z+

4,5 mm (SF/LF)

12,5 mm (EO)

Eixo Z-

4,0 mm

Forças de ativação

0,002 N (2 gF) (na extremidade da ponta de

50 mm)

Velocidades de medição

0,5 mm/s - 80 mm/s

Taxa de ativação

5 ativações/s máx.

Sentidos de leitura

(6): ±X, ±Y, ±Z

Vida útil do módulo

>10 milhões de ativações

Força de extração do módulo

800 g -1000 g

Comprimento do cabo do apalpador

Máx. 50 m x 0.22 mm²

Resistência do cabo do apalpador

Máx. 5

Ω / condutor

Temperaturas de operação

+10 °C a +40 °C

Temperaturas de armazenagem

-10 °C a +70 °C

Comprimento do apalpador

43 mm

Diâmetro do apalpador

13,5 mm

Conector do apalpador

Rosca M8 x 1,25 x 5 mm

Suporte para ponta

Rosca M2 x 0,4 mm

Classe de proteção

IP30

Peso: sensor

15 g

Peso: módulo

7 g

22

Especifi cações

4.5 Dimensões

Rosca M8 x 1,25.

5,0 mm

LEDs

Ø13,5 mm

30,0 mm

4,0 mm

Junção kinematic

SF/LF 13,0 mm

EO 24,0 mm

(módulo não indicado na fi gura)

Rosca M2 x 0,4

14° 14°

Deslocamento

XY máximo

Figura 6 – Dimensões do apalpador

TP200

SF/LF 4,5 mm

EO 12,5 mm

Deslocamento +Z

Deslocamento -Z através da separação do módulo do sensor do o corpo do apalpador

Todos os módulos =

4 mm

245,0 mm

Especifi cações

23

65,0 mm

190,0 mm

Figura 7 – Dimensões do SCR200

24

Procedimento de instalação – Apalpador TP200

5 Procedimento de instalação –

Apalpador TP200

5.1 Montagem do apalpador no cabeçote da máquina

• Proceder com o máximo cuidado, para evitar a queda do apalpador durante a instalação. Montar o apalpador no cabeçote, antes de colocar o módulo para pontas.

5.1.1 Cabeçotes com conector M8

• Ver Figura 8.

• Rosqueie a extremidade roscada do apalpador no conector M8 do cabeçote, e aperte-o manualmente.

• Encaixar a chave gancho S1 (incluída) nos furos de fi xação e aperte com a mão.

• O torque de aperto recomendado é de 0,3 – 0,5 Nm.

Cabeçote do apalpador com conector M8

Chave gancho S1

Figura 8 – Instalação do apalpador TP200 no cabeçote M8

Procedimento de instalação – Apalpador TP200

25

5.1.2 Cabeçotes Renishaw com sistema de acoplamento

Autojoint

• Ver Figura 9.

• Montar o apalpador no cabeçote utilizando um adaptador PAA, antes de efetuar a instalação do módulo para pontas, conforme indicado para os cabeçotes M8.

• Posicione o adaptador no cabeçote e trave a união Autojoint com a chave S10.

Montagem de auto-junção

Chave da união

Autojoint S10

Chave gancho S1

Figura 9 – Instalação do apalpador TP200 em cabeçotes com união

Autojoint

26

Procedimento de instalação – Apalpador TP200

5.2 Montagem da ponta no módulo

• Ver Figura 10.

• No caso de pontas únicas, rosqueie manualmente a ponta no suporte roscado do módulo. Encaixar a chave gancho S7

(incluída) no furo da ponta e aperte manulmente, até o torque entre 0,05 e 0,15 Nm.

Atenção: o torque máximo admissível para o aperto é de 0,3 Nm.

• Quando forem utilizadas montagens de pontas descentralizadas ou em estrela , monte o conjunto com folga e aproxime o módulo do apalpador para verifi car o alinhamento. Ajuste o alinhamento com o módulo removido e aperte conforme indicado com uma ou duas chaves gancho S7, conforme necessário.

• As pontas Renishaw GF (Fibra de carbono) devem ser apertadas com a chave S20 (fornecida com o conjunto da ponta). Durante o aperto de pontas ou extensões GF, não aplicar forças de aperto na haste da ponta. Poderá ser necessário utilizar duas chaves

S20 ou S20 e S7 em combinação, parar apertar as uniões roscadas no mesmo eixo. Consulte o folheto de instalação

(H-1000-4003) fornecido com a ponta.

Procedimento de instalação – Apalpador TP200

27

Marcas de alinhamento

Símbolos de alinhamento

União

Kinematic

Marcas de alinhamento

Ponta M2

Chave gancho S7

Figura 10 – Instalação de uma ponta no módulo para ponta e montagem do módulo no apalpador

28

Procedimento de instalação – Apalpador TP200

5.3 Montagem do módulo para ponta no corpo do apalpador

• Ver Figura 10.

• Examine visualmente as superfícies de contato do módulo da ponta e do apalpador, verifi cando se existe sujeira ou outras impurezas. Se necessário, limpe as superfícies de contato com o material de limpeza CK200 (incluído), (consulte o capítulo

‘Manutenção’).

• Aproxime o módulo da ponta ao corpo do apalpador, de modo que as marcas de alinhamento fi quem alinhadas. Permita a fi xação do módulo da ponta, por ação da força magnética.

• Reative o apalpador, conforme indicado no capítulo ‘Reativação do apalpador’.

5.4 Reativação do apalpador

• Pressione o botão RESET, situado no painel frontal da interface PI

200, durante 2 segundos, para reativar o apalpador no estado de assentamento (armado).

!

AVISO: A ativação do apalpador é inibida, quando o botão

RESET é acionado. Antes de acionar o botão, a MMC deve estar parada, com a ponta do apalpador afastada da peça de trabalho.

NOTA: Quando a apalpador TP200 se encontra montado em um cabeçote motorizado, a ação do movimento de indexação do cabeçote é equivalente à ação do botão RESET.

Operação do apalpador TP200

29

O apalpador TP200 dispõe de 2 estados de operação normal: armado e ativado. O apalpador deve encontrar-se no estado “armado” exceto durante os momentos em que a ponta é defl etida pelo contato com a peça de trabalho.

Quando o apalpador se encontra armado (também chamado

“assentado” ou “reativado”) os seguintes indicadores do painel da interface PI 200 estarão acesos:

• PROBE - SEATED

Juntamente, o LED do cabeçote estará aceso e os LEDs do corpo do apalpador TP200 estarão apagados. Os LEDs poderão as vezes estar apenas levemente acesos, o que indica um nível reduzido de vibração.

30

Operação do apalpador TP200

Quando a ponta toca na peça de trabalho os LEDs no corpo do apalpador acendem com uma luz forte. Os LEDs SEATED

(ASSENTADO) e do cabeçote apagam-se.

O apalpador deverá permanecer no estado ativado apenas durante o mínimo de tempo necessário para inverter o movimento da MMC e se afastar da peça de trabalho.

Se o apalpador permanecer ativado durante mais de 10 segundos, o sistema afasta-se do zero de referência e a interface PI 200 emite um sinal sonoro de aviso. Afaste o apalpador da peça de trabalho e consulte o capítulo ‘Reativação do apalpador’.

6.3 Mudança manual do módulo da ponta

• Para esta operação, a MMC deve estar parada em uma posição de segurança.

• Remova o módulo da ponta e guarde-o em um local seguro.

• Para instalar outro módulo, consulte o capítulo ‘Instalação do módulo da ponta no corpo do apalpador’.

• Se forem utilizados cabeçotes modelo MH8 ou MIH, destrave e trave novamente o cabeçote antes de reativar o apalpador.

• Reative o apalpador, conforme indicado no capítulo ‘Reativação do apalpador’.

6.4 Operação com um cabeçote manual

Após a reorientação manual do apalpador (utilizando cabeçotes PH1,

MH8 ou MIH) o apalpador deve ser reativado. Consulte o capítulo

‘Reativação do apalpador’.

Operação do apalpador TP200

31

6.5 Seleção do módulo da ponta

A opção de SF é adequada para a maioria das aplicações, permitindo uma máxima capacidade de deslocamento da ponta.

O módulo de LF deve ser utilizado quando a aplicação necessita a utilização de pontas com esferas de diâmetro inferior a 1,0 mm

(especialmente os modelos PS29R, A-5000-7800) ou quando a força de fi m de curso possa reduzir o risco de marcar ou riscar a superfície da peça de trabalho.

O módulo EO (deslocamento ampliado) é recomendado para utilizações em que o aumento da velocidade da máquina CMM possa conduzir a distâncias de parada superiores a faixa de deslocamentos proporcionadas pelos módulos SF/LF.

Note que a força de fi m de curso, no eixo X-Y, varia com a direção e o deslocamento, para um determinado comprimento de ponta. Nos eixos X-Y, existem 3 posições das forças máxima e mínima, conforme indicado na Figura 11.

Força máxima

Força reduzida

Figura 11 – Posições dos pontos de força máxima e mínima

32

Operação do apalpador TP200

Para obter os melhores resultados, tenha em consideração as seguintes recomendações, quanto a seleção e instalação das pontas:

• Utilize sempre a ponta mais curta possível.

• Minimize a massa da ponta utilizando, quando possível, pontas com haste em cerâmica ou em fi bra de carbono (GF). Para mais informações, consulte o catálogo de pontas Renishaw.

• Trabalhe sempre dentro dos limites recomendados para cada ponta.

• Mantenha as esferas, as roscas e as superfícies de contato sempre limpas.

• Aperte as pontas apenas com as chaves fornecidas com o equipamento.

• Utilize os processos de mudança de pontas do sistema, para otimização da sua exatidão e utilização de funções especiais.

• Calibre sempre as pontas na velocidade de medição adequada para o programa de medição da ponta. Se a velocidade de trabalho for alterada, as pontas devem ser recalibradas.

6.7 Limites recomendados das pontas

A capacidade de deslocamento máximo do apalpador TP200 é determinada pela massa da ponta e da distância entre o suporte da ponta e o centro de gravidade. Os limites operacionais são: -

Módulo de força reduzida

Módulo de força padrão

3 g a 20 mm

8 g a 50 mm

Operação do apalpador TP200

33

Na prática, o deslocamento da ponta é limitado pelo nível de vibração da MMC, orientação do apalpador e fl exibilidade do controle da MMC.

Os limites operacionais recomendados são indicados nas Figuras 12 e 13.

Os limites operacionais podem ser ultrapassados, mas o usuário deve levar em consideração que devem ser realizados ensaios, para verifi car a possibilidade da aplicação e o seu efeito nos resultados das medições assim efetuadas.

Mín 5 mm

Máx 20 mm

Aço máx:

20 mm

GF máx:

50 mm

Máx 20 mm

Figura 12 – Limites recomendados de pontas para os módulos de força baixa

34

Operação do apalpador TP200

Mín 5 mm

Máx 20 mm

Aço máx:

50 mm

GF máx:

100 mm

Máx 30 mm

Figura 13 – Limites recomendados de pontas para os módulos de força padrão/EO

Operação do apalpador TP200

35

Em algumas circunstâncias, a vibração pode provocar ativações falsas no ar durante as medições; nestas condições a sensibilidade do apalpador deve ser reduzida. As falsas ativações podem ocorrer quando são utilizadas pontas de grandes dimensões ou peso, ou quando existe transmissão de vibrações pelo pavimento, provocadas por máquinas ou tráfego veicular nas proximidades.

• Nível de ativação 1 – modo de sensibilidade mais elevado e maior exatidão da medição.

• Nível de ativação 2 – modo de sensibilidade à vibração mais baixo, mas com uma pequena perda de exatidão na medição.

O nível de ativação é selecionado através do interruptor 10, situado no painel traseiro da interface PI 200:

• Nível 1 – interruptor 10 PARA BAIXO

• Nível 2 – interruptor 10 PARA CIMA

NOTA: Nas versões da interface PI 200 anteriores à V9, o nível de ativação era ajustado através do interruptor 11.

A seleção do nível de ativação não afeta a sensibilidade, quando o apalpador se encontra em modo de amortecimento.

Contatar o fornecedor da MMC, antes de efetuar quaisquer ajustes nos parâmetros da interface PI 200.

Recalibre sempre as pontas, após a mudança do nível de ativação.

36

Procedimento de instalação – Magazine SCR200

7 Procedimento de instalação

– Magazine SCR200

7.1 Montagem do magazine SCR200 na MMC

(Máquina Tridimensional)

• Ver Figura 14.

• Colocar a base de montagem sobre uma das buchas roscadas na mesa da MMC e fi xar com um parafuso M8 ou M10 e a chave

Allen (incluídos no fornecimento).

Para buchas M12 pode ser utilizada uma base especial com parafuso incorporado.

Ref. M-1371-0298

Apertar o suporte de montagem M12 com a chave gancho S1

(incluída).

• Posicionar a base do magazine SCR200 sobre a base de montagem e aperte parcialmente o parafuso de fi xação com a chave Allen de 1,5 mm (incluída).

• Antes de apertar totalmente o parafuso de fi xação, gire o magazine e alinhe-o com os eixos da MMC, conforme indicado a seguir.

NOTAS: As instruções do fornecedor da MMC indicarão o método de alinhamento recomendado.

O alinhamento do magazine SCR200 com os eixos da MMC pode ser necessário para alguns programas de medição sendo aconselhado para maior facilidade de programação.

Procedimento de instalação – Magazine SCR200

37

Interruptor de seleção de modo

Esquerda Direita

Chave Allen de 1,5 mm

Base de montagem M12

Base de montagem

Parafuso M8/M10

Chave gancho

S1

Figura 14 – Montagem do magazine SCR200 na MMC

38

Procedimento de instalação – Magazine SCR200

P5

P6

P1

Z+

Y+

X+

P3

P4

P7

P8

P2

Figura 15 – Referência do magazine SCR200

Procedimento de instalação – Magazine SCR200

7.2 Alinhamento do magazine SCR200 com os eixos da MMC

• Alinhe o magazine visualmente.

• Tome as coordenadas dos pontos P1 e P2 (ver Figura 15).

• Gire cuidadosamente o magazine, até que a diferença entre os pontos P1 e P2 seja inferior a 0,2 mm.

• Aperte o parafuso de fi xação com a chave Allen de 1,5 mm

(incluída).

39

40

Procedimento de instalação – Magazine SCR200

7.3 Referência do magazine SCR200

A Renishaw recomenda a utilização da ponta PS2R (incluída) para a efetuar a referência do magazine SCR200.

NOTA: Para os magazines anteriormente fornecidos com uma ponta

PS35R, as instruções são idênticas.

Se for utilizada uma ponta diferente, o comprimento (L) (mínimo de

20 mm) e o raio da esfera (R) devem ser utilizados para calcular as diferenças.

As instruções seguintes baseiam-se na tomada de coordenadas de pontos de toque não compensados. Portanto, as posições de referência para mudança dos módulos são expressas em coordenadas absolutas da máquina. O sistema de eixos X, Y, Z referem-se aos eixos do magazine indicados na Figura 15.

IMPORTANTE

O magazine SCR200 NÃO DEVE estar ligado à interface PI 200, durante a execução do procedimento de referência do mesmo.

• Desligar o conector elétrico, antes da referência do magazine.

• Abrir as tampas das posições 1 e 6 e travá-las na posição de abertura, deslocando-as no sentido do centro da magazine.

7.3.1 Defi nição da profundidade da estação (Y)

• Tome as coordenadas do ponto P3 (ver Figura 15).

• A profundidade da estação para todas as posições é:

{Y = P3 + R (1 mm) + 14,0 mm}

Procedimento de instalação – Magazine SCR200

41

7.3.2 Defi nição da altura da estação (Z)

• Tome as coordenadas do ponto P4 na face superior (ver Figura

15), tendo o cuidado de não tomar as coordenadas na etiqueta.

• A altura da estação para todas as posições é:

{Z = P4 – L (20 mm) – R (1 mm) – 18,6 mm}.

7.3.3 Defi nição dos centros das estações no eixo X, para as posições das estações 1, 2 e 3 (X1, X2, X3)

• Ver Figura 15.

• Tome as coordenadas dos pontos P5 e P6, utilizando a haste da ponta para medir as bordas da chapa de retenção do módulo na estação 1.

• Defi nição do centro da estação 1: {X1 = ponto central P5/P6}.

• Defi nição do centro da estação 2: {X2 = X1 + 30 mm}.

• Defi nição do centro da estação 3: {X3 = X1 + 60 mm}.

7.3.4 Defi nição dos centros das estações no eixo X, para as posições das estações 4, 5 e 6 (X4, X5, X6)

• Ver Figura 15.

• Tome as coordenadas dos pontos P7 e P8, utilizando a haste da ponta para medir as bordas da chapa de retenção do módulo na estação 6.

• Defi nição do centro da estação 6:

{ponto central P7/P8 = X6}.

• Defi nição do centro da estação 4: {X4 = X6 - 60 mm}.

• Defi nição do centro da estação 5: {X5 = X6 - 30 mm}.

42

Procedimento de instalação – Magazine SCR200

Resumo das coordenadas das posições das estações:

Posição da estação 1 = X1, Y, Z

Posição da estação 2 = X2, Y, Z

Posição da estação 3 = X3, Y, Z

Posição da estação 4 = X4, Y, Z

Posição da estação 5 = X5, Y, Z

Posição da estação 6 = X6, Y, Z

!

AVISO: O valor constante Y considera que a magazine

SCR200 se encontra alinhado com os eixos da MMC ou que utiliza o seu próprio sistema de coordenadas.

Após a referência do magazine SCR200:

• Feche as tampas das estações 1 e 6.

• Selecione o modo de operação (Trava Ligada ou Desligada consulte o capítulo ‘Modos de operação’).

• Conecte o cabo à interface PI 200 e observe as indicações dos

LEDs POWER (Alimentação) e STATUS (Estado).

• Consulte o capítulo ‘Carregamento dos módulos no magazine’.

Procedimento de instalação – Magazine SCR200

43

Os cabos para conexão do magazine SCR200 à interface PI 200 encontram-se disponíveis na Renishaw em 3 comprimentos.

As referências dos cabos disponíveis são:

A-1016-7630 (PL63)

A-1016-7631 (PL64)

A-1016-7632 (PL65)

5 m long

10 m long

15 m long

Cabo SCR200

Cabo SCR200

Cabo SCR200

Para aplicações com dois magazines é necessário um cabo divisor duplo.

A referência do cabo é:

A-1016-7660 (PL97) Cabo SCR200 duplo

NOTA: São necessários 2 cabos padrão com o comprimento correto, além do cabo adaptador duplo SCR200, o qual deve ser instalado na interface PI 200.

44

Operação do magazine SCR200

8 Operação do magazine SCR200

O magazine SCR200 pode ser operado em dois modos, dependendo dos requisitos da aplicação e da acessibilidade do magazine SCR200 durante a operação normal.

Com a proteção acionada (TAMPER PROOF ON), o ciclo de mudança da ponta é iniciado por meio da movimentação da ponta em frente da face do sensor de efeito Hall, para o magazine detectar a presença do apalpador, antes da sua entrada em uma estação de troca. Neste modo de operação, a simples interrupção do feixe de luz não inibe a ativação do apalpador, portanto este não pode ser acidentalmente inibido durante o funcionamento normal. Por exemplo, colocando os dedos em frente ao feixe de luz ou da abertura da tampa de uma das posições de acoplamento.

Com o modo de segurança desligado (TAMPER PROOF OFF), é possível a entrada direta nas posições de acoplamento. Os feixes de luz detectam a entrada do apalpador em uma posição de troca e inibem as ativações do apalpador. Neste modo de operação, é possível uma mudança de ponta mais rápida, mas a Renishaw recomenda a sua utilização apenas em situações em que o acesso ao magazine seja restringido pela operação automática da MMC.

Operação do magazine SCR200

45

Seleção do modo de operação

• Remova o conector elétrico.

• Mova o interruptor deslizante (ver Figura 14): -

PARA A ESQUERDA para Posição de Segurança Ativada

(Tamper proof ON)

PARA A DIREITA para Posição de Segurança Desativada (Tamper proof OFF)

• Instalar novamente o conector elétrico.

• Confi rme se as indicações POWER e STATUS indicam o modo de funcionamento correto.

8.2 Colocação dos módulos no magazine

A Renishaw recomenda a colocação manual dos módulos no corpo do apalpador. O sistema efetua uma rotina automática de mudança da ponta, antes de sua calibração; depois o módulo é carregado no magazine.

A MMC deve ser utilizada para efetuar o carregamento dos módulos no magazine, através do procedimento ‘Procedimento de troca de módulos para pontas’.

É possível efetuar o carregamento manual do magazine, mas deverá ser tomado todo o cuidado para obter um alinhamento correto do módulo com o corpo, pois o sistema não emite qualquer aviso sobre o assentamento incorreto do módulo ; nestas condições, as medições são efetuadas com grandes erros.

46

Operação do magazine SCR200

8.3 Indicadores de alimentação e de estado

A face superior do magazine possui dois LEDs: -

Alimentação (POWER) - verde

Estado (STATUS) - vermelho

ALIMENTAÇÃO ESTADO

OFF

OFF

ON

Piscando durante 10 s

Piscando durante 5 s

OFF

ON

ON

Piscando

ON

Piscando

Piscando

MAGAZINE SCR200

Auto-teste, Segurança Ativada

(Tamper Proof ON)

Auto-teste, Segurança Ativada

(Tamper Proof OFF)

Magazine Parado, Segurança

Ativada (Tamper Proof ON)

Magazine Parado, Segurança

Ativada (Tamper Proof OFF)

Troca em andamento

Auto-teste não executado

Operação do magazine SCR200

47

8.4 Procedimento de troca de módulos para pontas

Armazenamento do módulo – Segurança Ativada (Tamper Proof

ON) (Ver Figura 16)

Consulte o capítulo sobre referência do magazine SCR200 para as defi nições das coordenadas X(n), Y, Z.

1. Mova para as coordenadas de início para ativação do sensor de efeito Hall:

{Xs, Z}

onde Xs = X1 + 82 mm e

Ys = P3 + R (1 mm) - 7,5 mm.

2. Mover ao longo do eixo X- para:

{Xs - 12 mm}

a uma velocidade mínima de 5 mm/s.

3. Mova ao longo do eixo X para o centro da posição de troca vazia desejada (n):

{X(n), Ys, Z}

NOTAS: Se o conjunto da ponta apresentar um componente fora de centro ou estrela saliente no eixo Y+, é possível (após a operação

1) efetuar o movimento ao longo do eixo Y- e sair do raio de luz durante um máximo de 5 s, para evitar uma colisão com o suporte do magazine SCR200 ou outra ponta armazenada no magazine.

48

Operação do magazine SCR200

4. Mover ao longo do eixo Y+ para a posição de troca (n):

{X(n), Y, Z}

5. Mover ao longo do eixo Z+ para a coordenada de liberação:

{X(n), Y, Zr}

6. Mova ao longo do eixo Y- para uma coordenada afastada da tampa da posição de troca:

{X(n), Ys, Zr}

Armazenamento do módulo– Segurança Desativada (Tamper

Proof OFF)

Consulte o procedimento Armazenamento do módulo de ponta

– Segurança Ativada (Tamper Proof ON), omitindo as operações

1 e 2.

NOTAS: Não é necessário parar o movimento da MMC nas coordenadas iniciais neste modo de operação, desde que a posição de acoplamento seja introduzida no eixo Y+ nas posições especifi cadas de X(n) e do eixo Z.

Operação do magazine SCR200

49

Operações 1-3

Z+

Y+

X+

Operação 4

Operação 5

Operação 6

Figura 16 – Procedimento de mudança da ponta – Armazenamento do módulo da ponta

50

Operação do magazine SCR200

Operação 1

Z+

Y+

X+

Operação 2

Operação 3

Operação 4

Figura 17 – Procedimento de mudança da ponta – Troca de um módulo de ponta armazenado

Operação do magazine SCR200

51

Troca de um módulo de ponta

Este procedimento é aplicável a ambos os modos de operação. Ver a

Figura 17.

Consulte o capítulo de ‘Referência do magazine SCR200’ para as defi nições das coordenadas X(n), Y, Z.

1. A partir das coordenadas da posição de acoplamento anterior:

Zr}

Mova ao longo do eixo X para a posição de troca (n) que contém o módulo de ponta desejado:

{X(n), Zr}

2. Mova ao longo do eixo Y+ para o centro da posição de troca:

{X(n), Y, Zr}

3. Mova ao longo do eixo Z- para a coordenada da posição de troca desejada (n):

Z}

4. Mova ao longo do eixo Y- para uma coordenada afastada da tampa da posição de acoplamento:

{X(n), Z}

Continue o programa de medição da peça.

52

Manutenção

9 Manutenção

9.1 Corpo do apalpador e módulo TP200

O mecanismo de acoplamento Kinematic, o qual efetua a ligação do corpo do apalpador ao módulo da ponta, integra dispositivos de contato com esferas de precisão e ranhuras em V. O mecanismo de acoplamento foi testado em uma ampla variedade de ambientes e apresenta uma elevada tolerância a poeira não metálica, mas é recomendável a sua inspeção regular e a limpeza com o material de limpeza CK200 (incluído), assegurando um elevado desempenho de operação. As instruções de utilização encontram-se incluídas no kit de limpeza (Ref. A-1085-0016).

Compete ao usuário determinar a freqüência da limpeza, de acordo com as condições de utilização do equipamento.

As esferas, as roscas e as superfícies de contato das pontas devem ser limpas com um pano ou solvente apropriado.

Os módulos para ponta que não estejam em utilização devem ser armazenados nas posições de troca vazias do magazine SCR200 ou nas respectivas embalagens originais.

Recomenda-se a limpeza periódica das posições de troca, tampas e superfícies exteriores do magazine com um pano de limpeza apropriado, impedindo a contaminação dos módulos.

Diagnóstico de falhas

53

10 Diagnóstico de falhas

Falhas

Indicadores da

Interface PI 200

Possíveis causas

Correção

A MCC não registra a ativação do apalpador, mas este funciona normalmente, quando a ponta é defl etida com a mão.

LED STOP aceso.

LED TP200 aceso.

O LED ‘SEATED’ funciona normalmente.

O controle da MMC ou um sistema Renishaw ativou um sinal de parada (STOP).

O mecanismo de fi m de curso do apalpador

SCR200 esta acionado.

Verifi que o estado do cabeçote motorizado

Renishaw ou os outros sistemas.

Remova a obstrução e permita a reativação do mecanismo de fi m de curso.

Falhas

Indicadores da

Interface PI 200

Possíveis causas

Correção

O apalpador não efetua a ativação e o LED do apalpador acende apenas ligeiramente quando a ponta toca na peça de trabalho, mas o apalpador funciona normalmente, quando a ponta é defl etida manualmente.

LED ‘SEATED’ aceso.

Velocidade de ativação muito baixa.

Ponta muito pesada.

Apalpador em posição normal em relação à superfície da peça de trabalho.

Aumentar a velocidade da medição.

54

Diagnóstico de falhas

Falhas

Indicadores da

Interface PI 200

Possíveis causas

Correção

O apalpador não arma ou não permanece armado, quando o botão RESET é liberado.

Os LEDs do apalpador permanecem apagados.

LED ‘STD’ aceso.

LED ‘SEATED’ apagado.

Sensor do apalpador defeituoso.

Circuito aberto nas conexões do apalpador.

Remova o apalpador e teste o sistema por substituição.

Verifi car as conexões entre o apalpador e a interface PI 200.

Falhas

Indicadores da

Interface PI 200

Possíveis causas

Correção

O apalpador não arma ou não permanece armado, quando o botão RESET é liberado.

Os LEDs do apalpador permanecem acesos.

LED ‘TP200’ aceso.

LED ‘SEATED’ apagado.

Corpo do apalpador defeituoso ou danifi cado por colisão.

Remova o apalpador e teste o sistema por substituição.

Diagnóstico de falhas

55

Falhas

Indicadores da

Interface PI 200

Possíveis causas

Correção

Ativações falsas quando a MMC está parada; os LEDs do apalpador oscilam.

LED ‘TP200’ aceso.

O LED ‘SEATED’ funciona normalmente.

Corpo do apalpador defeituoso.

Apalpador mal apertado no cabeçote.

Excesso de vibração provocada por fonte externa.

Excesso de vibração provocada pela MMC.

Remova o apalpador e teste o sistema por substituição.

Aperte corretamente o apalpador.

Remova a causa ou isole corretamente a

MMC.

Verifi que a alimentação de ar da MCC.

Repare o sistema de movimentação pneumático da MMC.

Falhas

Indicadores da

Interface PI 200

Possíveis causas

Correção

Ativações falsas com velocidade de medição; os LEDs do apalpador oscilam.

LED ‘DAMPED’ apagado.

O LED ‘SEATED’ funciona normalmente.

Ponta muito grande ou pesada.

Excesso de vibração provocada pela MMC.

Utilize as pontas recomendadas para a aplicação.

Verifi que a alimentação de ar da MCC.

Repare o sistema de movimentação pneumático da MMC.

56

Diagnóstico de falhas

Falhas

Indicadores da

Interface PI 200

Possíveis causas

Correção

Ativações falsas com velocidade de movimentação; os LEDs do apalpador oscilam.

LED ‘DAMPED’ aceso.

O LED ‘SEATED’ funciona normalmente.

Ponta muito grande ou pesada.

Excesso de vibração provocada pela MMC.

Velocidade de movimentação muito elevada.

Utilize as pontas recomendadas para a aplicação.

Verifi que a alimentação de ar da MCC.

Repare o sistema de movimentação pneumático da MMC.

Reduza a velocidade de movimentação.

Falhas

Indicadores da

Interface PI 200

Possíveis causas

O apalpador ativa durante a mudança de uma ponta do magazine SCR200.

O LED ‘SEATED’ funciona normalmente.

Correção

O magazine não esta conectado à interface causas PI 200.

Modo de operação do SCR200 incorreto.

Verifi car as lâmpadas indicadoras do magazine

SCR200.

Reconecte o cabo.

Diagnóstico de falhas

57

Falhas

Indicadores da

Interface PI 200

Possíveis causas

Correção

Perda inesperada da exatidão.

LED ‘TP200’ aceso.

O LED ‘SEATED’ funciona normalmente.

Esfera da ponta danifi cada ou suja.

Ponta muito grande ou pesada.

Apalpador mal apertado ou montado incorretamente.

União Kinematic danifi cada ou suja.

A velocidade de medição foi alterada.

O nível de ativação foi alterado.

Inspecione e limpe a esfera da ponta ou substitua e recalibre a ponta.

Utilize as pontas recomendadas para a aplicação.

Verifi que as junções da ponta. Verifi que se o módulo esta corretamente assentado e se o apalpador esta apertado no cabeçote.

Inspecione e limpe a união Kinematic.

Recalibre as pontas.

Falhas

Indicadores da

Interface PI 200

Possíveis causas

Correção

Ativação do alarme de defl exão.

Aviso sonoro ligado

A ponta foi defl etida durante mais de 10 s.

O módulo da ponta foi trocado manualmente.

Afaste a ponta de quaisquer obstruções e pressione o botão RESET.

58

Acessórios

11 Acessórios

11.1 Pontas de alto desempenho

Para aplicações que necessitem de pontas com comprimento superior a 40 mm, recomenda-se a utilização das pontas e extensões

Renishaw de baixo peso da linha ‘GF’.

Estas pontas podem ser fornecidas individualmente ou em conjunto

(Ref. A-5003-2310). Para maiores informações, consulte o catálogo de pontas Renishaw (Ref. H-1000-3200).

11.2 Extensões e adaptadores

O alcance do apalpador pode ser prolongado, com uma perda mínima de exatidão, através de extensões. Estas extensões estão disponíveis com confi guração de rosca M8 – M8 ou Autojoint - M8, de acordo com o tipo de cabeçote utilizado.

Para maiores informações, consulte o catálogo ‘Sistema de apalpadores para máquinas de medição por coordenadas’

(Ref. H-1000-5050).

11.3 Magazines para armazenamento dos módulos (manual)

Para aplicações com mudança manual de pontas, recomenda-se a utilização do magazine de armazenamento de módulos MSR1. O magazine permite o armazenamento e a proteção de até 6 módulos para pontas pré-calibradas.

O magazine é fornecido com um suporte para montagem na parede ou com um suporte para montagem na mesa da MMC.

A-1371-0330

A-1371-0347

MSR1 (montagem na parede)

MSR1 (montagem na mesa da MMC)

Anexo 1

59

12.1 Resumo dos códigos das peças

Apenas corpos do apalpador

A-1207-0020 Corpo de apalpador TP200

A-1207-0056 Corpo de apalpador TP200B

Conjunto apalpador TP200

A-1207-0001* Conjunto apalpador TP200 – Kit 1 - (incluindo módulo de força standard)

A-1207-0002* Conjunto apalpador TP200 – Kit 2 - (incluindo módulo de força reduzida)

Conjuntos apalpadores TP200B

A-1207-0055* Conjunto apalpador TP200B – Kit 1 - (incluindo módulo de força standard)

A-1207-0056 Apenas corpo do apalpador TP200B

Módulos para pontas TP200

A-1207-0010 Módulo de ponta de força standard TP200

A-1207-0011 Módulo de ponta de força reduzida TP200

A-1207-0012 Módulo de ponta TP200 (sobredeslocamento ampliado)

Interface para apalpador PI 200

A-1207-0050 Interface de apalpador PI 200 para TP1, TP2, TP6,

TP20 e TP200

60

Anexo 1

Magazine de troca de pontas SCR200

A-1207-0030# SCR200 - magazine activo de 6 posições, para utilização com o apalpador TP200, incluindo 3 módulos de ponta de força standard

A-1207-0070# SCR200 - magazine activo de 6 posições, para utilização com o apalpador TP200, incluindo 3 módulos de ponta de força reduzida

A-1207-0260 SCR200

Suporte para módulos MSR1

A-1371-0330 MSR1 - magazine de armazenamento manual com suportes de parede

A-1371-0347 MSR1 - magazine de armazenamento manual com pata e base de suporte

Acessórios para apalpador TP200

M-1371-0298 Base de montagem M12

A-1016-7630 Cabo PL63 de SCR200 para PI 200 (5 m)

A-1016-7631 Cabo PL64 de SCR200 para PI 200 (10 m)

A-1016-7632 Cabo PL65 de SCR200 para PI 200 (15 m)

A-1016-7660 PL97 - cabo-adaptador duplo (0,26 m) para ligação de dois magazines SCR200 a PI 200

(necessário 2 cabos PL63/64/65)

Peças para substituição

A-1085-0016 Material de limpeza CK200

A-1042-1486 Chave de gancho S1

A-1047-3932 Chave S9 com duas bocas ‘C’

M-5000-3540 Chave de pontas S7

P-TL03-0150 Chave Allen de 1,5 mm

Anexo 1

61

* Conteúdo do kit para o apalpador TP200

Corpo de apalpador TP200

Módulo para ponta

Conjunto de ferramentas/limpeza

Certifi cado de teste

Guia de Operação

# Conteúdo do magazine de troca de pontas SCR200:

Módulos de pontas (quant.: 3)

Conjunto de montagem

Ponta de referência da base

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Calçada dos Cravos 141,

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