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MANUAL DE INSTALAÇÃO
COLECTOR
SOLAR
SCV-25
SOLAR
Os colectores solares são conformes com a EN 12975 e a certificação Solar Keymark
2
GAMA
MODELO
SCV-25
CÓDIGO
20026324
Em algumas partes do manual são utilizados os símbolos:
b
ATENÇÃO = para acções que requeiram cuidados especiais e uma preparação adequada a
PROIBIDO = para acções que NÃO DEVEM ser de modo algum realizadas
Estimado Cliente,
Agradecemos ter escolhido salvaguardar o ambiente preferindo um colector solar de qualidade, um produto moderno fácil de instalar e muito simples de usar que poderá assegurar-lhe a máxima de poupança energética durante muito tempo, com grande fiabilidade e segurança, especialmente se decidir confiar o seu colector solar a um serviço de assistência técnica BERETTA que poderá fazer-lhe a manutenção periódica para que possa mantê-lo sempre no mais alto nível de rendimento.
Este livro de instruções contém informações e sugestões importantes que deverão ser observadas, para maior facilidade de instalação e melhor uso do colector solar.
Desejamos-lhe bom trabalho e renovamos os nossos agradecimentos.
Beretta
3
4
ÍNDICE
1 AVISOS E SEGURANÇA ................................................................................ 5
2 DESCRIÇÃO DO APARELHO ....................................................................... 6
2.1 Descrição do colector solar .................................................................................................................. 6
2.2 Identificação .......................................................................................................................................... 6
2.3 Elementos estruturais ........................................................................................................................... 7
2.4 Dados técnicos ..................................................................................................................................... 8
2.5 Acessórios ............................................................................................................................................ 8
2.6 Ligações ................................................................................................................................................ 9
2.7 Circuito hidráulico ................................................................................................................................. 10
2.8 Posicionamento das sondas ................................................................................................................. 11
3 INSTALAÇÃO ................................................................................................. 12
3.1 Recepção do produto ........................................................................................................................... 12
3.2 Dimensões e peso ................................................................................................................................ 13
3.3 Movimentação ....................................................................................................................................... 14
3.4 Montagem dos colectores solares ........................................................................................................ 14
3.5 Enchimento do equipamento ................................................................................................................ 16
3.6 Controlos ............................................................................................................................................... 17
4 SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA ........................................................ 18
4.1 Manutenção .......................................................................................................................................... 18
Este livro de instruções com Cód. 20026428 - Rev. 7 (03/12) tem 20 páginas.
1 AVISOS E SEGURANÇA
b
Uma vez removida a embalagem, verifique o estado e a totalidade do fornecimento e, em caso de não correspondência, dirija-se ao Agente que vendeu o colector solar.
b
Para a montagem em telhados, devem ser aplicadas, antes do início dos trabalhos de protecção anti-queda, redes de segurança para andaimes e todas as normas de segurança em vigor.
Devem ser utilizados apenas equipamentos e materiais que cumpram as normas de segurança nos locais de trabalho.
b
O colector solar deve destinar-se à utilização para a qual foi expressamente produzido.
Exclui-se toda a responsabilidade contratual e extra-contratual por danos provocados em pessoas, animais ou objectos, por erros de instalação, de regulação, de manutenção e de utilizações inadequadas.
b
A manutenção do colector solar deve ser realizada de dois em dois anos.
b
Utilize apenas fatos-macacos com arnês
(com cinto de ligação ou de retenção, cordas ou faixas de engate, amortecedores de queda, dissipadores).
Se não houver dispositivos anti-queda disponíveis, a não utilização de fatos-
-macacos com arnês pode implicar quedas de grandes alturas, com as consequentes lesões graves ou mortais.
b
O trabalho na vizinhança de condutas eléctricas em tensão não cobertas, com as quais é possível o contacto, apenas é permitido se:
- as condutas tiverem sido desligadas da corrente e se isso for garantido durante todo o trabalho.
- as partes ligadas à corrente tiverem sido protegidas cobrindo-as ou fechando-as
- as distâncias de segurança devem ser superiores a:
1 m com corrente de 1.000 V
3 m com corrente de 1.000 a
11.000 V
4 m com corrente de 11.000 a
22.000 V
5 m com corrente de 22.000 a
38.000 V
>5 m se não se regista corrente.
O contacto com as condutas eléctricas ligadas à corrente não cobertas pode ter consequências mortais.
b
Use óculos protectores durante os trabalhos de perfuração, calçado protector, luvas de trabalho resistentes aos cortes e capacete, durante a montagem.
b
Ao utilizar escadas de apoio, podem ocorrer quedas perigosas, provocadas pela cedência, pelo deslizamento ou pela queda da escada. Verifique a solidez da escada, a existência de pés de apoio adequados e, eventualmente, de ganchos de engate. Verifique se existem cabos eléctricos ligados à corrente na vizinhança.
b
Aconselha-se, sobretudo na produção de água quente sanitária, que seja seguida a orientação e a pendente da asna do telhado, para respeitar os critérios de inserção arquitectónica dos colectores.
b
Este manual é parte integrante do colector, devendo por isso ser mantido com cuidado e deverá acompanhar SEMPRE o colector, mesmo no caso da sua transferência para outro proprietário ou utilizador, ou para outra instalação. No caso de deterioração ou extravio, solicite outro exemplar ao Serviço Técnico de
Assistência local.
5
6
2 DESCRIÇÃO DO APARELHO
2.1
Descrição
Os colectores SCV-25 são constituídos por
14 ou 20 tubos de vácuo com parede de vidro dupla que contêm, cada um deles, um tubo de cobre dobrado em "U". Os tubos de cobre estão ligados em paralelo e dentro deles circula o fluido de transferência de calor que desce e depois volta a subir, absorvendo o calor da radiação solar directa e da reflectida por um espelho denominado CPC
(Compound Parabolic Concentrator). Dentro do tubo com parede de vidro dupla existe vácuo, para obter isolamento térmico do tipo
"thermos". Deste modo, os colectores também podem produzir energia solar útil em meia estação e no inverno. A camada absorvente selectiva é depositada na parede exterior do tubo interno.
As principais características do colector SCV-
25 são:
- Temperaturas e rendimento elevados com isolamento de vácuo, mesmo no caso de baixa irradiância (mau tempo)
- Absorção elevada, mesmo em caso de luz oblíqua, graças ao emprego de absorvedores circulares e espelhos CPC
- Grande duração, uma vez que não há passagem de metal a interromper o vidro e a prejudicar o vácuo
- Absorção constante ao longo do tempo, porque a camada selectiva está bem protegida em ambiente-vácuo
- Fácil substituição dos tubos de vidro, sem esvaziar o circuito solar
- Design harmonioso
2.2
Identificação
Os colectores solares são identificados por:
Placa de características técnicas
Inclui os dados técnicos e de funcionamento do produto.
Código
Número de série
Ano de fabrico
Descrição
Colector solar de vácuo
Dimensões
Superfície bruta
Superfície de abertura
Superfície de absorção
Peso vazio
Anno di produzione
Anno di produzione
BAR CODE 128B
COLLETTORE SOLARE SOTTOVUOTO da Riello S.p.A.
CEN 025
EN 12975
Certif. 062BN/0
CEN 025
EN 12975
Certif. 062BN/0 da Riello S.p.A.
SUPERFICIE LORDA: 2,77 m 2
DIMENSIONI: 1600X1730X145 mm
2
SUPERFICIE ASSORBITORE : 2,69 m
SUPERFICIE DI APERTURA: 2,40 m
2
2
SUPERFICIE ASSORBITORE : 2,69 m 2
PESO A VUOTO: 52 kg
CONTENUTO LIQUIDO: 2,05 l atossici + Potassio Formiato, max concentrazione 50%)
GLICOLE PREMIX (Acqua + Glicole, max concentrazione 50%)
FLUIDO NON GLICOLICO (Acqua + Inibitori di corrosione atossici + Potassio Formiato, max concentrazione 50%)
20022981_E4
Fabricado em Itália pela Riello S.p.A.
Pressão máxima de serviço
Temperatura máxima
Conteúdo de líquido
Líquido termovector:
GLICOL PREMIX (Água +
Glicol, concentração máx
50%)
FLUIDO NÃO GLICÓLICO
(Água + Inibidores de corrosão atóxicos + Formiato de potássio, concentração máx 50%) laca com o n.º de série
Inclui o código, o modelo e o número de série.
Matricule
Code
Modèle b
A adulteração, a eliminação, a falta de placas identificadoras ou tudo aquilo que não permita a identificação segura do produto, dificulta as operações de instalação e manutenção.
2.3
Elementos estruturais
Retorno do colector
Saída do colector
Cavidade para sonda do colector
Vidro
Vácuo
Camada absorvente
Pé de fixação
Tubo de vácuo
Absorvedor de alumínio
Isolamento
Junta de vedação
Chapa de cobertura superior
Espelho reflector
Armação de suporte
Sentido de circulação
Conduta inferior
Conduta superior
7
8
2.4
Dados técnicos
DESCRIÇÃO
Superfície total
Superfície de abertura
Superfície efectiva do elemento absorvente
Ligações
Peso em vazio
Conteúdo de líquido
Caudal aconselhado por m 2 de painel
Absorção ( )
Emissões ( )
Pressão máxima permitida
Temperatura de estagnação
Número máximo de painéis acopláveis em série
2,77
2,40
2,69 para apertar nos tubos Ø 18
52
2,05
30
> 94
< 7
10
268
6
Curva de rendimento relativa à área de abertura
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 0,02 0,04 0,06
Tm* [m 2 KW -1 ]
0,08 0,10
Rendimento
óptico
( )
0,70
Coeficiente de dispersão térmica a1
W/(m 2 K)
1,15 a2
W/(m 2 K
0,011
2 )
Teste segundo EN 12975 considerando um caudal de 0,0196 Kg/(s*m ² ) e uma irradia-
ção G=1000 W/m ² .
Tm = (T_col._entrada+T_col._saída)/2
T*m = (Tm-T_ambiente)/G b
A inclinação aconselhável é de 15° (efeito de auto limpeza / minimização da pressão da neve).
Não é aconselhável montar o coletor em locais onde as precipitações de neve e granizo são frequentes, nem instalá-lo em telhados planos em locais sujeitos a vento forte (ver seção "Estática" na pág. 14).
EXEMPLOS DE INFLUXO DO VENTO E DA NEVE NOS COLETORES
(OBTIDOS PARA VENTOS DA ZONA 1 E PARA PESOS DE NEVE DA ZONA I)
SCV-25
Altura desde o chão (m)
0-10
10-20
0-10
10-20
Exposição do local ao vento baixa baixa média média
Peso em kg para assegurar um colector que resista à acção do vento
Inclinação a
45°
Inclinação a
20°
60
80
80
90
40
50
70
80
Altitude
(m a.n.m.)
100
250
100
250
Carga global sobre a cobertura do telhado por vento, neve, peso de um coletor (kg)
Inclinação a
45°
Inclinação a
20°
424
595
396
533
546
773
510
691 b
Dados indicativos:segundo a lei vigente, é necessário que um especialista de estática faça a verificação de toda a estrutura.
l l/(m 2 h)
%
% bar
°C n° m 2 m 2 m 2 mm kg
2.5
Acessórios
Existem disponíveis os acessórios listados a seguir, que devem ser encomendados em separado.
ACESSÓRIO
Glicol premix
Fluido transportador de calor não glicólico 20 kg
Kit de ligações para tubo de cobre
Kit de ligações para tubo flexível
Kit de barras X 1 Col. 2,5 m 2
Kit de barras X 2 Col. 2,5 m 2
Kit de fixação 0°
Kit de fixação 45°
Kit junta de acoplamento
CÓDIGO
1151029
20030161
20027281
20027289
20026381
20026383
20008292
20026384
20008757
2.6
Ligações
O esquema a seguir mostra como fazer as ligações entre os colectores solares.
Os conectores de ligação estão disponíveis como acessórios e devem ser encomendados separadamente.
porca chumaceira porca ogiva ogiva conector sonda colector do circuito de permutação de calor para circuito de permutação de calor porca chumaceira ogiva conector ogiva chumaceira ogiva conector ogiva porca
Os colectores são ligados uns aos outros, de modo a permitir que o líquido termovector passe em série através deles.
Também é possível ligar mais de uma linha de colectores solares, tanto em série (desde que a quantidade de colectores não seja superior a 6 unidades), como em paralelo. Em ambos os casos é necessário que o circuito esteja hidraulicamente equilibrado (ver esquemas seguintes, como exemplo).
Duas linhas em série Duas linhas em paralelo
T T
9
10
2.7
Circuito hidráulico
O diagrama hidráulico seguinte ilustra a ligação entre colectores solares e termoacumulador solar.
1
15
16
M
3
1 - Colector solar
2 - Termoacumulador
3 - Sonda do colector
4 - Válvulas de seccionamento
5 - Válvula de não retorno
6 - Termómetro
7 - Válvula de respiro
8 - Válvula de segurança
R
9 - Manómetro
10 - Descarga
11 - Depósito de expansão
12 - Circulador
13 - Regulador de caudal
14 - Medidor de caudal
15 - Torneira de respiro
16 - Desgaseificador manual (acessório)
17 - Recuperação do fluido térmico
M - Ida colector
R - Retorno colector
1
2
6
5
4
°C
7
9
M
8
10
17
11
12
4
14
13
4 b
Ligar no máximo 6 colectores em série.
b
Aconselha-se a utilização de tubagens de aço
INOX preparadas para o solar (ida, retorno e tubo para a sonda). Aconselha-se um cabo da sonda do tipo blindado.
Perda de carga do colector solar
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
0 500 1000 b
Não utilize tubos de plástico ou multicamadas: a temperatura de serviço pode exceder os 180 °C.
b
O isolamento dos tubos deve resistir a altas temperaturas (180 °C).
1500 2000
Débito (l/h)
2500 3000 3500
Diâmetro dos tubos de ligação com caudal específico de 30 litros/m 2 h
Superfície total (m 2 )
Diâmetro cobre (mm)
Diâmetro aço
2 - 4
10 - 12
3/8" - 1/2"
6 - 12
14
1/2"
14 - 20
18
3/4"
2.8
Posicionamento das sondas
O sensor de temperatura deve ser montado na caixa mais próxima do tubo de ida do colector. É necessário assegurar o contacto ideal entre a sonda e a caixa. Para a montagem do sensor, pode-se utilizar apenas materiais com a resistência adequada às altas temperaturas (até 300 ºC por elemento sensor, cabos, materiais da junta de vedação, isolamento).
R
1 1
M
3
15
16
REGOLATORE
SOLAR
2
1 - Colector solar
2 - Termoacumulador
3 - Sonda do colector
4 - Válvulas de seccionamento
5 - Válvula de não retorno
6 - Termómetro
7 - Válvula de respiro
8 - Válvula de segurança
9 - Manómetro
10 - Descarga
11 - Depósito de expansão
18
17
6
5
4
°C
7
9
M
8
10
19
11
12
4
14
13
4
12 - Circulador
13 - Regulador de caudal
14 - Medidor de caudal
15 - Torneira de respiro
16 - Desgaseificador manual (acessório)
17 - Sonda do termoacumulador inferior
18 - Sonda do termoacumulador superior
19 - Recuperação do fluido térmico
M - Ida colector
R - Retorno colector
11
3 INSTALAÇÃO
3.1
Recepção do produto
Os colectores solares são fornecidos com embalagens diferentes, de acordo com a quantidade:
A - Colector embalado individualmente
Conteúdo da palete:
- colector
- envelope com documentos contendo:
- certificado de garantia e etiqueta com código de barras.
12
B - Em conjuntos de 5 peças
Conteúdo da palete:
- 5 colectores
- envelope com documentos contendo:
- certificado de garantia e etiqueta com código de barras.
b
Guarde o cartão dianteiro da embalagem e use-o para fazer sombra sobre os tubos de vidro, antes da colocação em serviço do equipamento.
No caso do sistema solar não ser posto em serviço imediatamente e, portanto, de haver riscos de exposição deste
à chuva, não confie na embalagem do colector para o proteger, porque não é impermeável.
b
O livro de instruções faz parte integrante do colector solar. Por isso, recomendamos-lhe retirá-lo da embalagem, lê-lo com atenção e guardá-lo cuidadosamente.
3.2
Dimensões e peso
1600
1552 68
145
110x14
2260
2212
Peso líquido 52 kg
68
145
13
110x20
14
3.3
Movimentação
Uma vez retirada a embalagem, a movimenta-
ção do colector solar efectua-se manualmente, procedendo do seguinte modo:
- Separe o colector solar da palete de madeira
- Incline ligeiramente o colector solar e levante-o pegando-lhe pelos quatro pontos (A)
- Transfira o colector solar para o telhado utilizando um cadernal ou outro equipamento adequado.
b
Não levante o colector solar agarrando nos tubos de ida e retorno.
b
Utilize protecções anti-acidentes adequadas.
A
A
A a
É proibido espalhar e deixar ao alcance das crianças o material da embalagem, já que pode ser uma potencial fonte de perigo. Deve por isso ser eliminado de acordo com as disposições da lei em vigor.
3.4
Montagem dos colectores solares
INDICAÇÕES GERAIS
Indicações de montagem
A montagem deve ser realizada apenas por pessoal especializado. Deve-se utilizar unicamente o material incluído no fornecimento.
A estrutura e as suas ligações às partes em alvenaria devem ser verificadas por um especialista em estática, de acordo com as condições do local.
rio considerar uma carga admissível máxima global de 850 Pa sobre o coletor solar (que pode ser atingida por velocidade de pico do vento, por exemplo de 130 km/h).
Estática
A montagem deve ser realizada apenas em telhados ou estruturas suficientemente robustas. A robustez do telhado ou da estrutura deve ser inspeccionada no local por uma especialista em estática, antes da montagem dos colectores. Nesta operação, é necessário verificar sobretudo o estado da estrutura em relação à capacidade de ligação por parafusos para fixação dos colectores. A verificação de toda a estrutura de acordo com as normas em vigor por um especialista em estática é necessária sobretudo em zonas com queda de neve forte ou em zonas expostas a ventos fortes. É necessário pois ter em consideração todas as características do local de montagem (rajadas de vento, formação de vórtices, etc.) que podem implicar um aumento de carga sobre a estrutura. Também é necessá-
Protecção anti-raios
As condutas metálicas do circuito solar devem ser ligadas por um condutor (amarelo-
-verde) de pelo menos 16 mm 2 Cu (H07 V-U o R) com a barra principal de compensação do potencial. Se já houver um pára-raios, os colectores podem ser integrados no equipamento já existente. Caso contrário, pode-se fazer a ligação de terra com um cabo de terra enterrado. A conduta de terra deve ser colocada no exterior da casa. O cabo de terra deve por sua vez ser ligado à barra de compensação através de uma conduta com o mesmo diâmetro.
Ligações
Os colectores devem ser ligados em série por meio de ligações de aperto.
Se não estiver previsto o emprego de tubos flexíveis como elementos de ligação, é necessário montar nas condutas de ligação dispositivos adequados que possam compensar
A
as deformações provocadas pelas variações de temperatura (arcos de dilatação, tubos flexíveis). Em casos semelhantes, é possível ligar, em série, um máximo de 6 colectores.
Na fase de aperto, é necessário assegurar-se de que as ligações estão bem adaptadas. Ao apertar uma ligação com um alicate ou uma chave, é necessário manter fixa a outra parte da ligação com outra chave, para não danificar o tubo em que está aplicada a ligação.
b
Todas as tubagens da rede hidráulica devem ser isoladas de acordo com as normas em vigor. Os isolantes devem ser protegidos dos agentes atmosféricos e do ataque de animais.
tuais bolsas de água no colector que podem congelar.
Respiro
É necessário proceder ao respiro:
- no momento de colocação em funcionamento (após o enchimento) (ver figura da pág. 16).
- se necessário, por exemplo, em caso de avarias.
Verifique com atenção o respiro completo do equipamento.
b
Perigo de queimadura com o líquido contido nos colectores.
b
Accione a válvula de respiro apenas se a temperatura do líquido condutor for inferior a 60 ºC.
No momento de ventilar o equipamento, os colectores não devem estar quentes.
Em qualquer dos casos, cubra os colectores e ventile o equipamento, possivelmente de manhã.
Inclinação dos colectores / Generalidades
O colector está preparado para uma inclina-
ção mínima de 15º, até um máximo de 75º.
As aberturas de ventilação não devem estar fechadas na altura de montar o sistema.
Todas as ligações dos colectores e os furos de ventilação devem ser protegidos de impurezas (depósitos de pó, etc.).
Nos equipamentos em que a carga seja essencialmente estival (produção de água quente sanitária), deve orientar o colector de Este para Oeste e como uma inclinação variável de 20 a 60º. O ideal é a orientação a
Sul e a inclinação correspondente à latitude do local -10°.
Nos casos de carga essencialmente invernosa (equipamentos que integram a produção de água quente sanitária e o aquecimento do ambiente), deve orientar o colector solar para
Sul (Sudeste, Sudoeste) com uma inclinação superior a 35º. O ideal é a orientação a Sul e a inclinação correspondente à latitude do local +10°.
Controlo do fluido térmico
O fluido térmico deve ser verificado de 2 em
2 anos, relativamente à sua capacidade anticongelante e ao seu valor de pH.
- Controle o anticongelante com o instrumento próprio, refractómetro ou densímetro. Se a densidade for diferente da declarada nas características técnicas do fluido utilizado, substitua o anticongelante.
- Controle o valor de pH com papel tornesol: se o valor medido for diferente do declarado nas características técnicas do fluido utilizado, substitua o anticongelante.
Enxaguamento e enchimento
Por questão de segurança, o enchimento deve ser feito somente depois do colector solar ter ficado coberto durante pelo menos duas horas, utilizando a embalagem própria fornecida com o produto.
Em zonas sujeitas a gelo, é necessário usar fluido transportador de calor anti-gelo.
b
No fim da vida útil do produto, ele deverá ser eliminado segundo as leis vigentes locais.
b
NÃO MISTURAR COM ACQUA.
O anticongelante para o colector de vácuo já está pronto para utilização,
NÃO DEVE ser misturado.
b
Em caso de lavagem do equipamento e antes de proceder ao enchimento com anticongelante, tenha em atenção even-
15
16
3.5
Enchimento do equipamento
Antes da colocação em serviço do equipamento, é necessário proceder com os passos a seguir referidos.
1 - LAVAGEM DO EQUIPAMENTO E ENSAIO DE ESTANQUIDADE
Se tiverem sido utilizadas tubagens em cobre e se tiver sido realizada uma soldadura forte, é necessário lavar o equipamento dos resíduos do fundente de soldadura. A seguir, realize o teste de estanquidade.
b
O colector solar deve ser enchido imediatamente com fluido transportador de calor anti-gelo, porque pode ter ficado retida água dentro dele depois da lavagem (perigo de congelamento).
b
Os fluidos anticongelantes acessórios foram expressamente concebidos para aplicações solares, porque conservam as suas características em todo o intervalo de trabalho.
Além disso é atóxica, biodegradável e biocompatível.
b
Não introduza a anticongelante no sistema para depois lhe adicionar água.
b
Temperaturas superiores às de trabalho provocam decomposição do anticongelante, detectável pelo aspecto escuro do fluido.
2 - ENCHIMENTO
1 - Abra a válvula de não retorno (A)
2 - Abra o respiro do ar no ponto mais alto
(ver desenho ao lado) e mantenha-o aberto durante toda a operação de carregamento
3 - Abra a válvula de respiro (7)
4 - Faça circular o fluido térmico com uma bomba de carga externa até eliminar todas as bolhas de ar. Feche a torneira do desgaseificador manual.
5 - Aumente por instantes a pressão do equipamento até 4 bar.
6 - Coloque o equipamento a funcionar durante aproximadamente 20 minutos
7 - Repita a operação de respiro do ar a partir do ponto 2 até ao esgotamento de ar completo do equipamento.
8 - Defina a pressão da instalação na central térmica segundo o quadro abaixo garantindo, assim, pelo menos, 1,5 bar de pressão à altura do campo dos coletores.
9 - Feche a válvula de não retorno (A) e os respiros de ar abertos antes para evitar eventuais evaporações do fluido térmico.
de calor del solar
A
R
7
°C
M
Desgasificador
(accesorio)
Colector solar
M carga del caloportador
Grupo hidráulico Mezcla anticongelante
H
H até 15 m
15 - 20 m
Pressão na central térmica
3 bar
3,5 bar
20 - 25 m
25 - 30 m
4 bar
4,5 bar
Em geral: p [bar] = 1,5 + H [m] / 10
Bomba de carga do fluido térmico (acessório): Com esta bomba não é necessário o desgaseificador manual.
b
Não encha o sistema quando houver forte insolação e quando os colectores estiverem a temperatura elevada. Pelo menos duas horas antes do enchimento, cubra o colector solar com a embalagem fornecida com o produto.
b
Verifique se eliminou completamente as bolhas de ar utilizando também o respiro do grupo hidráulico.
3.6
Verificações
Uma vez concluída a instalação, deve realizar as verificações constantes da tabela.
DESCRIÇÃO OK DESCRIÇÃO
Circuito do colector
Pressão a frio a ____ bar (ver pág. 16)
Verificação da estanquidade do circuito dos colectores
Verificação da válvula de segurança
Anticongelante verificado até - ____ °C
Valor do pH do fluido térmico pH = ____
Respiro do circuito dos colectores
Verificação do débito de 30 l/h por m 2
Válvula de não retorno a funcionar
OK
Colectores solares
Inspecção visual dos colectores
Limpeza dos colectores, se necessária
Inspecção visual da ancoragem dos colectores
Inspecção visual da impermeabilidade do telhado
Inspecção visual do isolamento
17
18
4 SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA
4.1
Manutenção
É necessária manutenção periódica de rotina, semestral, para limpeza e controlo dos vários componentes (reflector, tubos de vidro, etc.).
SUBSTITUIÇÃO DOS TUBOS DE VÁCUO
A produção e fornecimento dos tubos de vácuo são feitos nas melhores condições. Contudo, em caso de anomalia, não há problema em proceder à sua substituição.
Os tubos defeituosos são facilmente identificáveis devido ao aparecimento de uma tonalidade branca na sua parte inferior e à alta temperatura perceptível sobre a superfície.
Para desmontar um tubo, calce umas luvas e, tomando as devidas precauções, proceda assim:
- Humedeça a parte superior (1) do tubo, perto do anel de vedação (A), com pasta lubrificante
- Desaperte e tire a tampa (2) na parte inferior do tubo
- Desloque o tubo (3) para baixo, para o retirar, fazendo pequenos movimentos rotativos sobre o mesmo, de modo a fazê-lo sair da vedação superior
- Desloque o tubo completamente para baixo
2
No caso do espaço à disposição não ser suficiente para retirar os tubos completamente, proceda assim:
- Retire o tubo do pé de fixação, de acordo com as instruções dadas anteriormente nos primeiros três pontos
- Desloque o tubo para baixo, cerca de 20 cm
- Proteja o tubo com uma luva, levante-o ligeiramente e dobre-o para a direita. Deste modo, os tubos de cobre no interior do vidro, dobram-se: atenção a não os danificar
- Retire o tubo, puxando-o diagonalmente ao colector.
Para voltar a montar, proceda na ordem inversa das operações descritas.
b
Remova as eventuais peças de vidro sem partir a superfície do espelho e proceda de modo a não ficar nenhum resíduo à volta dos tubos de cobre.
b
Verifique se a o anel de vedação de silicone está na posição correcta.
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SUBSTITUIÇAO DO REFLECTOR CPC
A produção e fornecimento dos reflectores são feitos nas melhores condições.
Contudo, em caso de anomalia (como amolgadelas profundas), não há problema em proceder à sua substituição.
Para desmontar os reflectores danificados, proceda como indicado a seguir, tomando as devidas precauções:
- Desaperte e tire a tampa (1), na parte inferior
- Retire o suporte (2) onde a tampa estava apertada, mexendo nos elementos elásticos
(3)
- Tire o reflector (4) sem remover o tubo de vidro correspondente.
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Table of contents
- 5 1 AVISOS E SEGURANÇA
- 6 2 DESCRIÇÃO DO APARELHO
- 6 2.1 Descrição do colector solar
- 6 2.2 Identificação
- 7 2.3 Elementos estruturais
- 8 2.4 Dados técnicos
- 8 2.5 Acessórios
- 9 2.6 Ligações
- 10 2.7 Circuito hidráulico
- 11 2.8 Posicionamento das sondas
- 12 3 INSTALAÇÃO
- 12 3.1 Recepção do produto
- 13 3.2 Dimensões e peso
- 14 3.3 Movimentação
- 14 3.4 Montagem dos colectores solares
- 16 3.5 Enchimento do equipamento
- 17 3.6 Controlos
- 18 4 SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA
- 18 4.1 Manutenção