Schneider Electric XPSMF3DIO16801 Módulo I/O Remoto de Segurança Guia de usuario

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Schneider Electric XPSMF3DIO16801 Módulo I/O Remoto de Segurança Guia de usuario | Manualzz

Módulo I/O Remoto de

Segurança

XPSMF3DIO16801

Manual do Hardware

07/2007

2

índice

Instruções de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Acerca deste manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

Capítulo 1

Aspectos Gerais: XPSMF3DIO16801 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Tópicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Representação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

Dimensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

Instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

Capítulo 2

Aplicação e Função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

Tópicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

Primeiro Funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

Aplicação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

Função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

Teste Offline . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53

Capítulo 3

Descrição do Equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

Tópicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

Elementos da Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56

Botão Reiniciar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

Comunicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60

LEDs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64

Cablagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67

Endereço IP e Sistema ID . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69

SafeEthernet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70

Condições de Funcionamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76

Características Técnicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79

Itens Adicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84

3

4

Anexos

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87

Tópicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87

Anexo A Esquemas de Ligação, Exemplos de Aplicação e

Códigos de Erro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89

Tópicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89

Códigos de Erro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90

Exemplos de Cablagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95

Configuração de Interfaces Ethernet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

Glossário

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101

Índice remissivo

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105

Instruções de segurança

§

Informações Importantes

AVISO Leia cuidadosamente estas instruções e observe o equipamento para se familiarizar com o dispositivo antes de o tentar instalar, utilizar ou efectuar a manutenção. As seguintes mensagens especiais podem surgir ao longo deste documento ou no equipamento para o avisar de possíveis perigos ou para lhe chamar a atenção relativamente a informação que esclareça ou simplifique os procedimentos.

A existência deste símbolo numa etiqueta de aviso de segurança indica perigo de choques eléctricos que poderão resultar em ferimentos pessoais caso não siga as instruções.

Este é o símbolo de aviso de segurança. É utilizado para o alertar quanto a possíveis ferimentos pessoais. Obedeça a todas as mensagens de segurança que acompanham o símbolo para evitar possíveis ferimentos ou morte.

PERIGO

PERIGO indica uma situação de perigo iminente, a qual, se não for evitada, irá resultar em morte ou ferimentos graves.

AVISO

AVISO indica uma situação de possível perigo, a qual, se não for evitada, poderá resultar em morte, ferimentos graves ou danos no equipamento.

CUIDADO

ATENÇÃO indica uma situação de possível perigo, a qual, se não for evitada, poderá resultar em ferimentos ou danos no equipamento.

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Instruções de segurança

NOTA A instalação, utilização e manutenção do equipamento eléctrico devem ser efectuadas exclusivamente por pessoal qualificado. A Schneider Electric não assume qualquer responsabilidade pelas consequências resultantes da utilização deste material.

© 2007 Schneider Electric. Todos os Direitos Reservados.

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Acerca deste manual

Apresentação

Objectivo do documento

Ãmbito de aplicação

Este manual descreve o I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801.

z z z z

As seguintes descrições do XPSMF3DIO16801 estão incluídas neste manual: dimensões e instalação aplicação e função descrição do equipamento exemplos de aplicação

O I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801 foi testado e certificado pela TÜV relativamente à segurança funcional de acordo com a CE e as normas listadas em baixo: z z

TÜV Anlagentechnik GmbH Automation, software e tecnologia de informação

Am Grauen Stein 51105 Köln

Certificado e relatório de teste Nº 968/EZ 128.04/03 Dispositivos de z automatização relacionados com segurança

HIMatrix F3DIO16801

Normas internacionais: z z z

IEC 61508, partes 1-7: 2000, até SIL 3

EN 954-1: 1996, até Categoria 4

EN 298: 1994 z z z

NFPA 8501:1997

NFPA 8502: 1999

EN 61131-2: 1994 e A11: 1996, A12: 2000 z z EN 61000-6-2: 2000, EN 50082-2: 1996, EN 50081-2: 1993

Normas nacionais: z DIN V VDE 0801: 1990 e A1: 1994 z z

DIN V 19250: 1994, até RC 6

DIN VDE 0116: 1989, prEN 50156-1: CDV 2000

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Acerca deste manual

O software de programação correspondente é XPSMFWIN. O software é executável em Microsoft Windows 2000/XP. O software ajuda o utilizador a criar programas relacionados com segurança e a trabalhar com o Sistema Electrónico

Programável (PES).

Nota: A declaração de conformidade é fornecida com a embalagem do produto.

Todos os aparelhos foram rotulados com o símbolo CE.

Avisos relativamente ao(s) produto(s)

A Schneider Electric não assume qualquer responsabilidade por erros que possam surgir neste documento. Se tiver qualquer sugestão relativa a aperfeiçoamentos ou alterações, ou encontrou algum erro nesta publicação, notifique-nos.

Não é permitida a reprodução de qualquer excerto deste documento, seja por meio electrónico ou mecânico, incluindo fotocópias, sem autorização por escrito da

Schneider Electric.

Todos os regulamentos relevantes, sejam estatais, regionais ou locais, devem ser tomados em consideração quando instalar e utilizar este produto. Por razões de segurança e para assegurar compatibilidade com os dados documentados do sistema, a reparação de componentes deverá ser efectuada apenas pelo fabricante.

A não utilização de software Schneider Electric ou software aprovado com os nossos produtos de hardware poderá resultar em danos pessoais ou mau funcionamento.

A não observância dos avisos relacionados com a segurança deste produto poderá resultar em danos pessoais ou no equipamento.

Comentários utilizador

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Aspectos Gerais:

XPSMF3DIO16801

1

Tópicos

Aspectos Gerais Este capítulo contém os aspectos gerais do I/O remoto XPSMF3DIO16801.

Conteúdo deste capítulo

Este capítulo inclui os seguintes tópicos:

Tópico

Introdução

Representação

Dimensões

Instalação

Página

10

11

12

14

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9

Aspectos Gerais

Introdução

Dispositivo I/O

Remoto de

Segurança XPS-

MF3DIO16801

O XPSMF3DIO16801 é um dispositivo de entrada/saída remoto de segurança que funciona com a gama do PLC de Segurança XPSMF e não contém um programa de utilizador. Foi concebido para monitorizar as funções de segurança até à

Categoria de segurança 4, de acordo com EN 954-1 e SIL 3 e de acordo com

IEC 61508 e é utilizado para expandir um PLC de Segurança. XPSMF3DIO16801

é um dispositivo I/O remoto de segurança compacto numa caixa de metal com 16 entradas digitais e 8 saídas digitais de dois pólos (8 pólos únicos DO+ e 8 pólos

únicos DO-) e 2 saídas de impulso.

O I/O remoto de segurança é um produto altamente visível graças à caixa de cor vermelha. A taxa de protecção de entrada geral do produto é IP 20. O

XPSMF3DIO16801 é um produto extremamente versátil e pode ser utilizado em todas as áreas de uma fábrica. Nas áreas em que as condições são severas, explosivas ou geralmente perigosas, está disponível a protecção extra na forma de delimitação para optimizar o desempenho do produto, prolongar a sua vida útil e aumentar a segurança em cada ambiente de fábrica. O XPSMF3DIO16801 é um módulo I/O remoto de segurança muito potente e é muito fácil de programar e instalar.

10

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Aspectos Gerais

Representação

Vista Dianteira A seguinte imagem apresenta a vista dianteira do módulo I/O remoto

XPSMF3DIO16801:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32

LLL+ L+

24V DC

RUN

ERROR

PROG

FORCE

FAULT

OSL

BL

DO

7

8

5

6

1

2

3

4

+

S+ S+ S+ S+ S- S- S- SDO 1- 1+ 2- 2+ 3- 3+ 4- 4+ DO 5- 5+ 6- 6+ 7-7+ 8- 8+ TO 1 1 1 1 2 2 2 2

HIM atrix by HIMA

F3

DIO

16/8 01

LS+ LS+ 1 2 3 4 L- L-

DI

LS+ LS+ 5 6 7 8 L- L-

DI

LS+ LS+ 9 10 11 12 L- L-

DI

LS+ LS+ 13 14 15 16 L- L-

DI

1 10/100BaseT 2

33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72

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11

12

Aspectos Gerais

Dimensões

Aspectos Gerais A seguinte secção contém informação sobre as dimensões do módulo I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801, apresentando a vista dianteira e lateral.

Dimensões da

Vista Dianteira

A seguinte imagem apresenta as dimensões da vista dianteira do módulo I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801: mm inch

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32

LLL+ L+

24V DC

RUN

ERROR

PROG

FORCE

FAULT

OSL

BL

-

6

7

8

3

4

5

DO

1

2

+

S+ S+ S+ S+ S- S- S- SDO 1- 1+ 2- 2+ 3- 3+ 4- 4+ DO 5- 5+ 6- 6+ 7-7+ 8- 8+ TO 1 1 1 1 2 2 2 2

HIM atrix by HIMA

F3

DIO

16/8 01

LS+ LS+ 1 2 3 4 L- L-

DI

LS+ LS+ 5 6 7 8 L- L-

DI

LS+ LS+ 9 10 11 12 L- L-

DI

LS+ LS+ 13 14 15 16 L- L-

DI

1 10/100BaseT 2

33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72

202

7.95

205

8.07

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Dimensões da

Vista Lateral

Aspectos Gerais

A seguinte imagem apresenta as dimensões da vista lateral do módulo I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801: mm inch

3

0.12

83

3.27

88

3.47

28,5

1.12

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13

Aspectos Gerais

Instalação

Introdução

Procedimento

O I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801 pode ser instalado em bases de montagem e em compartimentos fechados, como estações de controlo, todas as caixas de terminais e prateleiras de controlo. O XPSMF3DIO16801 foi desenvolvido de acordo com todos os padrões aplicáveis para os requisitos EMC, climatéricos e ambientais.

Para a montagem do dispositivo I/O remoto deve seguir os seguintes passos:

Passo

1

2

Acção

Puxar a mola de desengate rápido para baixo.

Posicione o dispositivo I/O remoto na calha DIN.

3 Solte a mola.

14

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Aspectos Gerais

Montagem do I/O

Remoto

Monte o I/O remoto na posição horizontal (de modo a que o logótipo F3DIO no painel frontal fique virado para o utilizador) para que haja ventilação suficiente.

Recomendamos que não monte o I/O remoto na vertical, porque neste caso seriam necessárias medições adicionais para garantir que o dispositivo não se desloque.

z z

A distância mínima em relação a qualquer dispositivo mais próximo de outro fabricante é a seguinte: espaço vertical mínimo de 100 mm (3.93 in.), espaço horizontal mínimo de 20 mm (0.78 in.).

Folgas mínimas para o I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801 (Dispositivos

Compactos): mm inch by HIMA HIMatrix

F3 by HIMA HIMatrix

F31

HIMA HIMA

20

0.79

by HIMA HIMatrix

F30

HIMA by HIMA HIMatrix

F3

HIMA

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Aspectos Gerais

Nota: A instalação deve ser feita de forma a que z o dispositivo não fique sujeito a emissões de calor dos dispositivos mais z próximos e que os dispositivos com interferências elevadas de EMC não afectem o

XPSMF3DIO16801.

A emissão de calor e a compatibilidade electromagnética (EMC) devem ser verificadas nos dispositivos de outros fabricantes para assegurar que a operação do dispositivo I/O remoto não é afectada por qualquer dispositivo externo.

Também tem de ser levado em conta o espaço geral de instalação para todos os cabos, de forma a garantir uma ventilação suficiente. Podem ser tomadas outras medidas adicionais, tais como adicionar ventoinhas de extracção de calor, se a caixa do produto começar a aquecer.

16

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Aspectos Gerais

Circulação do Ar As ranhuras de ventilação na caixa não podem estar tapadas. Na instalação de

XPSMF3DIO16801 certifique-se de que a altura das condutas de cabos não excede os 40 mm (1.57 in.). Se a altura das condutas dos cabos for superior a 40 mm

(1.57 in.), os espaçadores devem ser colocados atrás da calha din. A ilustração abaixo mostra um exemplo para a utilização de espaçadores.

Utilização de condutas de cabos com montagem horizontal de dispositivos compactos em calhas: mm inch 1 2

Dispositivo compacto

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40

1.57

Conduta do cabo

A

Espaçador

Dispositivo compacto

C

40

1.57

17

Aspectos Gerais

Instalação com espaçadores:

N.º

1

2

Descrição

A altura das condutas de cabos é inferior a 40 mm (1.57 in.).

A altura das condutas de cabos é superior a 40 mm (1.57 in.).

O comprimento do espaçador necessário é calculado do seguinte modo:

C = A - 40 mm (1.57 in).

C = comprimento do espaçador

A = altura da conduta de cabo

Se estiverem instalados mais do que dois dispositivos (mesmo quando a folga vertical mínima de 100 mm (3.94 in.) é observada) um em cima do outro, são necessárias medidas adicionais de ventilação para garantir uma distribuição homogénea da temperatura. A ilustração abaixo apresenta a folga mínima no caso de não estarem instaladas calhas DIN nos espaçadores.

18

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33003434 07/2007

Aspectos Gerais

As imagens seguintes mostram uma folga mínima entre os dispositivos I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801: mm inch

1

2

40

1.57

19

Aspectos Gerais

Calor

Folga mínima entre os dispositivos I/O remotos e os PLCs de Segurança:

N.º

1

2

Descrição

Instalação com espaçadores: a altura das condutas de cabos é superior a 40 mm

(1.57 in); a separação vertical aumenta.

O dispositivo I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801 é montado verticalmente.

Nota: São necessários meios adicionais para assegurar que o dispositivo I/O remoto não deslize para baixo durante a operação; qualquer movimento pode causar uma tensão na cablagem.

Em superfícies de montagem aberta, o cumprimento da folga mínima e a verificação da circulação de ar desimpedida ajudará a manter uma temperatura óptima de funcionamento.

O aumento da integração de componentes electrónicos em partes mais pequenas permite uma elevada dissipação de calor numa pequena área de superfície. A quantidade de calor produzido depende da carga externa do dispositivo.

Dependendo da concepção do dispositivo, a instalação, localização de concepção, circulação do ar e as condições ambientais provocam um impacto muito significativo na temperatura de funcionamento do produto.

É importante cumprir as condições ambientais aprovadas quando instalar o aparelho. Uma temperatura de funcionamento reduzida prolonga a vida útil do aparelho e aumenta a fiabilidade dos componentes instalados.

Se o XPSMF3DIO16801 necessitar de um revestimento adicional para aumentar a protecção de entrada, a caixa de protecção tem de ser concebida de forma a que o calor gerado no seu interior se possa dissipar da superfície da protecção. O tipo de protecção e localização da instalação seleccionada tem de permitir uma fácil dissipação de calor. Se possível, deve ser utilizada uma ventoinha para garantir a circulação do ar.

Nota: Pode ser utilizada uma protecção adicional para aumentar a protecção de entrada do dispositivo I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801.

20

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Aspectos Gerais

A área de superfície da protecção A é calculada dependendo do tipo de montagem ou instalação da seguinte forma:

A tabela seguinte é utilizada para calcular o tamanho de protecção recomendado para a montagem do XPSMF3DIO16801:

Instalação da caixa

Caixa única, livre de todos os lados

Cálculo de A [m

2

] (1m

2

=10.76ft

2

)

A = 1,8 x A x (L + P) + 1,4 x L x P

Caixa única para montagem na parede

Caixa de extremidade sem apoio

Caixa de extremidade para montagem na parede

Caixa central sem apoio

Caixa central para montagem na parede

Caixa central para montagem na parede, superfície superior coberta

A a área de superfície da protecção

L largura

A altura

P profundidade

A = 1,4 x L x (A + P) +1,8 x A x P

A = 1,4 x P x (L + A) +1,8 x L x A

A = 1,4 x A x (L + P) + 1,4 x L x P

A = 1,8 x L x A + 1,4 x L x P + A x P

A = 1,4 x L x (A + P) + A x P

A = 1,4 x L x A + 0,7 x L x P + A x P

21

Aspectos Gerais

Convecção

Interna

Com a convecção de calor interna, o calor é dissipado para o exterior através das paredes da caixa. Isto é possível quando a temperatura ambiente é inferior à temperatura no interior da caixa.

A tabela seguinte descreve as variáveis utilizadas para calcular a convecção interna:

Variável

P v

[W]

A [m

2

]* k [W/m

2

K]*

Descrição saída de calor (dissipação de calor) dos componentes electrónicos

área de superfície efectiva da caixa o coeficiente de transferência de calor da caixa

(por ex., Folha de aço: aproximadamente 5,5 W/m

2

K)*

* (1 m

2

= 10.76 ft

2

)

O aumento da temperatura máxima de todos os dispositivos electrónicos que se encontram dentro da caixa é calculado do seguinte modo:

( Δ T ) máx = k

A

A dissipação de energia P v

pode ser calculada com base nos valores da energia eléctrica do controlador, as suas entradas e saídas.

22

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Aspectos Gerais

Estado da

Temperatura/

Temperatura de

Funcionamento

Os módulos I/O remotos foram concebidos para funcionar com a temperatura máxima de 60 °C ( 140°F). Os estados de temperatura em módulos únicos e PLC são avaliados através do módulo CPU ou da CPU do dispositivo I/O remoto para sistemas compactos. O estado da temperatura de um módulo particular ou PLC é medido por um sensor. O sensor monitoriza o estado da temperatura do dispositivo

I/O remoto automática e continuamente.

A tabela seguinte mostra as amplitudes em que o estado da temperatura indica a temperatura medida:

Amplitude da temperatura

< 60 o

C (140°F)

60 o

C (140°F) a 70 o

C ( 158°F)

> 70 o

C (158°F)

Regressar a 64 o

C ( 147.2°F)

Regressar a < 54 o

C ( 129°F)

Estado da temperatura

Normal

Temperatura elevada

Temperatura muito elevada

Temperatura elevada

Normal

Nota: A diferença em amplitudes de aumento e diminuição de temperatura é resultado da histerese do sensor que é igual a 6 o

C ( 10.8°F).

Estado da temperatura Temperatura elevada indica o seguinte: temperatura de funcionamento = temperatura máx. (delta T)máx. + temperatura ambiente

60 o

C (140°F).

Neste caso, suporte a convecção interna adicionando grelhas para o ar ou aumentando o espaço livre entre os dispositivos I/O remotos.

Estado da temperatura Temperatura muito elevada indica o seguinte: temperatura de funcionamento = temperatura máx. (delta T)máx. + temperatura ambiente ≥ 70 o

C.

Neste caso, suporte a convecção interna integrando elementos de refrigeração activos adicionais (ventoinha, dispositivos de refrigeração, etc.) ou aumentando o espaço livre em torno dos dispositivos I/O remotos.

Se o sensor indicar um aumento da temperatura acima do limite crítico, o estado da temperatura é alterado. Os estados da temperatura podem ser avaliados através do sinal do sistema Estado da Temperatura do XPSMFWIN.

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Aspectos Gerais

24

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Aplicação e Função

2

Tópicos

Aspectos Gerais Este capítulo descreve a aplicação e função do I/O remoto de segurança

XPSMF3DIO16801.

Conteúdo deste capítulo

Este capítulo inclui os seguintes tópicos:

Tópico

Primeiro Funcionamento

Aplicação

Função

Teste Offline

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Aplicação e Função

Primeiro Funcionamento

Aspectos Gerais A secção seguinte contém informação sobre o primeiro funcionamento do I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801.

Primeira Ligação

à Alimentação

A tabela seguinte descreve os procedimentos da primeira ligação à alimentação do dispositivo I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801:

Etapa

1

2

3

Descrição

O LED de Alimentação (verde) fica aceso durante 0,5 seg.

Todos os LEDs ficam acesos durante 5 seg.

O LED 24V CC fica aceso.

O LED de Programa (cor-de-laranja) pisca.

PERIGO

PERIGO DE CHOQUE ELÉCTRICO, EXPLOSÃO OU ARCO ELÉCTRICO

Desligue toda a alimentação antes de efectuar manutenções ao equipamento.

A não observância destas instruções resultará em morte, ou ferimentos graves.

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Aplicação e Função

Aplicação

Aspectos Gerais O I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801 está certificado de acordo com as seguintes normas: z z z z z z

SIL 3, de acordo com IEC 61508

Categoria 4, em conformidade com EN 954-1

IEC 61131-2 prEN 501156

DIN V 19250 até RC 6

NFPA 8501, NFPA 8502

A vasta gama de hardware e transmissão segura de dados permitem ao sistema ser optimizado de forma a se adequar a estruturas de instalações antecipadas ou existentes.

Os trabalhos em rede relacionados com segurança do dispositivo I/O remoto são efectuados em Ethernet através do protocolo SafeEthernet, baseada em tecnologia

Ethernet padrão e certificada quanto a TÜV/BG. A Ethernet permite a transmissão de dados até 100 Mbit/s half duplex e 10 Mbit/s full duplex e suporta a utilização da gama completa de funções Ethernet para aplicações de rede.

Uma combinação de PLC de Segurança de alta velocidade e um protocolo de segurança de alta velocidade (SafeEthernet) oferece novos níveis de flexibilidade para soluções de processamento automático.

Os limites actuais do sistema relacionados com conceitos de automatização de segurança estão a desaparecer. Está a ser criada uma plataforma para soluções com base numa aplicação efectiva.

z z z z

Características essenciais do I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801: z Certificação até SIL 3, de acordo com IEC 61508.

Categoria 4, EN 954-1.

Comunicação via SafeEthernet e Modbus TCP/IP.

Versatilidade. Pode utilizar o dispositivo I/O remoto em todas as condições ambientais com equipamento adicional.

Configuração de rede rápida e fácil.

Interfaces de fácil utilização.

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Aplicação e Função

Função

Aspectos Gerais Esta secção descreve as funções do I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801.

Diagrama de

Blocos

O diagrama seguinte é um diagrama de blocos do I/O remoto de segurança

XPSMF3DIO16801:

DI 1

.

.

DI 16

S+ (4)

.

.

S- (4)

16 entradas digitais

Saídas digitais dos pólos de referência

DO 1

.

saídas digitais

8 canais

8 DO+

8 DO-

.

DO 8

TO 1(4)

.

.

TO 2(4)

2 saídas de impulso

Sistema de processador duplo

Monitorização Interruptor

RJ 45

RJ 45

Segue-se uma breve descrição dos componentes do diagrama: z z z z z z z

Entradas: 16 entradas digitais

Saídas: 8 saídas digitais de dois pólos (8 pólos únicos DO+ e 8 pólos únicos DO-)

2 saídas de impulso

Sistema de processador duplo

Unidade de controlo de monitorização

Interruptor de 2 portas com uma função auto cross-over incorporada, que permite a utilização do cabo 1:1 e cabo cross-over

2 fichas RJ 45 para cabo 1:1 ou cabo cross-over

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Controlo da

Linha

Aplicação e Função

O Controlo da Linha é um sistema de monitorização de curto-circuito e quebra de linha, por ex., para Controlo de Paragem de Emergência (categoria 4, de acordo com EN 954-1), que pode ser configurado no sistema do XPSMF3DIO16801. As saídas de impulso TO1 a TO2 podem ser ligadas às entradas digitais DI do mesmo sistema.

O diagrama seguinte mostra a ligação das saídas de impulso e entradas digitais:

TO 1 2

Emergência

DESLIGADA 1

DI 1

Emergência DESLIGADA 2

Dispositivo de Emergência

DESLIGADA de acordo com a norma

EN 60947-5-1,

EN 60947-5-5 2 DI 3 4

O gráfico temporal acima mostra a variação de dois canais de impulso. Quando ligadas, as entradas do sistema aguardam o valor específico de impulso. Se o impulso não for recebido ou for recebido um impulso alternado, o sistema definirá automaticamente a saída do sistema específico para o estado "zero" seguro. Se existir uma quebra de linha, curto-circuito ou sinal alternado, o FAULT LED na frente do dispositivo I/O remoto piscará repetidamente até o problema ser resolvido. O sistema ligará depois novamente todas as saídas de impulso de forma cíclica.

AVISO

SAÍDAS DE IMPULSO

As saídas de impulso não podem ser utilizadas como saídas relacionadas com segurança!

A não observância destas instruções pode provocar a morte, ferimentos graves, ou danos no equipamento.

z z z z

Podem ocorrer as seguintes falhas:

Curto-circuito entre duas linhas paralelas

Mudança de duas linhas, por ex., DO 2 a DI 7 (configuradas), DO 2 a DI 6 (ligado)

Falha de terra numa das linhas (apenas com o pólo de referência ligado à terra) z

Quebra de linha

Abertura dos contactos (por ex., um dos interruptores de Paragem de

Emergência é accionado)

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Aplicação e Função

Se ocorrer alguma das falhas, z z z o FAULT LED no painel frontal do I/O remoto fica aceso, as saídas são definidas para 0 e

é gerado o código de falha.

Nota: O dispositivo I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801 foi concebido segundo o princípio de desactivação para disparo. Se ocorrer uma falha, os sinais de entrada e de saída revertem para estados livres de voltagem e de corrente para garantir um funcionamento seguro.

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Aplicação e Função

Entradas Digitais

Relacionadas com Segurança

O I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801 possui 16 entradas digitais.

Os 16 LED (DI) indicam o estado das entradas.

Fontes de 24 V à prova de curto-circuito alimentam contactos de sensor livres de potencial com LS+. Uma fonte de voltagem fornece energia a um grupo de quatro sensores.

Os contactos do sensor são fornecidos por uma fonte de voltagem limitadora de corrente. Uma fonte de voltagem fornece energia a um grupo de quatro entradas.

O sensor fornece alimentação de LS+ (cada 2 ligações por grupo do canal da unidade com 4 entradas) na configuração predefinida e uma corrente de 40mA armazenada para 20 ms em caso de falha na alimentação. Se for necessária uma corrente mais elevada, a alimentação armazenada de 1 A pode ser ligada através da Alimentação [xx] do sinal DI do sistema no programa de aplicação. Isto fornece alimentação ao grupo do canal de entrada mais próximo. O estado desta alimentação é lido e a alimentação será desligada em caso de sobrecarga. Esta alimentação é protegida por um dispositivo de limitação de corrente. As seguintes imagens mostram o esquema das duas alimentações DI LS+ (Terminal N.º 33, 34,

43, 44 ou 53, 54, 63 e 64) para a alimentação dos dois grupos do canal de entrada.

Circuito do esquema com duas alimentações DI (Terminal N.º 33, 34, 43, 44):

L+ não armazenado L+ armazenado

Limitação de corrente

40 mA

Limitação de corrente

1 A

Limitação de corrente

40 mA

Terminal N.º

LS+

33

LS+

34

LS+

43

LS+

44

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Aplicação e Função

Circuito do esquema com duas alimentações DI (Terminal N.º 53, 54, 63, 64):

L+ não armazenado L+ armazenado

Limitação de corrente

40 mA

Limitação de corrente

1 A

Limitação de corrente

40 mA

Terminal N.º

LS+

53

LS+

54

LS+

63

LS+

64

As fontes de sinal com a sua alimentação dedicada também podem ser ligadas em vez dos contactos. O pólo de referência da fonte de sinal tem depois de ser ligado ao pólo de referência da entrada (L-).

O estado seguro da entrada é indicado por um sinal 0 que é passado para a lógica do programa do utilizador. Se as rotinas de teste detectarem uma falha nas entradas digitais, é processado um sinal 0 no programa do utilizador para o canal com avaria, de acordo com o princípio de desactivação para accionamento. O

FAULT LED fica, então, aceso.

O princípio de desactivação para accionamento deve ser utilizado com cablagem externa e quando ligar sensores. Para criar um estado seguro no caso de uma falha, os sinais de entrada revertem para o estado sem alimentação (sinal 0). A linha externa não é monitorizada, mas uma quebra de cablagem é interpretada como um sinal 0 seguro.

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Terminal N.º

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Aplicação e Função

A tabela seguinte apresenta a atribuição do terminal de entrada:

L-

PA

PA

LS+

10

11

12

L-

LS+

13

PA

LS+

LS+

9

8

L-

L-

PA

6

7

LS+

5

L-

PA

PA

LS+

2

3

4

L-

Designação

LS+

LS+

1

Função (entradas) alimentação de sensor para entradas 1 a 4, armazenada/não armazenada alimentação de sensor para entradas 1 a 4, armazenada/não armazenada entrada digital 1 entrada digital 2 entrada digital 3 entrada digital 4 pólo de referência pólo de referência protecção protecção alimentação de sensor para entradas 5 a 8, armazenada/não armazenada alimentação de sensor para entradas 5 a 8, armazenada/não armazenada entrada digital 5 entrada digital 6 entrada digital 7 entrada digital 8 pólo de referência pólo de referência protecção protecção alimentação de sensor para entradas 9 a 12, armazenada/não armazenada alimentação de sensor para entradas 9 a 12, armazenada/não armazenada entrada digital 9 entrada digital 10 entrada digital 11 entrada digital 12 pólo de referência pólo de referência protecção protecção alimentação de sensor para entradas 13 a 16, armazenada/não armazenada alimentação de sensor para entradas 13 a 16, armazenada/não armazenada entrada digital 13

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Aplicação e Função

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Terminal N.º

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Designação

14

15

16

L-

L-

PA

PA

Função (entradas) entrada digital 14 entrada digital 15 entrada digital 16 pólo de referência pólo de referência protecção protecção

Sobretensão em

Entradas Digitais

No caso das entradas digitais, um impulso de sobretensão EN 61000-4-5 pode ser lido como um sinal elevado de tempo reduzido (causado por tempo de ciclo reduzido do sistema XPSMF3DIO16801).

Para evitar erros nestes casos, 1 das seguintes medidas deve ser tomada em relação às aplicações: z instalação das linhas de entrada blindadas para evitar os efeitos das sobretensões no sistema z supressão de ruído no programa de aplicação – deve estar presente um sinal durante pelo menos 2 ciclos antes de ser avaliado

Nota: Técnicas de concepção adequadas de EMC vão permitir que o designer do sistema de segurança alcance o desempenho máximo utilizando o tempo mínimo de resposta do PLC de segurança.

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Aplicação e Função

Saídas Digitais

Relacionadas com Segurança

L+

Limitador de corrente

O I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801 possui oito saídas digitais. Cada saída digital tem o seu próprio LED para indicar o estado da saída.

Uma saída encontra-se num estado seguro quando estiver sem alimentação. Se ocorrer uma falha, todas as saídas são desligadas.

A imagem seguinte corresponde ao diagrama de blocos para as saídas de dois pólos:

S+

Saída de 2 pólos

Lógica &

DO1+

DOn+

Ligação a um bus I/O

WD

Lógica &

L-

Limitador de corrente

DO1-

WD DOn-

S-

Falha falha do canal falha no módulo

Comunicação Ethernet

As saídas digitais são directamente controladas pelo sistema de processador 1oo2.

As saídas digitais não são isoladas de forma eléctrica. As saídas serão alimentadas através de um fornecimento pela voltagem de funcionamento L+ e L-.

No caso de erros críticos, as saídas serão directamente definidas para o estado sem alimentação pela CPU através do bus I/O ou da monitorização (2º encerramento independente).

Uma saída encontra-se num estado seguro quando estiver sem alimentação.

A tabela seguinte descreve a resposta das saídas quando ocorrem várias falhas:

Comportamento das Saídas

As saídas relevantes são desligadas se ocorrer uma falha no módulo, todas as saídas são desligadas. No caso de uma falha na comunicação Ethernet, as saídas em questão são definidas para o seu valor incial. Deve ser tomado em conta como os actuadores respondem neste caso.

Todas as saídas são desligadas.

A saída relevante é definida para o valor inicial.

Tenha em atenção a forma como os actuadores respondem em tais casos.

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Aplicação e Função

A tabela seguinte descreve a resposta a outras falhas:

Falha falha num ou mais canais, falha no módulo sobrecarga corrente total > 9 A

A sobrecarga é eliminada.

Resposta

A falha é indicada pelo FAULT LED no painel frontal. Os sinais do sistema no programa de aplicação do controlador localizado podem ser avaliados.

A saída relevante é desligada durante 5 segundos.

Todas as saídas são desligadas durante 5 segundos.

As saídas são novamente activadas de acordo com o valor especificado (teste de ciclo para sobrecarga).

z z z

As saídas digitais podem ser configuradas de três formas: saída digital com interruptor de 1 pólos sem monitorização da linha saída digital com interruptor de 2 pólos sem monitorização da linha saída digital com interruptor de 2 pólos com monitorização da linha

A monitorização da linha monitoriza o curto-circuito e a quebra de linha das saídas digitais.

Para aplicações de 1 pólo, as saídas DO+ devem ser ligadas para a alimentação

S- (carga em S-) e as saídas DO- devem ser ligadas para a alimentação S+ (carga em S+.) Desta forma, estão disponíveis 8 saídas DO+ e 8 saídas DO-. A monitorização da linha na ligação de 1 pólo não é possível.

AVISO

FUNCIONAMENTO DE SAÍDA INESPERADO

Não é permitida uma ligação directa da saída DO+ através da carga para L- externo ou uma ligação da saída DO- através da carga para L+ externo.

A não observância destas instruções pode provocar a morte, ferimentos graves, ou danos no equipamento.

As cargas indutivas podem ser ligadas sem um díodo de protecção na carga.

Recomendamos vivamente que um díodo de protecção seja instalado directamente na carga para suprimir qualquer voltagem de interferência.

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Aplicação e Função

A seguinte imagem mostra a ligação de 1 pólo de um actuador na saída DO+ ou

DO-:

F3 DIO 16/8 01

S+

1+

1-

S-

2+

2-

Actuador

Nas aplicações de 2 pólos, são necessárias a saída DO+ e a saída DO- de um canal. Cada saída DO+ está correlacionada com uma saída DO- correspondente no canal.

Neste caso, estão disponíveis 8 canais com 16 saídas.

Nota: Os canais relevantes para a ligação de 2 pólos deve ser parametrizada para uma utilização de 2 pólos através do sinal do sistema DO[xx].2 pólos . Durante a parametrização de 2 pólos, não deve ser ligada nenhuma entrada DI à saída DO.

Isto deve evitar a detecção de uma quebra de linha.

AVISO

LIGAÇÃO DE SAÍDA

Cada saída DO+ deve estar ligada com uma saída DO- correspondente no mesmo canal. As saídas DO- ou as saídas DO+ devem estar ligadas uma à outra ou a diferentes canais. Excepção: ligação em pares.

A não observância destas instruções pode provocar a morte, ferimentos graves, ou danos no equipamento.

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Aplicação e Função

AVISO

CARGAS INDUTIVAS

A carga indutiva pode ser ligada com um díodo de protecção na carga.

A não observância destas instruções pode provocar a morte, ferimentos graves, ou danos no equipamento.

O diagrama seguinte apresenta uma ligação de 2 pólos de um actuador:

F3 DIO 16/8 01

1+

Actuador

1-

2+

2-

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Aplicação e Função

Monitorização da

Linha para

Saídas Digitais

Nota: A monitorização da linha (quebra de linha e curto-circuito) deve ser parametrizada através da monitorização do sinal do sistema DO[xx].LSLB

.

A monitorização da linha mede a impedância de uma carga e, por isso, a monitorização funciona independentemente do nível da alimentação. Além disso, os curtos-circuitos externos são detectados.

z z z z z z

As seguintes falhas são detectadas durante a monitorização da linha: curto-circuito entre DO+ e DOcurto-circuito entre DO+ e L+ externo curto-circuito entre DO+ e L- externo curto-circuito entre DO- e L+ externo curto-circuito entre DO- e L- externo quebra da linha entre DO+ e DO-

A monitorização da linha das saídas digitais só é possível na utilização de ambas as saídas de 2 pólos.

Um sinal do sistema ( DO[xx].+Código de Erro ou DO[xx].-Código de

Erro ) informa o utilizador sobre a falha na linha detectada. z z

Estão disponíveis dois tipos de monitorização: monitorização da linha para cargas de lâmpadas e cargas indutivas a monitorização da linha para cargas resistentes e de capacidade

AVISO

SINAL DO ESTADO

De acordo com EN 954-1, Cat. 4, quando ocorre uma falha numa aplicação, o sinal do estado da monitorização da linha deve ser utilizado para desligar as saídas

(DO+, DO-).

A não observância destas instruções pode provocar a morte, ferimentos graves, ou danos no equipamento.

Nota: Se os requisitos listados em cima não forem cumpridos, pode ocorrer o seguinte: por curto-circuito de DO- a L-, um relé pode ser ligado ou outro actuador pode ser comutado para outro estado de funcionamento. Isto acontece porque durante o tempo de monitorização da monitorização da linha, é aplicada uma voltagem de 24 V (saída DO+) na carga (relé, actuador), de forma a que a quantidade de energia eléctrica possa ser suficientemente elevada para mudar de carga noutro estado de funcionamento.

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Aplicação e Função

Nota: Para todos os sinais relevantes do sistema da monitorização da linha, devem ser definidos os valores iniciais. Todas as configurações necessárias ou desejáveis dos sinais do sistema devem ser definidas primeiro em XPSMFWIN.

Então, o programa de aplicação deve ser compilado e transferido para o controlador. Não é possível alterar as definições dos sinais do sistema da monitorização da linha durante a operação.

Para ambas as variantes, deve ser definido um período e uma hora para a monitorização da linha.

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Aplicação e Função

Parametrização da Monitorização da Linha

A monitorização da linha para cargas de lâmpadas e cargas indutivas - Para a detecção de um curto-circuito, um impulso de 24 V com uma duração de 500 μ s é comutado no circuito de saída. Depois disso, é definido um sinal de 10 V para a duração do tempo de monitorização para detectar uma quebra de linha.

Para configurar a monitorização da linha, devem ser definidos os seguintes sinais em XPSMFWIN:

Sinal

Período DO.LSLB

tempo DO.LSLB

2 pólos DO[xx].

Definições valor ajustável (1 a 100 s) valor ajustável (0 a 50 ms, padrão - 0 ms) definido para TRUE monitorização DO[xx].LSLB

definido para TRUE monitorização DO[xx].LS com voltagem reduzida definido para FALSE

Monitorização da linha com voltagem reduzida para cargas resistentes e de capacidade - Para monitorização de linha, um sinal de 10 V é ligado ao circuito de saída para a duração do tempo de monitorização. Este tipo de monitorização da linha foi concebido para cargas resistentes e de capacidade.

Para configurar a monitorização da linha, devem ser definidos os seguintes sinais em XPSMFWIN:

Sinal

Período DO.LSLB

tempo DO.LSLB

2 pólos DO[xx].

Definições valor ajustável (1 a 100 s) valor ajustável (0 a 50 ms, padrão - 0 ms) definido para TRUE monitorização DO[xx].LSLB

definido para TRUE monitorização DO[xx].LS com voltagem reduzida definido para TRUE

Período e tempo de monitorização - O período e tempo de monitorização devem ser definidos para efectuar a monitorização. Estes tempos parametrizados afectam todos os canais definidos para a monitorização da linha. Durante o tempo de monitorização, são feitas leituras com intervalos de 1 ms. Durante a detecção sem erros, a saída é definida para os valores de processamento. O tempo de monitorização pode ser definido de 0 a 50 ms em intervalos de 1 ms.

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AVISO

TEMPO DE MONITORIZAÇÃO

O tempo de monitorização é adicionado ao tempo do ciclo. O circuito de saída é alimentado com uma voltagem reduzida durante o tempo de monitorização.

A não observância destas instruções pode provocar a morte, ferimentos graves, ou danos no equipamento.

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Aplicação e Função

O período de monitorização da linha pode ser definido entre 1 e 100 s com intervalos de 1 s. A duração do período depende do número de testes aceites no circuito externo e da duração que deverá ou poderá ter o tempo de monitorização.

Nota: Se o período for definido para 1 segundo, em intervalos de tempo de

250 ms, é efectuado um sinal de teste da duração do tempo de monitorização.

Num período de tempo, são efectuados quatro sinais de teste com intervalos de

0,25

*

. Quando o período de tempo tiver terminado, termina também a monitorização da linha e é efectuado o ciclo de monitorização da linha seguinte.

XPSMF3DIO16801 possui entradas suplementares no visor do diagnóstico que o ajuda a efectuar a parametrização e a detectar erros na monitorização da linha.

z z z z

Falha na parametrização

IOA: par da param. LSLB errado

IOA: tempo LSLB errado (é admitido um máximo de ... ms)

IOA: período LSLB errado (é admitido um mínimo de ... ms)

IOA: período LSLB errado (é admitido um máximo de ... ms)

Os dados são registados nos diagnósticos de curto e longo prazo.

Durante a monitorização da linha, é visualizada uma falha no canal juntamente com o canal com falha e a saída/ramo relevante. O seguinte comentário é visualizado relativamente ao canal com falha (neste exemplo - canal 1 com falha em ambos os ramos):

ERRO NO CANAL IO: Slot:2 tipos de módulos I/O:canal 00C4:Estado

1[L-Mais:0080 L-Menos:0080]

Os dados são registados apenas nos diagnósticos de curto prazo.

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Aplicação e Função

A tabela seguinte apresenta a atribuição dos terminais das saídas digitais:

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22

23

24

16

17

18

19

12

13

14

15

8

9

10

11

6

7

4

5

2

3

Terminal N.º

1

6+

7-

7+

8-

8+

4+

5-

5+

6-

2+

3-

3+

4-

S-

1-

1+

2-

S+

S-

S-

S-

Designação

S+

S+

S+

Função (saídas) saída digital DO- do pólo de referência saída digital DO- do pólo de referência saída digital DO- do pólo de referência saída digital DO- do pólo de referência saída digital DO+ do pólo de referência saída digital DO+ do pólo de referência saída digital DO+ do pólo de referência saída digital DO+ do pólo de referência saída digital 1, comutação Ssaída digital 1, comutação S+ saída digital 2, comutação Ssaída digital 2, comutação S+ saída digital 3, comutação Ssaída digital 3, comutação S+ saída digital 4, comutação Ssaída digital 4, comutação S+ saída digital 5, comutação Ssaída digital 5, comutação S+ saída digital 6, comutação Ssaída digital 6, comutação S+ saída digital 7, comutação Ssaída digital 7, comutação S+ saída digital 8, comutação Ssaída digital 8, comutação S+

43

Aplicação e Função

Configurações

Adicionais para

Saídas Digitais

Dois canais de 2 pólos são ligados a um pólo de referência comum para efectuar a monitorização da linha nas unidades do motor (2 bobinas), válvulas, etc. O pólo de referência comum é incorporado pelas saídas DO- dos respectivos canais. Por isso, o sinal do sistema DO[xx][xx].em pares para cada par (2 canais) deve ser parametrizado. Se a monitorização da linha for definida em ambos os canais com monitorização DO[xx].LSLB = TRUE , a monitorização da linha é efectuada em ambos os canais em pares (canal 1 e 2, canal 3 e 4, canal 5 e 6, canal 7 e 8).

Durante a monitorização da linha no primeiro canal, o segundo canal será desligado para evitar qualquer falsificação da monitorização da linha.

Um curto-circuito entre as duas linhas DO+ não é verificado. Uma falha na linha detectada é relatada por um sinal do sistema ( DO[xx].+Código de Erro ou

DO[xx].-Código de Erro ).

A imagem seguinte apresenta uma ligação de 2 pólos com um pólo de referência comum (ligação de 3 pólos):

F3 DIO 16/8 01

1+

Carga

1-

2+

2-

(unidade, válvula)

44

AVISO

CARGAS INDUTIVAS

As cargas indutivas podem ser ligadas com um díodo de protecção na carga.

A não observância destas instruções pode provocar a morte, ferimentos graves, ou danos no equipamento.

Todas as configurações permitidas para saídas digitais aceites pelo XPSMFWIN são listadas na tabela em baixo. Os sinais adicionais do sistema não afectam outras variações (por ex., monitorização do sinal DO[xx].LS com voltagem reduzida] . Se a parametrização estiver incorrecta, a entrada dos dados iniciais IOA errados é definida no diagnóstico. A parametrização é simultaneamente visualizada. Utilize a tabela em baixo para localizar os erros.

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Aplicação e Função

A tabela seguinte apresenta as possibilidades de configuração das saídas digitais:

Aplicação

1 pólo

2 pólos

1

1

0

1

0

0

Canal 1

2 pólos

0

1

1

0

0

1 canal 2

2 pólos

1

0

0

0

0

0

Canal 1

LSLB

0

0

1

0

0

0

Canal 2

LSLB

3 pólos

1

1

1

1

1

1

1

1

1

0

0

1

1

1

1

0

1

1

1

1

0

1

0

0

1 1 1 1

0 - a opção não está definida

1 - a opção está definida

LSLB - detecção de curto-circuito e quebra de linha (monitorização da linha)

1

1

1

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

Pólo de referência comum

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45

Aplicação e Função

Monitorização do

Estado da

Temperatura

Temperatura ambiente

O estado da temperatura (temperatura de funcionamento) é a temperatura medida na placa de circuito impresso (PCB) do dispositivo. Dois sensores de temperatura em dois locais diferentes relevantes para a temperatura (CPU, módulo de saída) controlam automática e continuamente o estado da temperatura do dispositivo.

O estado da temperatura indica as temperaturas medidas nas seguintes amplitudes de temperatura:

A tabela seguinte apresenta a forma como a temperatura é monitorizada:

< aprox. 40 o

C (104°F) aprox. 40 a 60 o

C (104 a

140°F)

> aprox. 60 o

C (140°F)

Estado da temperatura

< 70 o

C (158°F)

70 a 90 o

C (158 a

194°F)

> 90 o

C (194°F)

Amplitude da temperatura normal elevado muito elevada 0x03

Valor do sinal da CPU

Estado da Temperatura

[BYTE]

Valor do sinal de saída DO.Código de Erro

0x00 -

0x01 0x0400

0x800

Se a temperatura num ponto do sensor do dispositivo indicar um aumento acima do limite de temperatura, o estado da temperatura é alterado.

Os estados da temperatura podem ser avaliados através do sinal de sistema

Estado da Temperatura num PC que esteja a executar o XPSMFWIN.

Nota: No caso de faltar circulação ou de esta ser insuficiente e no caso de convecção natural inadequada num armário, o limite para a amplitude

Temperatura elevada do dispositivo pode responder à temperatura ambiente

(no armário) de 40 o

C. O motivo é um sobreaquecimento local (dissipação insuficiente de calor por convecção reduzida).

Nota: O aquecimento no interior do controlador depende muito da carga eléctrica do controlador.

Limites da temperatura

1.

Se o limite da primeira temperatura for alcançado, é necessário o arrefecimento activo no ambiente do controlador.

2.

Na segunda temperatura, podem ocorrer condições críticas de funcionamento.

Reorganize o ar condicionado no ambiente do controlador para reduzir a carga de calor.

46

33003434 07/2007

Aplicação e Função

Carga Actual

Permitida das

Saídas Digitais

A carga actual permitida das saídas digitais está dependente da temperatura. A tabela em baixo lista as cargas actuais relacionadas com o canal, de forma a que a temperatura dos circuitos de saída fiquem abaixo do nível crítico.

A tabela seguinte apresenta as cargas actuais das saídas digitais:

Temperatura ambiente Canal de saída

1 2 3 4 5 6 7 8

Corrente máx.

2 A 0,5 A 1 A 0,5 A 0,5 A 1 A 0,5 A 2 A

Corrente máx.

1 A 0,5 A 1 A 0,5 A 0,5 A 1 A 0,5 A 1 A

< 40 o

C (104°) em convecção livre

> 40 o

C (104°) em convecção livre

Saídas de

Impulso

28

29

30

31

32

Terminal N.º

25

26

27

As 2 saídas de impulso digitais podem ser utilizadas para Controlo de Linha (curtocircuito ou monitorização de quebra de linha das entradas digitais), por exemplo, com botões de Paragem de Emergência de acordo com a Cat. 4 como especificado em EN 954-1.

Cada saída tem 4 terminais para ligação das linhas. Todas as linhas são de impulso e os sinais são relidos através das entradas DI digitais. Pode ser detectada uma quebra de linha ou curto-circuito em qualquer das linhas. Um curto-circuito pode não ser localizado numa linha específica fora das linhas, mas a quebra de linha pode ser localizada.

SAÍDAS DE IMPULSO DEDICADAS

AVISO

As saídas de impulso não podem ser utilizadas como saídas relacionadas com segurança.

A não observância destas instruções pode provocar a morte, ferimentos graves, ou danos no equipamento.

A tabela seguinte apresenta a atribuição dos terminais das saídas de impulso:

2

2

1

2

2

1

1

Designação

1

Função (saídas de impulso TO relacionadas com não segurança) saída de impulso 1 saída de impulso 1 saída de impulso 1 saída de impulso 1 saída de impulso 2 saída de impulso 2 saída de impulso 2 saída de impulso 2

33003434 07/2007

47

Aplicação e Função

Desconexão do

Cabo

Numa rede PLC de Segurança, as áreas são cobertas pela rede de Segurança. Por isso, podem ocorrer danos ou interrupção no cabo das comunicações. No sistema abaixo, o "X" representa uma quebra de cabo entre o PLC 2 de Segurança e

PLC 3 de Segurança. As comunicações entre cada um dos sistemas serão terminadas. Como resultado, verificar-se-á o seguinte: z z z se o sistema PLC 2 de Segurança estava dependente das entradas do sistema

PLC 3 de Segurança, as saídas correspondentes serão automaticamente definidas para "zero", se o sistema PLC 3 de Segurança estava dependente das entradas do sistema

PLC 2 de Segurança, as saídas correspondentes serão automaticamente definidas para "zero" e se os sistemas ainda forem fornecidos com a alimentação 24 V CC, os dois sistemas continuarão a operar as entradas e saídas restantes de cada sistema separado.

O diagrama seguinte apresenta um exemplo da interrupção de rede do PLC de

Segurança:

PLC de Segurança PLC de Segurança PLC de Segurança

48

I/O Remoto

I/O Remoto

I/O Remoto

I/O Remoto

I/O Remoto

Se a rede local estiver a reagir apenas às entradas do mesmo sistema, o sistema

PLC continua a funcionar sem falhas.

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Interrupção de

Alimentação

Aplicação e Função

A tabela seguinte mostra reacções às alterações na voltagem de funcionamento:

Nível de voltagem

19,3 para 28,8 VCC

< 18,0 VCC

< 12,0 VCC

Reacção do controlador funcionamento normal

Estado de alarme (as variáveis internas são escritas e colocadas nas entradas/saídas).

As entradas e saídas são desligadas.

Se a alimentação é interrompida, todas as entradas e saídas são descontinuadas e regressam ao estado de desligado "seguro".

Reconfiguração para Sistemas

Pequenos

Um PLC de Segurança pode ser reconfigurado enquanto a rede está a executar uma configuração existente. Os recursos que requerem reconfiguração têm de ser interrompidos. A tabela seguinte descreve o procedimento de reconfiguração:

Passo

1

2

3

4

Acção

Utilizando o ambiente de programação XPSMFWIN, pare o sistema PLC de

Segurança que necessita de uma nova configuração.

Transfira a nova configuração totalmente verificada por um engenheiro de segurança qualificado para o PLC de Segurança ou módulo I/O Remoto via cabo Ethernet Cat. 5, grau D ou superior.

Depois do módulo ser reprogramado, inicie o dispositivo.

Execute imediatamente a nova configuração.

Reconfiguração para Sistemas

Grandes

A tabela seguinte descreve o procedimento de reconfiguração para sistemas grandes:

Passo

1

2

3

4

Acção

Pare os recursos relevantes da rede através do ambiente de programação

XPSMFWIN, os pequenos segmentos de uma rede podem ser novamente configurados por etapas.

Ligue o seu PC a qualquer ponto de comunicação Ethernet.

Transfira a(s) nova(s) configuração(ões) totalmente verificada(s) por um engenheiro de segurança qualificado para a rede PLC de Segurança via cabo

Ethernet Cat. 5, grau D ou superior.

Reinicie todos os dispositivos, preferencialmente por etapas – sistema a sistema.

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49

Aplicação e Função

Características de Curto-Circuito dos Canais de

Saída

Se ocorrer um curto-circuito num canal de saída, o dispositivo remoto de segurança desliga o canal afectado. Se ocorrerem vários curtos-circuitos, os canais são desligados individualmente de acordo com o respectivo consumo de energia.

Se a corrente máxima permitida para todas as saídas for excedida, todas as saídas são desligadas e ligadas ciclicamente.

CONDIÇÃO DE CURTO-CIRCUITO

AVISO

Os terminais dos circuitos de saída não podem ser ligados com a carga ligada.

Num caso de curto-circuito, a alta corrente resultante pode danificar os terminais.

A não observância destas instruções pode provocar a morte, ferimentos graves, ou danos no equipamento.

Diagnósticos Utilizando o ambiente de programação XPSMFWIN, todas as entradas e saídas do dispositivo I/O remoto de segurança podem ser visualizadas. Cada dispositivo remoto de segurança apresenta sinais de diagnóstico com referência ao respectivo estado, códigos de erro e estado do canal.

No XPSMFWIN, todas as informações de diagnóstico podem ser visualizadas de duas formas: z z

Através da função de teste On-line - pode monitorizar os valores dos sinais e variáveis dentro do plano lógico, enquanto os sistemas estão a executar o programa.

Utilizando a janela Diagnóstico que mostra todos os estados da CPU, COM e módulos I/O.

50

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Substituir

Módulos

Danificados

Aplicação e Função

9

10

7

8

5

6

3

4

Se um dispositivo I/O remoto de segurança falhar, é utilizado o seguinte procedimento de substituição:

Passo

1

2

11

12

Acção

Desligue a alimentação do módulo específico.

Desligue todos os terminais (não é necessário retirar as cablagens de entrada e de saída).

Desligue a comunicação - Ethernet do I/O remoto.

Solte a mola da calha DIN e desmonte o módulo.

Monte o novo módulo e solte a mola da calha DIN.

Volte a ligar a alimentação.

Ligue ao PC que está a executar o XPSMFWIN através do cabo Ethernet.

Introduza novas definições de comunicação para endereço MAC e endereço IP.

Transfira a configuração utilizada pelo módulo anterior.

Ligue todos os terminais I/O ao novo módulo. Não é necessário voltar a ligar os fios, mas os terminais têm de ser verificados de maneira a assegurar que estão em boas condições.

Restabeleça a ligação de rede.

Execute o módulo.

Testar as

Entradas e

Saídas Quanto à

Voltagem de

Interferência e

Falhas de Terra

A voltagem de interferência inadmissível pode ser medida com um verificador universal. Recomendamos que teste os terminais individualmente quanto à voltagem de interferência não aprovada.

Quando testar os cabos externos quanto à resistência de isolamento, curto-circuito e quebra de linha, os cabos não podem ser ligados em ambas as extremidades para evitar defeitos ou destruição do XPSMF3DIO16801 causados por voltagens excessivas.

As falhas de terra deverão ser testadas antes de ligar o cabo field aos dispositivos.

A voltagem de alimentação tem de ser desligada dos sensores, tal como entre o pólo negativo e os actuadores. Se o pólo negativo estiver ligado à terra durante a operação, a ligação à terra tem de ser desligada durante testes de falhas de terra.

Isto também é aplicável à ligação de terra do verificador de falhas de terra existente.

Cada terminal só pode ser testado relativamente à terra com um verificador de resistência ou instrumento de teste similar.

Testar o isolamento de um ou mais fios relativamente à terra é admissível, mas não dois fios silenciados. O teste à alta voltagem também não é admissível.

As instruções para medir a voltagem de circuito e resistência de isolamento podem ser encontradas em EN 50178.

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51

Aplicação e Função

Manutenção O I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801 foi concebido para aplicações industriais. Todos os componentes têm uma disponibilidade muito elevada e estão em conformidade com os requisitos IEC 61508 para PFD e PFH, de acordo com

SIL 3.

Nota: Para utilização relacionada com a segurança, os módulos têm de ser sujeitos a um teste offline a cada 10 anos. Para Teste Offline, ver Teste Offline,

p. 53.

AVISO

TESTE OFFLINE

De acordo com IEC 61508-4, o Teste Offline deve ser realizado para verificar o funcionamento adequado.

A não observância destas instruções pode provocar a morte, ferimentos graves, ou danos no equipamento.

Reparação dos

Módulos I/O

Remotos

Pode não reparar o dispositivo I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801. Os dispositivos danificados têm de ser devolvidos à Schneider Electric para reparação.

A validade do certificado de segurança expira se forem feitas reparações não autorizadas no dispositivo. O fabricante não assume qualquer responsabilidade por reparações não autorizadas. As reparações não autorizadas também irão cancelar todas as garantias para o dispositivo.

52

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Aplicação e Função

Teste Offline

Aspectos Gerais O teste offline reconhece falhas perigosas escondidas que poderiam afectar o funcionamento seguro do aparelho.

Os sistemas de segurança têm de ser sujeitos a um teste offline a cada 10 anos.

Com uma análise através da ferramenta de cálculo SILence, o intervalo pode ser alargado. (SILence é um programa diferente. Contacte o serviço para mais informações ou procure na página inicial de HIMA uma versão experimental do software SILence.)

Para módulos de relés, o teste para os relés tem de ser executado em intervalos definidos para o respectivo aparelho.

Execução do

Teste Offline

A execução do teste offline depende da configuração do aparelho

(EUC = equipamento sob controlo), do potencial de risco que tem e das normas aplicadas ao funcionamento, as quais constituem a base para aprovação pela autoridade responsável pelos testes.

De acordo com as normas IEC 61508 1-7, IEC 61511 1-3, IEC 62061 e

VDI/VDE 2180, folhas de 1 a 4, a empresa tem de efectuar testes aos sistemas relacionados com segurança.

Testes

Periódicos

Os módulos podem ser testados através da execução do ciclo total de segurança.

Na prática, os dispositivos field de entrada e saída têm um intervalo de testes mais frequente (por ex., a cada 6 ou a cada 12 meses) do que os módulos. Se o utilizador final testar o ciclo de segurança completo devido aos dispositivos field, então os módulos são automaticamente incluídos nestes testes. Não são necessários testes adicionais periódicos para os módulos.

Se o teste dos dispositivos field não incluir os módulos, será necessário testar o

PES pelo menos uma vez em 10 anos. Isto pode ser efectuado reiniciando os módulos.

No caso de haver requisitos de testes periódicos para módulos específicos, o utilizador final deverá consultar a lista de informações destes módulos.

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53

Aplicação e Função

54

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Descrição do Equipamento

3

Tópicos

Aspectos Gerais Este capítulo contém a descrição do equipamento do I/O remoto de segurança

XPSMF3DIO16801.

Conteúdo deste capítulo

Este capítulo inclui os seguintes tópicos:

Tópico

Elementos da Caixa

Botão Reiniciar

Comunicação

LEDs

Cablagem

Endereço IP e Sistema ID

SafeEthernet

Condições de Funcionamento

Características Técnicas

Itens Adicionais

Página

56

59

60

64

67

69

70

76

79

84

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55

56

Descrição do Equipamento

Elementos da Caixa

Vista Dianteira A seguinte imagem apresenta os diversos elementos do painel frontal do I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801:

1 2 3 4 4 5

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32

LLL+ L+

24V DC

RUN

ERROR

PROG

FORCE

FAULT

OSL

BL

DO

6

7

4

5

8

1

2

3

+

S+ S+ S+ S+ S- S- S- SDO 1- 1+ 2- 2+ 3- 3+ 4- 4+ DO 5- 5+ 6- 6+ 7-7+ 8- 8+ TO 1 1 1 1 2 2 2 2

HIM atrix by HIMA

F3

DIO

16/8 01

LS+ LS+ 1 2 3 4 L- L-

DI

LS+ LS+ 5 6 7 8 L- L-

DI

LS+ LS+ 9 10 11 12 L- L-

DI

LS+ LS+ 13 14 15 16 L- L-

DI

1 10/100BaseT 2

33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72

7 6

Elementos do painel frontal:

6

7

4

5

2

3

N.º

1

6 6 6

Descrição

Ponto de ligação à terra

Entrada da fonte de alimentação

Pólos de referência

Saídas digitais

Terminais da saída de impulso

Entradas digitais

Indicadores

33003434 07/2007

Vista Superior

Descrição do Equipamento

A imagem seguinte apresenta os elementos do painel superior:

Botão reiniciar

Vista Inferior A imagem seguinte apresenta os elementos do painel inferior:

Ponto de comunicação Ethernet

33003434 07/2007

57

Descrição do Equipamento

Painel Traseiro A imagem seguinte apresenta os elementos do painel traseiro:

Reforço da calha DIN

Mola de libertação rápida

58

33003434 07/2007

Descrição do Equipamento

Botão Reiniciar

Aspectos Gerais O dispositivo está equipado com um botão Reiniciar. O botão Reiniciar é utilizado no caso de perda da palavra-passe para a ligação do PC.

Utilizar o Botão

Reiniciar

Pode aceder ao botão de pressão através de uma pequena abertura redonda no lado superior da caixa, aproximadamente a 40...50 mm (1.57...1.97 in.) da margem esquerda.

Utilize o botão apenas quando reinicia o dispositivo e mantenha o botão pressionado durante pelo menos 20 segundos. Pressionar o botão Reiniciar enquanto o dispositivo está a funcionar, não produz nenhum resultado.

Efeito Ao pressionar o botão Reiniciar, z z são desactivadas todas as contas (com excepção da conta padrão

Administrador sem palavra-passe) e os endereços IP e a ID do sistema (SRS) são definidos para os valores predefinidos.

Nota: Após a activação do botão Reiniciar, os valores são alterados e permanecem válidos até ao próximo reinício. Após o próximo reinício, os valores anteriores são restaurados. Se for necessário, pode introduzir novas informações.

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59

Descrição do Equipamento

Comunicação

Aspectos Gerais Os PLC de Segurança e os dispositivos I/O remotos comunicam entre si e o computador através do protocolo SafeEthernet.

Os PLC de Segurança comunicam entre si e com um computador através da disposição SafeEthernet estrela ou linear. O computador pode ser ligado em qualquer local da rede.

A secção de comunicação está ligada ao sistema microprocessador de segurança.

Permite controlar a comunicação entre PES e outros sistemas através de interfaces potentes, tal como 100 BaseT: SafeEthernet, Modbus TCP/IP

Comunicação

Relacionada com a Segurança

Comunicação através de comutadores

O interruptor integrado em cada sistema para a comunicação Ethernet é apresentado no diagrama de blocos (ver

Diagrama de Blocos, p. 28).

Ao contrário de um hub, um comutador permite guardar pacotes de dados durante algum tempo de forma a estabelecer uma ligação temporária entre os dois elementos de comunicação (transmissor/receptor), para transferir dados. Desta forma, podem ser evitadas colisões (que ocorrem frequentemente nos hubs) e a carga sobre a rede pode ser diminuída. Para a transferência controlada de dados,

é necessário que cada comutador possua uma tabela de relação endereço/porta.

Esta tabela será criada automaticamente num processo de auto-aprendizagem.

Cada porta do comutador está correlacionada com os endereços MAC definidos.

De acordo com esta tabela, os pacotes de dados recebidos são comutados directamente para a porta correspondente.

O comutador alterna automaticamente entre as capacidades de transferência das transmissões full e half duplex de 10 e 100MBit/s.

O interruptor controla a comunicação entre os diferentes dispositivos. O interruptor consegue endereçar até 1000 endereços absolutos MAC.

O cruzamento automático detecta se os cabos foram ligados com os fios trocados e o comutador irá efectuar o ajuste apropriado.

Para a ligação em rede através de Ethernet, o dispositivo I/O remoto de segurança

XPSMF3DIO16801 está equipado com duas ligações localizadas no painel lateral inferior da caixa. Os vários sistemas podem ser ligados em rede como exigido através da configuração Ethernet estrela ou linha. Também pode ser ligado um computador sempre que necessário.

Nota: Ao criar a rede, certifique-se de que não são formados quaisquer loops de rede. O sistema deve receber dados através de um único caminho.

60

33003434 07/2007

Descrição do Equipamento

O esquema seguinte apresenta um exemplo de uma ligação em rede SafeEthernet:

Telemecanique

XPS-MF

XPSMFPS01

F60 ou outro XPSMF

PC com XPSMFWIN

Protocolo SafeEthernet

HIMA

24V CC

RUN

ERROR

PROG

FORCE

FAULT

OSL

BL by HIMA HIMatrix

F35

33003434 07/2007

HIMA

HIMA

24V CC

RUN

ERROR

PROG

FORCE

FAULT

OSL

BL by HIMA HIMatrix

F3

DIO

HIMA

24V CC

RUN

ERROR

PROG

FORCE

FAULT

OSL

BL by HIMA HIMatrix

F31

HIMA

24V CC

RUN

ERROR

PROG

FORCE

FAULT

OSL

BL by HIMA HIMatrix F1

DI

24V CC

RUN

ERROR

PROG

FORCE

FAULT

OSL

BL

HIMA by HIMA HIMatrix

F2

DO

24V CC

RUN

ERROR

PROG

FORCE

FAULT

OSL

BL by HIMA HIMatrix

F30

24V CC

RUN

ERROR

PROG

FORCE

FAULT

OSL

BL

HIMA by HIMA HIMatrix

F3

AIO

61

Descrição do Equipamento

É apresentado a seguir um diagrama de ligação do cabo Ethernet:

HIMA

HIMatrix by HIMA

F31

HIMA

HIMatrix by HIMA

F31

1

62

2

HIMA

HIMatrix by HIMA

F31

HIMA

HIMatrix by HIMA

F31

3

HIMA

HIMatrix by HIMA

F31

HIMA

HIMatrix by HIMA

F31

4

HIMA by HIMA HIMatrix

F31

HIMA by HIMA HIMatrix

F31

5

HIMA

HIMatrix by HIMA

F31

HIMA

HIMatrix by HIMA

F31

6

HIMA

Legenda:

HIMatrix by HIMA

F31

HIMA

HIMatrix by HIMA

F31

HIMatrix by HIMA

F31

HIMA

Dispositivo encaixotado Ficha

Pares de fichas e distâncias dos cabos:

4

5

6

2

3

Número

1

3

4

4

2

3

Número de pares de fichas

2

Acoplamento (ficha e tomada)

Distância máxima dos cabos

100 m (328.1 ft)

100 m (328.1 ft)

100 m (328.1 ft)

100 m (328.1 ft)

100 m (328.1 ft)

100 m (328.1 ft)

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Descrição do Equipamento

Ao utilizar cabos específicos e fichas aprovadas para 100 MHz, a distância máxima do cabo é de 100 m (382.1 ft) com um máximo de seis pares de fichas. A combinação de ficha e tomada é considerada como um par.

Utilize cabos de fibra óptica com conversores para grandes distâncias.

A utilização do protocolo SafeEthernet tem as seguintes vantagens: z z z

Transferência muito rápida de pacote entre áreas de colisão

Aumento significativo de dados em modo full-duplex

A prevenção de colisões permite uma operação determinista.

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63

64

Descrição do Equipamento

LEDs

Aspectos Gerais LEDs do dispositivo I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32

LLL+ L+

24V CC

RUN

ERROR

PROG

FORCE

FAULT

OSL

BL

DO

6

7

4

5

8

1

2

3

+

S+ S+ S+ S+ S- S- S- SDO 1- 1+ 2- 2+ 3- 3+ 4- 4+ DO 5- 5+ 6- 6+ 7-7+ 8- 8+ TO 1 1 1 1 2 2 2 2

HIM atrix by HIMA

F3

DIO

16/8 01

LS+ LS+ 1 2 3 4 L- L-

DI

LS+ LS+ 5 6 7 8 L- L-

DI

LS+ LS+ 9 10 11 12 L- L-

DI

LS+ LS+ 13 14 15 16 L- L-

DI

1 10/100BaseT 2

33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72

33003434 07/2007

Descrição do Equipamento

Descrição dos

LEDs

ERROR

PROG

FORCE

A tabela seguinte descreve os comportamentos dos LEDs:

LED

Entradas Digitais 1-16

Cor cor-de-laranja

Saídas Digitais 1-8 cor-de-laranja

Saídas de impulso T1, T2 cor-de-laranja

24 V CC verde

Não aceso

RUN verde verde não aceso vermelho não aceso cor-de-laranja cor-de-laranja não aceso não aceso cor-de-laranja

Estado ligado ligado ligado

Significado

Está a ser recebido um sinal de Entrada .

Está a ser enviado um sinal de Saída .

As saídas de impulso estão activas.

ligado desligado

24 V CC voltagem de funcionamento actual sem voltagem de funcionamento ligado desligado ligado

Estado normal do PES (RUN) É executado um programa do utilizador de carregamento (não nos módulos I/O remotos). A CPU lê as entradas, processa a lógica e escreve saídas; são executados testes de comunicação e de hardware/software.

intermitente A CPU está em STOP e não está a executar qualquer programa do utilizador. Todas as saídas são repostas para um estado de segurança sem alimentação. STOP pode ser activado definindo no programa do utilizador a variável do sistema de paragem de Emergência como

TRUE ou através de um comando directo do PC. Visto quando o PLC está ligado durante aproximadamente

10s durante a verificação do sistema.

A CPU está em ERROR STOP (ver ERROR abaixo).

A CPU descobriu uma avaria no hardware da CPU e muda para o modo ERROR STOP. A CPU descobriu um erro no software do sistema operativo. A monitorização activou ERROR STOP porque o tempo do ciclo foi excedido. A CPU interrompeu a execução do programa do utilizador, concluiu todos os testes de hardware e software e foram repostas todas as saídas. A CPU só pode ser reiniciada através de um comando do PC.

desligado ligado

Não foi detectado nenhum erro.

A CPU está a ser carregada com uma nova configuração.

intermitente O Flash do ROM está a ser carregado com um novo sistema operativo.

desligado Nenhum carregamento de configuração ou do sistema operativo.

desligado ligado

FORCE não foi assinalado.

Forcing activo.

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65

Descrição do Equipamento

LED

FAULT

OSL

BL

RJ45

Cor cor-de-laranja cor-de-laranja não aceso cor-de-laranja cor-de-laranja verde amarelo

Estado ligado

Significado

Visualização de erro para Controlo da Linha. O programa do utilizador causou um erro. A configuração

PES está avariada. O carregamento de um novo sistema operativo tinha uma falha e o sistema operativo foi corrompido.

intermitente Ocorreu um erro durante o ciclo de escrita para um

Flash do ROM (durante a actualização do sistema operativo). Ocorreram um ou mais erros de I/O.

desligado Não ocorreu nenhum dos erros acima descritos. intermitente Carregador de emergência do sistema operativo está activo.

intermitente COM está no estado INIT_FAIL .

ligado operação full duplex intermitente colisão desligado operação half-duplex, sem colisão ligado ligação estabelecida intermitente actividade da interface

66

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Descrição do Equipamento

Cablagem

Cablagem

Ethernet

Elementos de

Interface

Os cabos de padrão industrial podem estar sujeitos a complicações mecânicas extremas. A comunicação do protocolo SafeEthernet mínima requer um par de cabos entrançados de Categoria 5 com uma classificação classe D, para maiores distâncias e menor probabilidade de erros, devendo ser utilizados cabos de fibra

óptica.

Os controladores comunicam a 100 Mbit/s (Fast Ethernet) e a 10 Mbit/s durante o modo full duplex. O dispositivo I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801 tem uma função automática "cross-over" incorporada no interruptor, que permite a utilização de um cabo 1:1 e um cabo cross-over.

A blindagem do par de cabos entrançados deve ser ligada à terra em ambas as extremidades. Se uma ficha RJ 45 for utilizada, esta liga automaticamente a protecção do cabo à caixa do controlador.

Ao ligar um PLC ou módulo I/O remoto através de comunicação Ethernet, são recomendados os seguintes elementos de interface: CAIXA DE TERMINAIS FL

CAT. 5 de Phoenix Contact

(R)

. Os controladores são montados numa calha de montagem EN ligada à terra. Os condutores do cabo field são ligados aos terminais de interface. Certifique-se de que a protecção do cabo também está ligada através do aliviador de tensão.

Os cabos de rede pré-fabricados são utilizados para ligar o elemento de interface e o dispositivo I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801. Se a calha estiver ligada

à terra de acordo com os padrões, é suficiente para montar o elemento de interface numa calha.

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67

Descrição do Equipamento

Cabos

Especificados

Ficha RJ45

Interruptores

Os cabos são especificados por categoria dependendo da transmissão e das propriedades de alta-frequência da seguinte forma:

6

7

4

5

2

3

Categoria

1

Especificação

até 1 MHz até 16 MHz até 20 MHz até 100 MHz até 250 MHz até 600 MHz

Não

Sim

Sim

Sim

Aprovado

Não

Não

Não

O canal, como caminho de transmissão de ponto-a-ponto, é definido da seguinte forma:

P

E

F

B

C

Classe

A

Especificação até 0,1 MHz até 1 MHz até 16 MHz até 100 MHz até 250 MHz até 600 MHz

Aprovado

Não

Não

Não

Sim

Sim

Sim

Quanto mais alta a letra, maior a procura no canal de transmissão. Para comunicação Ethernet a 100 MHz, são necessários cabos de Categoria 5 (ou superior) e, pelo menos, capacidade Classe D.

Para ligações por ficha Ethernet directa sem elementos de interface, pode utilizar fichas como a Ficha de Dados IP 20 (Harting

(R)

). Pode montar o cabo rapidamente dobrando os condutores; não são necessárias ferramentas especiais.

Para distâncias superiores a 100 m (382.1 ft) com protocolo SafeEthernet, são recomendados os interruptores de calha RS2 series (Hirschmann

(R)

) com portas de fibra óptica.

68

33003434 07/2007

Descrição do Equipamento

Endereço IP e Sistema ID

Aspectos Gerais Um rótulo transparente fornecido com o controlador pode ser utilizado para registar o endereço de IP e a ID do sistema (SRS, Sistema-Rack-Slot), seguindo a modificação:

IP_._._._SRS_._._

Valor predefinido do endereço IP: 192.168.0.99

Valor predefinido para SRS: 60000.1.0

As slots de ventilação na caixa do PLC de Segurança não podem ser cobertas com o rótulo.

Para mais informações sobre como alterar o endereço de IP e a ID do sistema, consulte o manual do Software XPSMFWIN.

Nota: Cada placa Ethernet tem um endereço Ethernet único. É um número de

48 bits: os primeiros 24 bits indicam o fabricante enquanto os últimos 24 bits são um número único para cada placa Ethernet/chip-controlador atribuído pelo fabricante. O número também tem o nome de MAC ID.

Descrição

TCP/IP

O endereço IP é um identificador de um dispositivo numa rede. Os endereços IP são números de 32 bits. Para facilitar a sua memorização, são normalmente expressos em quatro números de 8 bits (por ex., 192.168.10.1)

Os endereços IP são únicos, nenhum outro dispositivo numa rede pode ter o mesmo endereço: z O endereço IP atribuído ao PC.

z A parte do endereço IP (a máscara de sub-rede) que distingue outras redes.

Nota: O operador deverá garantir que a Ethernet utilizada na comunicação Peerto-Peer se encontra correctamente protegida contra acesso não autorizado

(por ex., de hackers). A origem e extensão das medidas a aplicar deverão ser determinadas em conjunto com as autoridades competentes.

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69

Descrição do Equipamento

SafeEthernet

Aspectos Gerais Esta secção apresenta informações sobre o protocolo SafeEthernet e o modelo

OSI.

Descrição No campo da automatização, os requisitos, como determinismo, fiabilidade, permutabilidade, extensibilidade, interoperacionalidade e segurança geral são temas centrais. Baseado em tecnologia Ethernet, SafeEthernet fornece um protocolo de transferência para transmitir dados relacionados com segurança até

RC 6 ou SIL 3. SafeEthernet implementa um mecanismo que pode detectar e reagir ao seguinte: z z z z

Corrupção de dados transmitidos

Atribuição de endereço incorrecto para mensagens (transmissor, receptor)

Sequência de dados incorrecta (repetição, perda, alteração)

Timing incorrecto (delay, echo)

SafeEthernet é baseado no Ethernet standard ou FastEthernet, de acordo com

IEEE 802.3.

A transmissão dos dados relacionados com segurança não altera a estrutura do protocolo de Ethernet standard.

De acordo com a Abordagem de Canal Preto em SafeEthernet, os "canais de transmissão insegura" (Ethernet) são utilizados e controlados por mecanismo de protocolo relacionado com segurança no transmissor e receptor. Desta forma, os componentes de rede Ethernet normais, como hubs, interruptores, routers e PCs fornecidos com interfaces de rede podem ser utilizados numa rede relacionada com segurança. A diferença significativa para Ethernet standard é o determinismo, a habilidade em tempo-real de SafeEthernet.

Um mecanismo de protocolo especial assegura um comportamento determinístico, mesmo no caso de ocorrência de falhas ou surgimento de novos participanes de comunicação. Os novos componentes são automaticamente integrados no sistema de funcionamento. Todos os componentes da rede devem ser alterados enquanto o sistema está a funcionar. Através da utilização de interruptores, os tempos de transmissão podem ser claramente definidos. Assim sendo, a Ethernet funciona em tempo-real. Uma velocidade de transferência possível até 100 Mbit/s para dados relacionados com segurança é superior à velocidade normalmente utilizada. Podem ser utilizadas linhas de cobre e cabos de fibra óptica como meios de transmissão.

A integração de intranets firmes tal como ligações à Internet pode ser efectuada com tecnologia SafeEthernet. Os termos para comunicação relacionada com segurança têm de ser considerados.

70

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Descrição do Equipamento

Consequentemente, apenas é necessária uma rede para transferência de dados seguros e não seguros. A SafeEthernet pode ser integrada em redes Ethernet existentes com perfis de rede ajustáveis. Com SafeEthernet pode configurar estruturas de sistema flexíveis para automatização descentral com tempos de reacção definidos. De acordo com os requisitos, a inteligência pode ser centralizada ou distribuída pelos participantes de uma forma descentral na rede. Não há limite para o número de participantes seguros da rede e a quantidade de dados de segurança transferidos para alcançar os tempos de reacção necessários. Um controlador central e a criação de estruturas paralelas é, então, supérflua.

A transmissão de dados standard e de segurança pode ser integrada numa rede.

Um bus de segurança separado pode ser guardado. Os interruptores do dispositivo

I/O remoto de segurança desempenham as tarefas normalmente efectuadas por interruptores de rede.

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71

Descrição do Equipamento

Parâmetros de

Operação de

Interfaces

Ethernet z z

Até COM OS versão 8.32 todas as portas Ethernet dos interruptores Ethernet integrados possuem as mesmas definições:

Autoneg/Autoneg para Modo Velocidade

Modo Controlo-Fluxo

Não são possíveis outras definições e serão rejeitadas pela PLC ao carregar uma configuração.

As interfaces Ethernet 10/100 BaseT do dispositivo têm os seguintes parâmetros:

Parâmetros de operação firme

Modo Velocidade

Modo Controlo-Fluxo

Autoneg

Autoneg

Outros dispositivos combinados com a PLC de Segurança ou dispositivo I/O remoto devem ter as seguintes definições de rede:

Definições admissíveis de outros dispositivos

Modo Velocidade Autoneg

Modo Controlo-Fluxo ou

Autoneg

Modo Velocidade

Modo Controlo-Fluxo ou

Modo Velocidade

Modo Controlo-Fluxo

Autoneg

Half Duplex

10 ou 100 Mbit/s

Half Duplex

Definições não-admissíveis de outros dispositivos

Modo Velocidade Autoneg ou 10 ou 100 Mbit/s

Modo Controlo-Fluxo Full Duplex

Até COM OS versão > 8.32 and versão Gestão Hardware XPSMFWIN > 7.56.10 cada porta Ethernet do interruptor integrado pode ser individualmente configurada:

Ver também no apêndice Esquemas de Ligação, Exemplos de Aplicação e Códigos

de Erro, p. 89.

72

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Ligações para

SafeEthernet/

Exemplos de

Rede

Descrição do Equipamento

Para a rede via protocolo SafeEthernet, os dispositivos estão equipados - dependendo do modelo – com duas ligações dispostas no painel lateral inferior da caixa. Ver exemplo de uma

Comunicação Relacionada com a Segurança, p. 60.

Os vários sistemas podem ser ligados em rede como exigido através de Ethernet

(configuração estrela ou linha). Uma unidade de programação (PC) também pode ser ligada sempre que for necessário.

Nota: Certifique-se de que não são formados quaisquer loops de rede ao ligar os sistemas conjuntamente. O sistema deve receber pacotes de dados através de um

único caminho.

Modbus TCP/IP O protocolo bus de campo escravo de série Modbus pode comunicar com o protocolo Modbus TCP/IP via interfaces Ethernet na Segurança PLC.

A comunicação Modbus padrão transfere o endereço escravo e uma soma de teste

CRC para além do código e dados de instruções. Em TCP/IP Modbus, o protocolo

TCP/IP subordinado trata desta função.

Nota: Para obter mais informações sobre o protocolo TCP/IP Modbus, pode aceder à ajuda online de XPSMFWIN.

Portas de Rede

Utilizadas para

Comunicação

Ethernet

Portas e utilização UDP

Portas UDP

8000

8001

6010

6005/6012

Utilização programação e funcionamento com XPSMFWIN configuração do I/O à distância via PLC

SafeEthernet se o TCS_DIRECT não for activado dentro da rede HH

Portas e utilização TCP

Portas TCP

502

Utilização

Modbus (pode ser alterado pelo utilizado)

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73

Descrição do Equipamento

Modelo OSI O modelo divide as funções de um protocolo numa série de camadas conhecidas como "pacote de protocolo" (por exemplo, pacote TCP/IP). As camadas inferiores estão implementadas no hardware, enquanto algumas camadas superiores são utilizadas no software. Cada uma das camadas é uma plataforma de transporte para o nível superior seguinte e está dependente do nível inferior seguinte.

A imagem seguinte é uma representação gráfica das camadas OSI:

Dados Camada

Dados

Aplicação

Processo de Rede para Aplicação

Dados

Apresentação

Representação de Dados e Codificação

Dados

Segmentos

Pacotes

Estruturas

Bits

Sessão

Comunicação Interanfitriã

Transporte

Ligações de Extremidade-para-Extremidade e

Fiabilidade

Rede

Determinação de Caminho e IP

Ligação de Dados

MAC e LLC

Física

Media, Sinal e Transmissão Binária

74

33003434 07/2007

Descrição do Equipamento

A tabela seguinte descreve as sete camadas OSI (inferior-superior):

Número Camada

Camadas Media

1

2

Camada física

Media, Sinal e Transmissão

Binária

Camada de ligação de dados

MAC e LLC

Dados

Bits

Descrição

Define todas as especificações eléctricas e físicas para os dispositivos.

3 Camada de rede

Determinação de Caminho e IP

Estruturas Proporciona os meios funcionais e de procedimento para transferir dados entre as entidades de rede e detectar e corrigir erros que possam ocorrer na camada Física.

Pacotes Proporciona os meios funcionais e de procedimento para transferir sequências de dados de tamanho variável a partir de uma fonte para um destino através de uma ou mais redes.

Camadas Anfitriãs

4 Camada de transporte

Ligações de Extremidade-para-

Extremidade e Fiabilidade

5

6

Camada de sessão

Comunicação Interanfitriã

Camada de apresentação

Representação de Dados e

Codificação

7

Segmentos Proporciona transferências transparentes de dados

Dados

Dados

Camada de aplicação

Processo de Rede para Aplicação

Dados entre utilizadores finais.

Proporciona o mecanismo para gerir a comunicação entre processos de aplicação do utilizador final.

Liberta a camada de Aplicação das diferenças sintácticas na representação de dados nos sistemas do utilizador final.

Liga directamente para e executa serviços de aplicação comum para os processos de aplicação.

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75

Descrição do Equipamento

Condições de Funcionamento

Aspectos Gerais O I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801 foi desenvolvido de acordo com os requisitos dos seguintes padrões para EMC, climatéricos e ambientais:

IEC 61131-2

IEC 61000-6-2

IEC 61000-6-4

Controladores Programáveis, Parte 2, Requisitos do Equipamento e

Testes

EMC Normas Genéricas, Parte 6-2

Norma de Emissão Geral EMC, Ambiente Industrial

Para utilizar o I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801, as seguintes condições têm de ser cumpridas:

Classe de Protecção Classe de protecção II de acordo com IEC/EN 61131-2

Poluição Grau de poluição II

Altitude

Invólucro

< 2000 m (6561.7 ft)

Norma: IP 20 Se exigido pelos padrões de aplicação relevantes (por exemplo, EN 60204, EN 954-1), o dispositivo deve ser instalado num invólucro obrigatório (por exemplo, IP 54).

Condições

Climatéricas

Os testes mais importantes e os valores limite para as condições climatéricas estão listados na seguinte tabela:

EN 61131-2

6.3.4.2

6.3.4.3

6.3.4.4

Testes Climatéricos

Temperatura de funcionamento: 0 o

C a 60 o

C (32 a 140°F)

(Limites de teste -10 o

C a +70 o

C (14°F a 158°F))

Temperatura de armazenamento: -40 o

C a 85 o

C (-40°F a 185°F)

(com bateria apenas -30 o

C (-22°F ))

Teste de resistência ao calor seco e ao frio: 70 o

C / -25 o

C

(158°F / -13°F), 96 h, alimentação EUT desligada

Alteração da temperatura, teste de resistência e imunidade:

-25 o

C / 70 o

C (-13°F / 158°F) e 0 o

C / 55 o

C (131°F), alimentação EUT desligada

Teste de resistência ao calor húmido cíclico: 25 o

C / 55 o

C

(77°F / 131°F), 95% de humidade relativa, alimentação EUT desligada

76

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Condições

Mecânicas

Descrição do Equipamento

O teste mais importante e os valores limite para as condições mecânicas são apresentados na seguinte tabela:

EN 61131-2

6.3.5.1

6.3.5.2

Testes Mecânicos

Teste de vibração, funcionamento: 5 Hz a 9 Hz / 3,5 mm,

9 Hz a 150 Hz /1 g

Teste de vibração de imunidade: 10 Hz a 150 Hz, 1 g,

EUT em funcionamento, 10 ciclos por eixo

Teste de choque de imunidade: 15 g, 11 ms, EUT em funcionamento, 2 ciclos por eixo

Condições EMC Os testes mais importantes e os valores limite para as condições EMC estão listados nas seguintes tabelas:

EN 61131-2

6.3.6.2.1 IEC/EN 61000-4-2

6.3.6.2.2 IEC/EN 61000-4-3

6.3.6.2.3 IEC/EN 61000-4-4

6.3.6.2.4 IEC/EN 61000-4-12

Teste de Imunidade ao Ruído

Teste ESD: 4 kV em contacto/ 8 kV em descarga de ar

Teste RFI (10 V/m): 26 a 1 GHz, 80% AM

Teste de explosão: 2 kV em alimentação/ 1 kV em linhas de sinal

Teste de imunidade de onda oscilatória húmida: 1kV

IEC/EN 61000-6-2

IEC/EN 61000-4-6

IEC/EN 61000-4-3

IEC/EN 61000-4-5

Teste de Imunidade ao Ruído

Modo comum da frequência de rádio: 10 V

150 kHz para 80 MHz, AM

900 MHz em pulsações

Sobretensão: 1 kV, 0,5 kV

IEC/EN 61000-6-4

EN50011 Classe A

Teste de Emissão de Ruído

Teste de emissão: radiado, conduzido

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Descrição do Equipamento

Voltagem de

Alimentação

IEC/EN 61131-2

6.3.7.1.1

6.3.7.2.1

6.3.7.4.1

6.3.7.5.1

Os testes mais importantes e os valores limite para a voltagem de alimentação do equipamento estão listados na seguinte tabela:

Verificação das Características de Alimentação CC

A alimentação deve corresponder, em alternativa, às seguintes normas: IEC 61131-2 ou

SELV (Baixa Tensão Extra de Segurança) ou PELV (Baixa Voltagem Extra de Protecção)

A fusão do dispositivo I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801 deve ser apenas efectuada de acordo com este manual.

Teste de amplitude da voltagem: 24V CC, -20% a 25% (19,2V CC a 30,0V CC)

Teste de imunidade de interrupção momentânea: CC, PS 2: 10ms

Inversão do teste de polaridade da alimentação CC

Teste de resistência da duração do backup: Teste B, 1000 h, a bateria de Lítio é utilizada para o backup.

78

33003434 07/2007

Descrição do Equipamento

Características Técnicas

Dados

Mecânicos

Fichas de Alimentação 1

Diâmetros de ligação, ligação por cabo único sem ponteira sólido 0,2 a 2,5 mm

2 flexível 0,2 a 2,5 mm

2

AWG 24-12 flexível com ponteiras (sem ponteiras plásticas) flexível com ponteira (com ponteira plástica)

0,25 a 2,5 mm

AWG 22-14

2

0,25 a 2,5 mm

2

AWG 22-14

Fichas de Alimentação 2

Diâmetros da ligação, ligações por cabos múltiplos (2 cabos máx. do mesmo diâmetro) sem ponteira sólido 0,14 a 1,5 mm

2 flexível 0,14 a 1,5 mm

2

AWG 28-16 flexível com ponteiras (sem ponteiras plásticas) flexível com ponteira (com ponteira plástica)

0,25 a 1,5 mm

AWG 22-16

2

0,25 a 0,5 mm

2

AWG 22-20

Fichas de Linha de Sinal 1

Diâmetros de ligação, ligação por cabo único sem ponteira sólido 0,14 a 1,5 mm

2 flexível 0,14 a 1,5 mm

2

AWG 28-16 flexível com ponteiras (sem ponteiras plásticas) flexível com ponteira (com ponteira plástica)

0,25 a 1,5 mm

AWG 22-16

2

0,25 a 0,5 mm

2

AWG 22-20

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Descrição do Equipamento

Fichas de Linha de Sinal 2

Diâmetros da ligação, ligações por cabos múltiplos (2 cabos máx. do mesmo diâmetro) sem ponteira sólido 0,14 a 0,5 mm

2

AWG 28-20 flexível 0,14 a 0,75 mm

2

AWG 28-18 flexível com ponteiras (sem ponteiras plásticas)

0,25 a 0,34 mm

AWG 22

2 flexível com ponteira (com ponteira plástica)

0,5 mm

2

AWG 20

Comprimento a Descarnar e Binário de Aperto

Comprimento a Descarnar

Binário de aperto

9 mm (0.35 in)

0,22 a 0,25 Nm (1.9 a 2.2 lb-in)

80

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Descrição do Equipamento

Dados Técnicos Os dados técnicos do dispositivo I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801 são apresentados nas seguintes tabelas:

Interface Ethernet

Voltagem de Funcionamento

Consumo de Corrente

Temperatura de Funcionamento

Temperatura de Armazenamento

Fusível (externo)

Bateria Sobresselente

Protecção

Dimensões Máx.

Peso

2*RJ-45, 10/100 Base T com interruptor integrado

24 VCC -15%/+20%, Wss <=15%, a partir de uma alimentação com separação protectora, em conformidade com os requisitos IEC 61131-2 máx. 11 A (com carga máxima) em UL, apenas 10 A permitidos corrente deswattada: 0,6 A

0 a 60 o

C (32 a 140°F)

-40 a +85 o

C (-40 a +185°F)

12 A (Slow blow) nenhum

IP 20 largura: 205 mm (8.07 in.) (com parafusos da caixa) altura: 114 mm (4.49 in.) (com lingueta) profundidade: 88 mm (3.46 in.) (com cavilha de aterramento)

1.3 kg (2.87 lb)

Entradas Digitais

Número de Entradas sinal 1: Consumo de Corrente de

Voltagem

16 (não isolado electricamente)

15 V a 30 VCC

2 mA @ 15 VCC sinal 0: Consumo de Corrente de

Voltagem máx. 5 VCC

Máx. 1,5 mA (1 mA @ 5 VCC)

Ponto de Comutação

Tempo de Comutação

Alimentação tipicamente 7,5 VCC

250

μ s

4 x L+ menos 4 V / 40 mA, à prova de curto-circuito, armazenado para 20 ms

2 x L+ menos 2 V / 1 A no total, à prova de curto-circuito, conforme

IEC 61131-2, não armazenado corrente: máx.. 1 A @ 60 o

C (140°F)

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81

Descrição do Equipamento

Saídas Digitais

Número de saídas

Voltagem de Saída

Saídas de 2 Pólos com

Diminuição da Voltagem

Saídas DO+ com Diminuição da

Voltagem

Saídas DO- com Diminuição da

Voltagem

Corrente de Saída por Canal em

Voltagem Nominal

8 (não isolado electricamente) comutação de 2 pólos ou

DO+ 2 A (tipo de corrente direccionada para dentro 10 A @ 2 ms)

DO- 2 A (tipo de corrente direccionada para dentro 10 A @ 2 ms)

L+ menos diminuição da voltagem (circuito L+ e L-) máx. 3 V @ 2 A máx. 1,5 V @ 2 A máx. 1,5 V @ 2 A

Corrente Total de Saída

Corrente de Fuga (com sinal 0)

Carga da Lâmpada

Carga Indutiva

Monitorização da Linha

Resposta à Sobrecarga máx. 2 A @ 40 o

C (104°F). máx. 1 A @ 60 o

C (140°F) mín. 10 mA máx. 8 A máx. 1 mA @ 2 VCC máx. 25 W máx. 500 mH quebra de linha: > 4 k

Ω curto-circuito: < 10

Ω encerramento da saída relevante com ligação cíclica.

Número de Saídas

Voltagem de Saída

Corrente de Saída

Carga Mínima

Tempo de Comutação

Resposta à Sobrecarga

Saídas de Impulso

2 (não isolado electricamente)

L+ menos 4 V aproximadamente 60 mA nenhum

100

μ s

2 x

19,2 V, corrente de curto-circuito de 60 mA @ 24 V

82

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Descrição do Equipamento

Voltagem de

Alimentação

O dispositivo I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801 é um sistema de voltagem único. A voltagem de funcionamento necessária é definida da seguinte forma, de acordo com IEC/EN 61131-2.

Voltagem de alimentação

Valor Nominal

Limites Máx. de Funcionamento Admissíveis em

Operação Contínua

Valor Máximo

Ondulação Admissível

Potencial de Referência

24 VCC, -15...+20%

18,5 VCC a 30,2 VCC (incluindo ondulação)

35 VCC para 0,1 s w < 5% com valor r.m.s. w ss

< 15% como valor de pico-a-pico

L - (pólo negativo)

É permitido ligar o potencial de referência à terra.

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83

Descrição do Equipamento

Itens Adicionais

Aspectos Gerais Esta secção lista itens adicionais que podem ser utilizados com ou ao lado do dispositivo I/O remoto de segurança XPSMF3DIO16801.

Lista de Itens

Adicionais z z z z z z

Unidade de Alimentação-24 VCC com separação protectora da alimentação:

IEC 61131-2

Gamas de produto: ABL7RE ou ABL8RP

Localização: www.telemecanique.com

Calha DIN adequada para montagem do controlador

AM1** gama de calha DIN é aceitável e pode ser encontrada em Cabos e

Acessórios de Cablagem no Catálogo Componentes de Ligação e Controlo.

Outros controladores do PLC de Segurança e IO z XPSMF60** O controlador XPSMF60 é um PES modular na caixa do sistema rack. O controlador pode incorporar até seis dos seguintes módulos (ver tabela inferior). O número de vezes que um módulo particular é utilizado no z

XPSMF60 não está restrito.

XPSMF3DIO** Módulos de Entrada e Saída Remotos. O número de entradas e saídas pode variar de acordo com o modelo.

z z

XPSMF2DO** Módulo de Saída Remota. O número de saídas varia.

XPSMF1DI1601 Módulo de Entrada Remota com 16 saídas digitais.

Módulos de Segurança Vários módulos de segurança e controladores de segurança (ver Segurança da Máquina no Guia Essencial). As funções de módulo variam entre paragem de emergência e monitorização de barreira luminosa.

Controladores Standard: Transferência de dados Não-Seguros (ver

Automatização, automatização e Controlo, Guia Essencial, 2005). Os controladores standard operam maquinaria grande e pequena. Gamas: Twido,

Micro, Premium e Quantum.

Interruptores de Dispositivos de Segurança e Actuadores: z Interruptores Magnéticos Codificados, Interruptores Limite, Alavanca Rotativa z z ou fuso, Paragens de Emergência, Interruptores de Pedal, Interruptores

Tapete

Barreiras Luminosas z z

Unidades de Controlo Bimanual

Dispositivos de Arranque do Motor

(Para mais informações, ver secção Segurança no Guia Essencial.)

84

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Descrição do Equipamento z Dispositivos de Interface Homem-Máquina (para aumentar a consciência de segurança) z z

Botões de pressão e Lâmpadas Piloto

Sinais de luz z z

Sirenes

Visores Magelis

(Ver a secção Diálogo Operador do Guia Essencial para mais informações.)

Nota: Todos os catálogos e guias estão disponíveis em http://www.telemecanique.com.

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85

Descrição do Equipamento

86

33003434 07/2007

Anexos

Tópicos

Aspectos Gerais Informação adicional que não é necessária para a compreensão da documentação.

Conteúdo deste anexo

Este anexo inclui os seguintes capítulos:

Capítulo

A

Título do capítulo

Esquemas de Ligação, Exemplos de Aplicação e Códigos de

Erro

Página

89

33003434 07/2007

87

Anexos

88

33003434 07/2007

Esquemas de Ligação, Exemplos de Aplicação e Códigos de Erro

A

Tópicos

Aspectos Gerais Este capítulo contém esquemas de ligação, exemplos de aplicação e códigos de erro.

Conteúdo deste capítulo

Este capítulo inclui os seguintes tópicos:

Tópico

Códigos de Erro

Exemplos de Cablagem

Configuração de Interfaces Ethernet

Página

90

95

98

89

33003434 07/2007

Breve descrição dos dispositivos funcionais

Códigos de Erro

Descrição dos

Códigos de Erro

Os códigos de erro listados nesta secção aparecem no ambiente de programação

XPSMFWIN.

A tabela seguinte descreve os códigos de erro das entradas digitais:

Sinal do Sistema

Módulo.SRS [ UDINT ]

Tipo do Módulo [ UINT ]

Módulo.Código Erro [ WORD ]

Código de Erro da Alimentação

DI [ WORD ]

L

DI[xx].Código de Erro [ BYTE ]

DI.Código de Erro [ WORD ]

DI[xx].Código de Erro [ BYTE ]

DI[xx].Valor [ BOOL ]

L/E

L

L

L

L

L

L

L

Significado número de slot (Slot-Prateleira-Sistema) tipo do módulo, ponto de definição:0x00E2 [226 dez

] códigos de erro do módulo

0x0000

0x0001

0x0002

0x0004

0x0010

0x0020

0x0040/

0x0080

Processamento I/O, pode estar com problemas, ver os outros códigos de erro sem processamento I/O (CPU não está em RUN) sem processamento I/O durante testes de arranque interface do fabricante em operação sem processamento I/O: configuração incorrecta sem processamento I/O: taxa de erro excedida sem processamento I/O: módulo configurado não inserido código de erro da alimentação DI no total

0x0001 erro no módulo códigos de erro dos canais únicos da alimentação DI

0x01

0x02

0x04 erro no módulo de alimentação DI alimentação desligada devido a sobrecarga erro na leitura da alimentação códigos de erro de todas as entradas digitais

0x0001

0x0002 erro na amplitude de entrada digital

Teste FTZ do teste padrão falhou códigos de erro dos canais de entradas digitais

0x01

0x10

0x80 erro no módulo de entrada digital curto-circuito do canal interrupção de linha entre saída de impulso TO e entrada de z z z impulso DI, por ex., quebra de linha interruptor de abertura

L+subvoltagem valor de entrada dos canais de entrada digital

0

1 entrada não definida entrada definida

90

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Breve descrição dos dispositivos funcionais

Sinal do Sistema

DI N.º de Canais de Impulso

[ USINT ]

L/E

E

Significado número de saídas de impulso (saídas de alimentação) as saídas de impulso não podem ser utilizadas como saídas relacionadas com segurança!

DI Alimentação[xx] [ BOOL ] E activação da alimentação DI única

1 = a alimentação do transmissor (1 A) é ligada

0 = a alimentação do transmissor (1 A) não é ligada valor predefinido 0: corrente de alimentação de 40 mA

Ranhura de Impulso DI [ UDINT ] E

0

1

2 sem saídas de impulso fornecida para o controlo de linha saída de impulso 1 fornecida para controlo de linha saída de impulso 1 e 2 fornecida para controlo de linha

DI[xx].Canal de Impulso

[ USINT ]

E slot de módulo de impulso (controlo de linha), o valor deve ser definido para 3.

canal emissor da alimentação de impulso

Atraso de Impulso DI [10E-6 s]

[ UINT ]

E

0

1

2 canal de entrada impulso do 1.º canal TO impulso do 2.º canal TO tempo de espera para controlo da linha (prova de curto-circuito)

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91

Breve descrição dos dispositivos funcionais

A tabela seguinte descreve os códigos de erro das saídas digitais:

Sinal do Sistema

Módulo.SRS [ UDINT ]

Tipo do Módulo [ UINT ]

Módulo.Código Erro [ WORD ]

DO.Código de Erro [ WORD ]

L/E

L

L

L

L

Significado número de slot (slot-prateleira-sistema) tipo de módulo, ponto de definição:0x00C4 [196 dez

] códigos de erro do módulo

0x0000

0x0001

0x0002

0x0004

0x0010

0x0020

0x0040/

0x0080

Processamento I/O, pode estar com problemas, ver os outros códigos de erro sem processamento I/O (CPU não está em RUN) sem processamento I/O durante testes de arranque interface do fabricante em operação sem processamento I/O: configuração incorrecta sem processamento I/O: taxa de erro excedida sem processamento I/O: módulo configurado não inserido códigos de erro de todas as saídas digitais

0x0001

0x0002

0x0004

0x0008

0x0010

0x0020

0x0040

0x0080

0x0100

0x0200

0x0400

0x0800

0x1000

0x2000

0x4000

0x8000 erro na amplitude de saída digital

Teste MEZ de encerramento de segurança falhou

Alimentação auxiliar de teste MEZ falhou

Teste FTZ do teste padrão falhou

Teste MEZ do teste padrão do interruptor de saída falhou

Teste MEZ do teste padrão do interruptor de saída

Teste MEZ, interrupção activa falhou via WD falhou

Teste FTZ da monitorização do período provoca um erro

Releitura FTZ do período de monitorização provoca um erro todas as saídas desligadas, corrente total excedida

Teste FTZ: 1.Temperatura limite excedida

Teste FTZ: 2.Temperatura limite excedida

Teste FTZ: monitorização de alimentação auxiliar:

1. Subvoltagem

Teste FTZ: monitorização de alimentação auxiliar:

2. Subvoltagem flip-flop da monitorização da alimentação (18 V) causa subvoltagem

Teste MEZ da monitorização do período provoca um erro

92

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Breve descrição dos dispositivos funcionais

[

Sinal do Sistema

DO[xx].+Código de Erro

DO[xx].-Código de Erro

[ WORD ]

Período DO.LSLB [

Tempo DO.LSLB [

2 pólos DO[xx]. [

DO[xx].+Valor [

DO[xx].-Valor [

DO[xx].Monitorização LSLB

BOOL ]

WORD

UINT

BOOL

BOOL

BOOL ]

]

]

]

]

DO[xx].LS monitorização com voltagem reduzida [ BOOL ]

E

L/E

L

E

E

E

E

E

E

Significado códigos de erro das saídas digitais DO+ códigos de erro das saídas digitais DO-

0x0001

0x0002

0x0004

0x0008

0x0010

0x0020

0x0040

0x0080

0x0100

0x0200 erro no módulo de saída digital saída desligada devido a sobrecarga erro na leitura da activação das saídas digitais erro na leitura do estado das saídas digitais curto-circuito o canal é desligado devido a um erro no canal DO correspondente

O díodo Zener na saída não é permitido quebra de linha

Teste MEZ dos interruptores de saída na linha DO+ provoca um erro

Teste MEZ dos interruptores de saída na linha DO- provoca um erro

Teste MEZ do interruptor de teste L- provoca um erro alimentação L+ externa em DO+

0x0400

0x0800 período no qual a monitorização LSLB é efectuada em [s], amplitude

1...100 s em passos de 1 tempo de monitorização para a monitorização LSLB em [ms], amplitude

0...50 ms em passos de 1 ms, predefinição: 0 ms parametrização se o canal utilizado tiver 2 pólos

1=o canal utilizado tem 2 pólos

0=o canal utilizado tem 1 pólo valor de saída para os canais DO (DO+), 1 pólo (valor: 0 ou 1) valor de saída para os canais DO (DO+), 2 pólos, idêntico a DO-

(valor: 0 ou 1) valor de saída para os canais DO (DO-), 1 pólo (valor: 0 ou 1) valor de saída para os canais DO (DO-), 2 pólos, idêntico a DO+

(valor: 0 ou 1) parametrização da monitorização da linha

1 = a monitorização LSLB é efectuada

0 = a monitorização LSLB não é efectuada monitorização da linha com voltagem reduzida

1 = nível reduzido da voltagem do sinal

0 = nível normal da voltagem do sinal

(o nível reduzido da voltagem do sinal só está activo com o sinal

DO[xx].LSLB Monitorização=1)

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93

Breve descrição dos dispositivos funcionais

Sinal do Sistema

DO[xx][xx].em pares [ BOOL ]

L/E

E

Significado

LSLB:

LS = curto-circuito da linha (curto-circuito)

LB = quebra de linha par da referência comum

(saídas DO- incorporadas no potencial de referência comum)

1 = par da referência comum

0 = sem par da referência comum predefinição = 0 par 1 = canal 1 [01] e canal 2 [02] par 2 = canal 3 [03] e canal 4 [04] par 3 = canal 5 [05] e canal 6 [06] par 4 = canal 7 [07] e canal 8 [08]

A tabela seguinte descreve os códigos de erro das saídas de impulso:

Sinal do Sistema

Módulo.SRS [ UDINT

Tipo do Módulo [ UINT

Módulo.Código Erro [

DO.Código de Erro [

]

]

WORD

WORD ]

]

L/E

L

L

L

L

Significado número de slot (Slot-Prateleira-Sistema) tipo de módulo, ponto de definição: 0x00D3 [21 dez

] códigos de erro do módulo

0x0000

0x0001

0x0002

0x0004

0x0010

0x0020

0x0040/

0x0080

Processamento I/O, pode estar com problemas, ver os outros códigos de erro sem processamento I/O (CPU não está em RUN) sem processamento I/O durante testes de arranque interface do fabricante em operação sem processamento I/O: configuração incorrecta sem processamento I/O: taxa de erro excedida sem processamento I/O: módulo configurado não inserido código de erro do módulo de saída de impulso completo

0x0001 erro do módulo de saída de impulso completo

DO[xx].Código de Erro [ BYTE ] L código de erro de uma única saída de impulso

0x01 erro numa única saída de impulso

DO[xx].Valor [ BOOL ] L valor de saída dos canais de saída de impulso

1 = a saída é definida

0 = a saída não é definida, sem corrente

As saídas de impulso não podem ser utilizadas como saídas relacionadas com segurança!

94

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Breve descrição dos dispositivos funcionais

Exemplos de Cablagem

Exemplo de

Cablagem de protocolo

SafeEthernet e

Ethernet

O esquema seguinte apresenta um exemplo de uma ligação em rede de Ethernet e protocolo SafeEthernet:

1

7

2

Ethernet (Modbus TCP/IP)

Ethernet (Modbus TCP/IP)

6

4

Ethernet (SafeEthernet)

5

Ethernet (SafeEthernet)

Ethernet (SafeEthernet)

Medium (protocol)

Elementos da rede

6

7

4

5

2

3

N.º

1

Elemento

Plataforma de automatização PLC Premium

Terminal Gráfico Magelis

Terminal Gráfico Magelis

PLC de Segurança XPSMF30

XPSMF 1/2/3 DIO/AIO I/ORemoto

PC

Módulo TSX ETY100 (Modbus TCP/IP)

3

5

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95

Breve descrição dos dispositivos funcionais

A aplicação acima apresenta a comunicação entre uma PLC de Segurança e uma

PLC Premium através de Ethernet (protocolo TCP/IP Modbus) e Ethernet através de protocolo SafeEthernet. A troca de informações entre a PLC de Segurança e a

PLC Premium é uma transferência de dados não segura. Os dois sistemas podem trabalhar juntamente, enviando e recebendo dados em ambas as direcções utilizando protocolo TCP/IP Modbus. Neste caso, permite a transferência de dados não seguros por Ethernet através da PLC de Segurança.

Agora, os dados de uma entrada relacionada com segurança podem controlar uma saída de segurança no sistema da PLC de Segurança e uma saída não segura através do sistema da PLC Premium. O sistema PLC pode transmitir os seus dados não seguros através de Ethernet que controla uma saída relacionada com não segurança. Isto permite ao sistema de cablagem ser utilizado para transferir dados seguros e não seguros.

96

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Exemplo de

Cablagem

Ethernet

33003434 07/2007

Breve descrição dos dispositivos funcionais

O esquema seguinte apresenta um exemplo de uma ligação em rede de protocolo

SafeEthernet e protocolos Modbus:

Modbus serial

7

8

1

2

Modbus serial field bus

Ethernet (Modbus TCP/IP)

3

6 4

5

Ethernet (SafeEthernet)

Ethernet (SafeEthernet)

Elementos da rede

6

7

4

5

8

2

3

N.º

1

Elemento

Terminal Gráfico Magelis

Plataforma de automatização "Premium"

Terminal Gráfico Magelis

PLC de Segurança XPSMF30

XPSMF 1/2/3 DIO/AIO

XPSMF ADAPT

Ligação TER ao Processador Premium

Módulo de Série Modbus TSXSCY21601

5

Medium (protocol)

A aplicação acima apresenta a combinação de um sistema PLC de Segurança e um sistema PLC Premium ligados através de serial Modbus. A troca de informações entre o sistema PLC de Segurança e o sistema PLC Premium sobre um serial

Modbus é uma transferência de dados não seguros. A comunicação permite aos dois sistemas trabalhar em conjunto. O sistema PLC pode enviar os dados não seguros para a PLC de Segurança. A PLC de Segurança pode transmitir os dados relacionados com não segurança através do protocolo Ethernet para um dos módulos I/O remotos de segurança. O módulo pode controlar uma saída relacionada com não segurança. Isto permite a utilização de uma única linha de transmissão em grandes distâncias para uma transferência de dados segura e não segura.

97

Breve descrição dos dispositivos funcionais

Configuração de Interfaces Ethernet

Definições de

Comunicação

Para configurar os parâmetros de comunicação, faça o seguinte:

Passo

1

2

3

4

Acção

Abra o separador Adicional .

Na lista de Modo de Velocidade seleccione Autoneg .

Na lista de Modo de Controlo-Fluxo seleccione Autoneg .

Seleccione a caixa de verificação Activar Definições Adicionais .

Resultado: Os parâmetros seleccionados estão activados.

Configuração

[0] HIMatrix F3 DIO 20_8 01_1

[0] HIMatrix F3 DIO 20_8 01_2

[250] Processo

[33] Modo-ABL

Modo-ABL

Protocolos

I/O Remoto

[0] HIMatrix F35

COM

Interruptor Ethernet

Configuração de porta_1

CPU

[1] DO 8 DO 8

[2] CI 2 CI 2

[3] MI 24/8 FS1000 MI 24/800

/Configuração/Modo-Abl/HIMatrix F35/COM

Definições de IP Adicional Chave de Licença

Activar Adicional ...

Tempo de Envelhecimento

ARP [s]

00

Aprendizagem MAC conservativo

Reencaminhamento IP

Modo de Velocidade Autoneg

Controlo-Fluxo Modo Autoneg

OK Cancelar Aplicar Ajuda

Nota: Os parâmetros do separador Adicional são definidos detalhadamente na ajuda online do XPSMFWIN.

98

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Definições da

Porta

Breve descrição dos dispositivos funcionais

As definições da porta do interruptor integrado podem ser parametrizadas individualmente a partir da versão 8.32 do COM OS version > e da versão 7.56.10. da

Gestão de Hardware XPSMFWIN > Utilizando o menu de contexto das definições de comunicação COM seleccione o interruptor Ethernet → Nova → configuração de porta . Um menu de configuração pode ser definido para cada porta comutada.

Definir uma configuração da porta

[0] HIMatrix F35

COM

Interruptor Ethernet

CPU

Novo

[1] DO 8 DO 8

Copiar

[2] CI 2 CI 2

Colar

Configuração da porta

[3] Selecção

Selecção

Protocolos

Imprimir...

Propriedades

Parâmetros de configuração da porta

Aplicação-Factory-V1.1

Configuração

[0] HIMatrix F3 DIO 20_8 01_1

[0] HIMatrix F3 DIO 20_8 01_2

[250] Processo

[33] Modo-ABL

Modo-ABL

Protocolos

I/O Remoto

[0] HIMatrix F35

COM

Interruptor Ethernet

Configuração de porta_1

CPU

/Configuração/Modo-Abl/HIMatrix F35/OM

Tipo

Nome

Porta

Velocidade [MBit/s]

Controlo de fluxo

Autoneg também com valores fixos

Limite

Configuração da porta

Configuração de porta_1

1

100

Full duplex

Transmissão Broadcast

OK Cancelar Aplicar Ajuda

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99

Breve descrição dos dispositivos funcionais

A seguinte tabela contém as descrições de parâmetro:

Parâmetro

Porta

Velocidade

[MBit/s]

Descrição

Número da porta, como atribuído ao dispositivo.

Nota: Só é possível 1 configuração por porta.

Amplitude do valor 1...n, dependendo do recurso

As seguintes secções estão disponíveis:

10 MBit/s velocidade de transmissão 10 MBit/s

100 MBit/s velocidade de transmissão 100 MBit/s

Autoneg (10/100) definição automática da velocidade de transmissão

A definição automática é Autoneg .

Controlo de fluxo As seguintes secções estão disponíveis:

Full duplex comunicação em ambas as direcção simultaneamente

Half duplex comunicação numa direcção

Autoneg controlo automático de comunicação

A definição automática é Autoneg .

Autoneg também com valores fixos

A Publicidade (transferência de Velocidade e propriedades de Controlo de fluxo) é efectuada com valores de parâmetro fixos. Consequentemente, outros dispositivos, cujas definições de porta são Autoneg , podem reconhecer como estão definidas as portas PLC.

Limite Limitar pacotes Multicast e/ou Broadcast emergentes.

As seguintes secções estão disponíveis:

Desligado sem limite

Transmissão Broadcast limite de Transmissão Broadcast (128 kbit/s)

Transmissão Multicast e Broadcast limite de Transmissão Multicast e Broadcast (1024 kbit/s)

A definição automática é Autoneg .

Activação de

Definições

Os parâmetros estão definidos na janela COM do ecrã de Gestão de Hardware.

Antes das alterações/definições serem activadas, o programa de aplicação tem de ser compilado utilizando o Gerador de Código e, em seguida, transferido para a(s)

PLC(s). As propriedades de comunicação podem ser alteradas no modo online utilizando o Painel de Controlo. As definições ficam activadas imediatamente, mas não são transferidas para o programa de aplicação.

100

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Glossário

D

DI

DIO

DO

A

AWG

C

CAN

CANopen

COM

CPU

Verificador de Diâmetro de Cabos Americano (diâmetro de cablagem) padrão do serial bus partilhado de transmissão múltipla

Protocolo da camada superior baseada em CAN módulo de comunicação unidade de processamento central entrada digital entrada/saída digital saída digital

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101

Glossário

E

E

EMC

Ethernet

I

IEC

L

L

L/E

LC

F

FB

FBD

FTT

FTZ escrever compatibilidade electromagnética uma ligação de rede a alta velocidade, tecnologia de rede de computador baseada numa estrutura para redes de área local (LANs), segundo a norma IEEE 802.3

field bus diagrama de bloqueio funcional falha de tempo de tolerância consultar FTT.

comissão electrotécnica internacional ler ler/escrever controlo de linha

102

33003434 07/2007

Glossário

M

MEZ

MFOT

Modbus

Modelo OSI

N

NSP consultar MFOT tempo de ocorrência multi-fault protocolo de comunicações abertas baseado na arquitectura da master/slave ou cliente/servidor modelo de interligação de sistema de abertura protocolo relacionado com não segurança

O

OLE ligação de objecto e combinação

P

PELV

PES

Profibus protocolo

SafeEthernet voltagem baixa extra protectora sistema electrónico programável

(process field bus), o tipo mais popular de fieldbus protocolo de comunicações de segurança

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103

Glossário

R

RC

S

SELV

SFC

SIL

SRS

T

TMO

W

WD

WDT classe de vigência voltagem baixa extra segurança gráfico de função sequencial nível de integridade de segurança (de acordo com IEC 61508) slot-prateleira-sistema tempo de espera monitorização tempo de monitorização

104

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A

aplicação, 27

B

botão reiniciar, 59

C

cablagem, 67 cablagem Ethernet, 67

cabos especificados, 68

calor, 20

características de curto-circuito dos canais de saída, 50

características técnicas, 79

carga actual permitida das saídas digitais,

47

circulação do ar, 17

códigos de erro, 90

comprimento a descarnar e binário de aperto, 80

comunicação, 60

Comunicação Ethernet

portas de rede utilizadas, 73

comunicação relacionada com a segurança,

60

condições climatéricas, 76 condições de funcionamento, 76

condições EMC, 77 condições mecânicas, 77

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Índice remissivo

A C configuração

Interfaces Ethernet, 98

configurações adicionais para saídas digitais, 44

controlo da linha, 29

convecção interna, 22

D

dados mecânicos, 79

dados técnicos, 81

desconexão do cabo, 48

descrição do equipamento, 55

descrição dos códigos de erro, 90

Descrição dos LEDs, 65

descrição TCP/IP, 69

diagnósticos, 50

diagrama de blocos, 28

dimensões, 12

E

elementos da caixa, 56

elementos de interface, 67

Endereço IP e sistema ID, 69

entradas digitais relacionadas com segurança, 31

estado da temperatura/temperatura de funcionamento, 23

Ethernet

configuração, 98

105

Index

exemplo de cablagem de protocolo

SafeEthernet, 95

Exemplo de cablagem Ethernet, 97

exemplos de cablagem, 95

F

ficha RJ45, 68

fichas de alimentação, 79

fichas de linha de sinal, 79, 80

função, 28

I

instalação, 14

interrupção de alimentação, 49

interruptores, 68

introdução, 10

itens adicionais, 84

L

LEDs, 64

ligações para SafeEthernet, 73

lista de itens adicionais, 84

M

manutenção, 52

Modbus TCP/IP, 73

modelo OSI, 74

monitorização da linha para saídas digitais,

39

monitorização do estado da temperatura, 46

montagem do I/O remoto, 15

P

parâmetros de operação de Interfaces

Ethernet, 72

primeira ligação à alimentação, 26 primeiro funcionamento, 26

procedimento, 14

106

R

reconfiguração para sistemas grandes, 49 reconfiguração para sistemas pequenos, 49

reparação dos módulos e dispositivos I/O remotos, 52

representação, 11

S

SafeEthernet, 70

saídas de impulso, 47

saídas digitais relacionadas com segurança,

35

substituir módulos danificados, 51

T

testar as entradas e saídas quanto à voltagem de interferência e falhas de terra,

51

U

utilizar o botão reiniciar, 59

V

vista dianteira, 11, 56

voltagem de alimentação, 78, 83

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