Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaico

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Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaico | Manualzz

90 Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos potencial entre os eletrodos seja superior a um certo valor crítico. Além isso, os eletrodos devem ser aquecidos por meio de uma corrente elétrica. Uma vez iniciada a descarga, ela poderá ser mantida com tensões menores que as de ignição, podendo-se, também, eliminar o aquecimento dos eletrodos, que se manterão na temperatura ideal, pela própria descarga elétrica que existe entre eles. Ou seja, uma vez que a lâmpada foi ligada, a descarga no gás manterá o filamento aquecido.

Nos sistemas convencionais (CA) os reatores são responsáveis por gerar tensões de partida mais elevadas e adaptar as características elétricas da lâmpada aos valores nominais da fonte de alimentação. Os dispositivos de partida (starters) ajudam a aquecer os eletrodos, no início do processo.

Para a aplicação em Sistemas Fotovoltaicos (CC) os reatores devem incluir um inversor. Lâmpadas fluorescentes necessitam de tensões mais elevadas do que 100 Volts, em corrente alternada, para funcionarem. Entretanto, pequenos Sistemas Fotovoltaicos operam em 12 ou 24 Volts em corrente contínua.

Assim, cada lâmpada tem seu próprio inversor que permite operação a partir de uma fonte CC. Os reatores/ inversores feitos para lâmpadas fluorescentes são projetados para ligá-las, bem como para gerar a tensão de operação necessária, incorporando o reator e o starter.

5.1.1.4- Lâmpadas de Vapor de Sódio de Baixa Pressão

As lâmpadas de vapor de sódio de baixa pressão também podem ser usadas em Sistemas Fotovoltaicos e possuem maior eficiência do que as fluorescentes convencionais. A composição espectral destas lâmpadas, sendo quase monocromática (luz amarela), distorce as cores. Por isso, são tipicamente usadas para iluminação de áreas externas.

As lâmpadas de vapor de sódio de baixa pressão são compostas por um tubo de descarga interno, em forma de “U”, que contém uma mistura de neônio com uma pequena quantidade de argônio de baixa pressão (responsável por facilitar a partida da lâmpada), e uma certa quantidade de sódio metálico, responsável pela emissão amarela, que será vaporizado durante o funcionamento. Nas suas extremidades, encontram-se os eletrodos recobertos com óxidos emissores de elétrons. O tubo de descarga é encerrado dentro de uma camisa externa em vácuo.

5.1.2- Aplicações

Atualmente, as principais aplicações de Sistemas Fotovoltaicos para iluminação são:

Iluminação interna em residências, escolas, postos de saúde etc.;

Iluminação externa, em postes de rua (iluminação pública);

Iluminação de placas de publicidade;

Luzes de emergência;

Sinalização marítima, aérea e terrestre.

5.1.3- Tipos Disponíveis no Mercado

Os tipos de lâmpadas incandescentes, halógenas, fluorescentes e fluorescentes compactas (tipo PL) atualmente disponíveis no mercado e adequadas à utilização em Sistemas Fotovoltaicos CC são apresentados na Tabela 5.1.3.

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